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Rio: apenas 39% das crianças foram vacinadas contra a Covid-19


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vacina infantil
Reprodução: pixabay

vacina infantil

A campanha de  vacinação infantil contra a Covid-19 na cidade do Rio chama atenção pela baixa adesão, e não é à toa. Apenas 39% das crianças de 8 a 11 anos receberam a vacina nos últimos dias, de acordo com a Secretaria municipal de Saúde (SMS).

O grupo corresponde às idades que foram contempladas pela força-tarefa de imunização de crianças de 5 a 11 anos antes que ela fosse suspensa nesta terça-feira por falta de doses.

“É uma cobertura (vacinal) insuficiente. A vacina contra a Covid-19 tem a mais baixa adesão entre todas as campanhas de imunização infantil”, diz o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Ele atribui o fato aos recentes posicionamentos do Ministério da Saúde no sentido de jogar dúvidas sobre a segurança e a eficácia da vacina em crianças.

“Isso é o ministério fazendo campanha contra, sugerindo falsos efeitos adversos da vacina. Nosso trabalho é conscientizar os pais de que a vacina é segura e necessária para as crianças, para prevenir casos graves e mortes”, pontua o secretário.

A mais recente investida da Saúde contra a imunização de crianças foi uma nota técnica, publicada na semana passada, que enumerava argumentos jurídicos em defesa da tese de que a vacinação infantil não é obrigatória, como informou a coluna da Malu Gaspar. 

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O documento contradiz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), segundo o qual “é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”.

Antes disso, a pasta já tinha realizado outros movimentos para descredibilizar a imunização infantil, cuja segurança foi verificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as prinicipais agências reguladoras do mundo. Um deles foi a convocação de uma audiência pública para discutir a liberação das doses pediátricas da Pfizer para a população em geral.

Campanha volta na sexta

A campanha de vacinação contra a Covid-19 no Rio, suspensa nesta terça-feira por falta de doses, será retomada na sexta-feira, após a chegada de novas remessas. Na data, serão imunizadas crianças de 6 e 7 anos. A informação é do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

A cidade deve receber um carregamento de 100 mil doses da CoronaVac destinadas à imunização das crianças na quinta-feira pela manhã. Os lotes fazem parte de uma remessa que será enviada pelo Ministério da Saúde à Secretaria de Estado de Saúde (SES) na quarta-feira, informa Soranz. A distribuição aos municípios ocorrerá no dia seguinte.

Segundo o secretário, outras 33 mil doses pediátricas da vacina da Pfizer devem chegar ao município na própria sexta-feira.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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