Saúde
Desigual, vacinação infantil contra Covid-19 pode levar cinco meses
O ritmo da imunização de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 enfrenta variações significativas entre as capitais brasileiras. Enquanto os registros de São Paulo indicam cobertura de 54,2% dessa faixa etária com a primeira dose, há cidades com taxas menores que 10%, apontam dados coletados pelo GLOBO com as secretarias municipais de Saúde entre quarta-feira (2) e sexta-feira (4). Segundo especialistas, a campanha total ainda pode levar cinco meses.
Ao todo, 20 capitais responderam ao levantamento. No topo, com as melhores taxas, está São Paulo, seguida de Belém (36,7%). O Rio de Janeiro vacinou cerca de 166 mil crianças, o que significa aproximadamente 29,66% do total do público de 5 a 11 anos. Entre as com piores coberturas, estão Fortaleza (8%), Teresina (3,78%) e Boa Vista (2,33%).
Além da desigualdade vacinal, o levantamento revela outro problema: as dificuldades de registro e processamento de dados as plataformas de monitoramento sanitário. Problemas para inserção de dados já rotineiros nos municípios se agravaram com o apagão que atingiu os sistemas do Ministério da Saúde, após ataques hackers em dezembro.
A situação, segundo especialistas, traz prejuízos para a gestão e o acompanhamento da imunização de crianças no Brasil, necessário para traçar estratégias que agilizem o processo.
“Até hoje, alguns municípios do Norte, como em Roraima e no Pará, têm 7% de vacinação contra a Covid-19 (registrados) na primeira dose. É claro que está errado. Nenhuma cidade vacinaria só 7%, 10%, 20% com uma dose. Há uma insuficiência crônica de aporte de dados aos sistemas do ministério”, diz o presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.
Represamento
Há a previsão de que o represamento de informações em função dos ataques reverbere até meados de fevereiro. Entre as capitais com suspeita de distorções está Teresina, onde dados oficiais apontam que uma parcela de 3,78% da faixa de 5 a 11 anos foi vacinada. O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, porém, defende que a cobertura na cidade é de cerca de 20%.
“O Ministério da Saúde ainda está com problemas no cadastro dos dados, mas estamos tocando a campanha e registrando em sistema próprio. Depois, quando o do governo federal normalizar, vamos ter que digitar tudo de novo. Digitar, mesmo”, enfatiza Albuquerque, ressaltando o trabalho manual criado pelas falhas.
O estado de Roraima, ao explicar os dados dos municípios, como Boa Vista, também indicou a possibilidade de inconsistência nas informações, atribuindo à instabilidade nos sistemas.
Macapá, por sua vez, informou que “ainda está alimentando a plataforma nacional com o quantitativo de doses aplicadas no público infantil”, mas forneceu a cobertura vacinal registrada em sistema próprio.
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Dados do consórcio de imprensa do qual O GLOBO faz parte mostram que pelo menos 2.659.814 crianças de 5 a 11 anos tomaram a primeira dose até sexta-feira, o que equivale a 13% da população na faixa etária.
Mantendo o atual ritmo de 1% de vacinação a cada 1,5 dia, o coordenador na Rede Análise Covid-19 Isaac Schrarstzhaupt prevê que o Brasil deve alcançar 100% das crianças imunizadas com a primeira dose daqui a 139 dias, ou quase cinco meses. A projeção considera 17 de janeiro como o marco inicial.
“É super importante ressaltar que o ritmo nunca se mantém, principalmente se a vacinação é voluntária e não compulsória”, pondera o analista de dados. “Se houver mais hesitação [dos pais ou responsáveis], pode ter mais dificuldade”.
O avanço em São Paulo, para Melissa Pamieri, médica da vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, deve-se à aplicação em toda a faixa etária, sem escalonamento, e também ao uso da CoronaVac. O estado comprou 5 milhões de doses do imunizante do Instituto Butantan.
Das capitas ouvidas pelo GLOBO, só Fortaleza e Porto Velho aplicam unicamente Pfizer nesse público. Outras 16 também disponibilizam a CoronaVac como opção, que pode ser usada na faixa entre 6 e 17 anos. O restante não respondeu ou não informou quais imunizantes utiliza.
Abordagens
Diferentes estratégias vêm sendo tomadas para a vacinação infantil nas capitais. Há cidades que implementaram aplicação nas escolas, como Belo Horizonte e Campo Grande. Outras abriram as unidades aos fins de semana. Algumas fazem agendamento para vacinar gradualmente, por idade e prioridades.
Segundo o Ministério da Saúde, 9,3 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para crianças já foram enviadas aos estados e ao Distrito Federal. Desse total, são 6 milhões de Pfizer e 3,3 milhões de CoronaVac. A pasta não respondeu aos questionamentos sobre possíveis instabilidades nos sistemas de notificação.
Procuradas, as capitais Aracaju (SE), Goiânia (GO), Florianópolis (SC), Vitória (ES), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e Maceió (AL) não se manifestaram até o fechamento da reportagem.
Saúde
HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES
Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.
No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.
“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Saúde
Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete
Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade
A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.
Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.
No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.
A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.
A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
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