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IPPA/CEPEA: Desvalorizações de grãos e pecuária pressionam IPPA/Cepea no último trimestre de 2021


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Cepea, 3/02/2022 – No último trimestre de 2021 o IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) recuou 1,1%, em termos reais, frente ao trimestre imediatamente anterior. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, esse cenário esteve atrelado às quedas observadas para o IPPA-Grãos e para o IPPA-Pecuária, de 2,9% e de 5,6%, respectivamente. 

No caso do IPPA-Grãos/Cepea, a baixa se deve às desvalorizações registradas para o arroz (-11,5%), milho (-9,8%) e soja (-1,4%), também entre o terceiro e o quarto trimestres de 2021. Quanto ao IPPA-Pecuária/Cepea, as quedas nos preços da arroba bovina (-5,8%), do frango (-7,2%), do leite (-6,6%) e dos ovos (-6,4%) que influenciaram o resultado.

Por outro lado, o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea avançou 8,8% entre o terceiro e o quarto trimestres de 2021, reflexo das fortes altas registradas para a batata (21,7%), tomate (19,4%), banana (7,9%) e uva (35,6%). O IPPA-Cana e Café/Cepea, por sua vez, avançou 13,3%, impulsionado sobretudo pela valorização do café (31,3%), já que o aumento na cana ocorreu em menor intensidade (7,0%).

2021 x 2020 – De janeiro a dezembro de 2021, o IPPA/Cepea avançou 4,5% em comparação a 2020. Neste caso, o resultado esteve atrelado aos aumentos observados para o IPPA-Grãos/Cepea, de expressivos 10,0%, e para o IPPA-Cana e Café/Cepea, de fortes 14,1%. Ressalta-se que, no grupo de grãos, o Índice foi impulsionado pelas significativas valorizações do algodão (27,2%), do milho (16,9%) e da soja (8,0%) no ano passado. No caso do segundo grupo, o café foi o maior responsável pelo avanço do índice, já que o preço do produto subiu mais de 30% em 2021 frente a 2020.

Já o IPPA-Pecuária/Cepea recuou 3% de 2020 para 2021 e o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea, fortes 18%.

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o IPPA/Cepea aqui e por meio da Comunicação Cepea, com o prof. Geraldo Barros e a pesquisadora Nicole Rennó: [email protected]

Fonte: CEPEA

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Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas

Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.

O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.

A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.

A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.

O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.

Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.

A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.

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China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS

A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.

“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.

O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.

Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.

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Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz

Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.

A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.

De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.

“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.

Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.

 

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