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Podcast faz ataques machistas e racistas às princesas da Disney


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Além de atacarem personagens de pele escura o programa também defendeu o voto para apenas quem
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Além de atacarem personagens de pele escura o programa também defendeu o voto para apenas quem “paga boleto”

“Feminismo e  princesas da Disney” foi o tema do podcast Red Pill da produtora de extrema direita Brasil Paralelo. Publicado no começo do mês, o programa causou revolta na internet, devido as falas racistas,  gordofóbicos, machistas e  elitistas dos participantes. 

De acordo com as inflenciadoras Mariana Brito e Pietra Bertolazzi, convidadas do podcast, juntamente com os apresentadores Guilherme Freire e Marcos Ruppelt, existe uma conspiração feminista da Disney para destruir os valores familiares pois nem todas as  novas princesas fazem par com príncipes. 

Mesmo que os mais recentes desenhos da produtora sejam sobre temas relacionados às relações familiares, como “Frozen” que trabalha o amor entre irmãs e “Encant”o que debate a união e os traumas dentro de uma família. Segundo os participantes, os valores da família estão fundamentados na companhia masculina. Sendo a submissão a grande expressão de feminilidade.

“Se você não tem a princesa você perde a feminilidade e a submissão. Hoje a gente tem as feministas convencendo todo mundo de que submissão é algo ruim e não é. Porque submissão significa que você sabe o teu papel na hierarquia do casamento então você tem um papel igualmente importante de outra forma”, afirma uma delas. “Manter uma princesa da Disney é manter um resgate à nossa natureza: a mulher feminina”, completa outra. 

Outra questão que gerou a indignação dos influenciadores é o fato de cada vez mais ter personagens não brancos nas produções da Disney. Eles também se manifestaram o quanto consideram contraditório existir uma sereia negra. Além da Moana, personagem indígena, ser feia e gorda demais para ser uma princesa.

“Agora querem colocar uma Pequena Sereia negra, lembra dessa? Eu acho que isso vem muito desse feminismo interseccional, fez uma narrativa. A pequena sereia, toda bonitinha, feminista? Então, não tem andado muito certo aqui porque o mundo continua do mesmo jeito? Agora pegar e, vamos usar a partir desse feminismo interseccional, vamos fazer uma outra pauta aqui para o filme. Vamos agora colocar uma uma pequena sereia negra aqui. É uma contradição, né? Se você for parar pesquisar, a Pequena Sereia, que é dinamarquesa. Ela é ruiva, né? […] é a lacração, né?”, afirma uma das participantes do podcast.

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As pessoas gordas também não escaparam dos ataques, em comentários gordofóbicos, Mariana Brito e Pietra Bertolazzi falam como em suas visões  a ideia de achar pessoas gordas bonitas é algo absurdo.

“A gente está sendo induzido agora queria achar que ser gordo é bonito. Não estou falando gordinho, estou falando de obesidade. Que pode ser saudável e ser obeso. Que pode ser bonito você ser feio”, disse uma delas.

Ainda para completar, os apresentadores defenderam que só deveria ter o direito a voto pessoas com poder aquisitivo, como  “solução” para  a democracia brasileira.

 “A democracia do Brasil tem uma solução: só vota quem paga o boleto. Vários caras não se elegeriam”, afirma o apresentador do podcast. “Cara, eu restringiria um pouco mais: quem paga um darf. Boleto qualquer um paga”, completa uma das convidadas.

Fonte: IG Mulher

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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres

A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar

Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.

A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).

Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.

“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.

O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.

Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.

Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.

 

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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista

Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe

Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social

Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.

A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.

O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.

 

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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