Pets
Ratos são ótimos como pets e bem diferentes do que se pensa; entenda
Os ratos são geralmente vistos com maus olhos por grande parte das pessoas, que reconhecem os pequenos roedores apenas como pragas, sendo animais que vivem na sujeira e que transmitem doenças.
Parte dessa má fama dos ratos vem de acontecimentos históricos, como a Peste Negra que se deu na Europa, durante o século 14, e que foi atribuída aos ratos como os grandes responsáveis pela proliferação da doença. Mas estudos já demonstraram que não foi bem assim que aconteceu.
O verdadeiro transmissor da doença que causou a morte de um terço da população se deve a uma combinação de fatores, como parasitas como pulgas e piolhos, além da falta de higiene básica – eis a importância de lavar bem as mãos antes de comer.
Os ratos de rua, hoje transmissores de doenças, como a leptospirose, vivem em esgotos e na sujeira, o que causa aversão à maioria das pessoas, mas talvez fosse a hora de pensar bem antes de jogar lixo na rua, afinal, esses roedores vivem na sujeira produzida pelos próprios seres humanos.
Contudo, quando o assunto são os ratos como animais de estimação, a ideia não é que se adote um animal de rua, como se faz com cães e gatos, mas sim de animais que se encontram em pet shops e lojas especializadas, popularmente conhecidos como “ratos de laboratório”.
A história dos ratos como animais de estimação
Por mais que ainda pareça uma ideia bem estranha, ratos como pets já são bem comuns em muitos lugares há muitos anos. No século 18 os ratinhos vinham sendo domesticados, embora, como indicam os registros da época, esses pequenos animais eram usados em “esportes” conhecidos como rat-baiting, que causava a morte de muitos deles.
Já no século 19 a fama dos ratos como pets ganhou ainda mais força. No ano de 1976 foi fundada na Inglaterra a National Fancy Rat Society (NFRS), com o objetivo de reunir entusiastas e criadores de ratos e promover os pequenos roedores como animais de estimação.
Ter um rato como pet
É importante lembrar que os ratos e os hamsters são animais diferentes, mas com características semelhantes. Os ratos são animais companheiros, muito sociáveis e brincalhões e muito raramente vão demonstrar qualquer tipo de agressividade. Tendo os devidos cuidados, por serem muito pequenos, são animais ideais para crianças.
Os ratinhos são também animais muito inteligentes e podem ser adestrados, com alguma paciência, o tutor de um rato pode ensinar ao animalzinho alguns truques divertidos. Esses animais são muito amorosos e se tornam muito apegados aos membros da família.
Por serem bem pequenos, os ratos demandam menos cuidados que um cachorro ou um gato e precisam de muito menos espaço para viver, mas está longe de significar que o tutor de um rato não precisa ser responsável. Esses animais precisam de alimentos adequados, água fresca sempre a disposição e, justamente por serem bem inteligentes, precisam de estímulos físicos e mentais diariamente – ou seja, brinquedos e interação com o tutor.
Outro ponto a ser considerado é que o rato é uma animal gregário, ou seja, vive muito melhor em companhia e o ideal é que se tenha ao menos dois, para que não se sintam sozinhos e tenham com quem brincar quando o tutor não estiver por perto.
O mais indicado é que sejam duas fêmeas. No caso dos machos, não haverá problemas caso sejam de uma mesma ninhada, caso contrário o melhor é evitar, para que não haja brigas entre eles. Machos e fêmeas juntos também não é indicado, a menos que ter filhotinhos em casa não seja um problema.
Os cuidados com um rato de estimação
Os ratos são pequenos e demandam menos trabalho, mas não dispensam uma boa dose de responsabilidade. A gaiola de um rato deve ser consideravelmente grande e adaptada às necessidades do pet. O animal precisa ter com o que interagir e locais onde possa se esconder para descansar.
Como são animais que são essencialmente presas na natureza, o instinto de sobrevivência desses roedores é alto e eles se sentem mais seguros quando podem descansar em um local fechado e coberto, mesmo em ambiente doméstico.
