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Estudo afirma que fungos podem causar avanço do câncer de pâncreas


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Câncer de Pâncreas
Reprodução: commons

Câncer de Pâncreas

Estudo publicado na quinta-feira, na revista Cancer Cell, mostrou que um mecanismo surpreendente está por trás do rápido crescimento do câncer de pâncreas: fungos.

De acordo com pesquisadores do Roswell Park Comprehensive Cancer Center, nos Estados Unidos, a descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos para esta doença altamente agressiva e resistente às terapias.

“Um pâncreas saudável é tipicamente estéril, com a notável exceção da pancreatite. Este é um dos primeiros estudos a mostrar a presença de um fungo dentro de um tumor”, diz em comunicado o autor sênior do estudo Prasenjit Dey, do Departamento de Imunologia do Roswell Park.

O adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC) é o principal tipo de câncer pâncreas, representando mais de 90% de todos os casos da doença. Esse tipo de tumor é agressivo e praticamente incurável já que os medicamentos quimioterápicos atualmente disponíveis geralmente não conseguem penetrar no estroma denso que envolve esses tumores.

Uma marca registrada do câncer ductal de pâncreas é a mutação do gene Kras, que inicia a formação de tumores e impulsiona a progressão da doença. Em um estudo anterior, a equipe do Roswell Park Comprehensive Cancer Center descobriu que uma mutação específica desse gene, chamada KrasG12D, desencadeia a produção e liberação da proteína interleucina-33 (IL-33), que por sua vez estimula o crescimento do tumor.

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No novo estudo, os pesquisadores queriam confirmar se a remoção genética da IL-33 diminuiria a carga tumoral, prologando a sobrevida. Esse objetivo foi alcançado. Surpreendentemente, eles também descobriram que a proliferação de dois fungos está associada a essa liberação da IL-33 e, portanto, ao crescimento do tumor.

“Os dois tipos de fungos identificados neste estudo foram o Malassezia e Alternaria, que provavelmente invadem o pâncreas a partir do duodeno e promovem progressão do tumor”, diz o endocrinologista Antonio Carlos do Nascimento, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).

Testes laboratoriais realizados em seguida mostraram que o tratamento antifúngico diminuiu significativamente a progressão desse tipo de câncer. Para Nascimento, isso abre uma grande perspectiva na condução futura desse tipo de tumor pancreático.

“Embora a ligação definitiva entre os componentes fúngicos e a secreção de IL-33 ainda não tenha sido definida, nosso estudo sugere que o tratamento antifúngico, combinado com quimioterapia ou imunoterapia para reduzir ou eliminar a IL-33 em tumores”, conclui Dey.

A próxima etapa consiste em avaliar a eficácia de um tratamento que combina justamente um antifúngico com um imunoterápico em pacientes com a doença.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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