Para a gaiola, é importante ter também substratos de boa qualidade, para facilitar a limpeza dos dejetos e evitar a produção de poeiras que podem causar problemas respiratórios ao pet. Falando em limpeza, os ratos – ao contrário do que se pensa – são muito preocupados com a própria higiene e gostam de viver em um ambiente bem organizado. Assim como os gatos, os ratos estão sempre se limpando e não gostam de um ambiente sujo.
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Realizar a higienização da gaiola de forma periódica é muito importante (ao menos uma vez por semana), a sujeira pode estressar o animal e facilita a contaminação por possíveis doenças – na mesma probabilidade que se acontece também com cães e gatos.
A gaiola precisa estar em um ambiente fresco e arejado, mas livre de correntes de ar, como ventiladores e ar condicionado, assim como não deve ficar exposta ao sol.
Os ratos também não devem passar todo o tempo trancados dentro das gaiolas e precisam ter um tempo para entrar e sair livremente, portanto, o tutor deve ter muito cuidado com o espaço onde esses pets vão circular, como móveis com frestas onde eles possam entrar e se prender, e fios elétricos que eles possam vir a roer.
Cuidados com a alimentação e com os dentes
Uma alimentação balanceada e nutritiva é fundamental para que os animais de estimação vivam com saúde – lembrando que ratos também precisam fazer uma visita ao médico veterinário de vez em quando – e felizes.
Assim como outros roedores, os dentes dos ratos estão em constante crescimento, por isso a necessidade de estarem sempre roendo algum objeto, ou mesmo com alimentos que façam esse desgaste naturalmente. A maioria dos problemas de saúde dos roedores está relacionado aos dentes que, caso não sejam desgastados corretamente, os animais vão sentir muitas dores, causando má digestão e até a impossibilidade de ingerir alimentos.
A alimentação dos ratos deve ser baseada em rações indicadas para roedores, mas também podem ser oferecidos alimentos naturais, como frutas descascadas e legumes, como tomates, espinafres, cenoura e abobrinha. Cereais e sementes também podem fazer parte da dieta, como arroz, pães e outras massas.
Proteína animal, como ovos cozidos, frango e queijo sem lactose também podem alegrar a vida do roedor. Os vegetais devem ser sempre oferecidos crus e frescos, assim como a proteína animal deve estar cozida, mas sem a presença de temperos, como sal, óleo, açúcar, entre outros aditivos.
Comida e água devem estar sempre frescas e ao alcance dos animais sempre que eles quiserem. Lembrando que, antes de oferecer qualquer alimentação variada ao rato de estimação, o tutor deve pedir a orientação de um especialista veterinário.
Algumas espécies de ratos domésticos
Twister
Também conhecido como Twister Dumbo, ou apenas Rato Dumbo, este é um dos mais comuns, conta com uma pelagem curta, cauda longa e pode chegar a até 30 cm. São animais divertidos e muito interativos.
Gerbil
Também conhecidos por Gerbo, ou Esquilo-da-Mongólia, esse ratinho pode chegar a até 15 cm. Originais da Ásia, como o nome indica, são dóceis e divertidos. Têm como característica olhos grandes e brilhantes.
Wistar
O conhecido Rato Branco, ou “rato de laboratório”. O nome vem de Wistar Institute of Psichology and Biology, local onde foi criado, na Universidade da Pensilvânia. Esse é um animal de hábitos noturnos e pode passar parte do dia dormindo. É uma variedade da Rattus norwegicus, ou rato-castanho. Esse ratinho inspirou a criação da animação “Pinky e o Cérebro”.
Camundongo
Comuns da Europa e da Ásia, costuma ser confundido com o Rattus norwegicus, mas tem o nome científico de Mus Musculus. São menores, não passando dos 10 cm e, apesar das semelhanças, não são parentes tão próximos. Assim como o Wistar, o camundongo tem a sua versão albina, conhecida como Swiss. Foi criada pela CarWorth Farm, na Universidade Rockefeller.
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Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo
Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.
Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.
Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz, alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.
“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.
O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.
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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.
Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.
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Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes
Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.
Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.
Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.
Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.
Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até mudança na posição de dormir.
“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.
Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.
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Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.
Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.
“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.
Mais conforto ao medicar os pets
Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.
“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.
- Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
- Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
- Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.
“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.
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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’
Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.
Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.
A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.
“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.
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