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Alterações na libido: veja o que pode estar afetando seu tesão


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A falta de libido pode ter diversas influências como saúde mental, alimentação e remédios
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A falta de libido pode ter diversas influências como saúde mental, alimentação e remédios

Ultimamente você vem sentido diminuição ou ausência completa de vontade fazer sexo ou mesmo de se tocar? Saiba que você não está só.  A falta de libido pode acontecer por uso de medicamentos e também questões psicológicas. Durante a pandemia, o estresse do distanciamento social, as mudanças na rotina e a sobrecarga de trabalho contribuíram para que muitas mulheres perdessem o tesão ou sentirem o desejo sexual diminuir drasticamente.

Segundo a ginecologista Lilian Fiorelli, o uso de medicamentos é uma das causas mais comuns de alterações na libido. Isso pode ocorrer tanto com o uso de medicamentos hormonais – como os contraceptivos orais, implantes ou anticoncepcionais injetáveis – quanto com outros medicamentos de uso contínuo, como antidepressivos e ansiolíticos.  

A sexóloga Débora Pádua diz que quem usa anticoncepcional e percebeu essa diminuição na libdo deve conversar com sua ginecologista para pedir uma alteração no medicamento. Hoje existem vários tipos de anticoncepcionais e é possível optar por um que não cause esse efeito.

Pádua diz que especialmente durante a pandemia, muitas pessoas tiveram crises de pânico e começaram a tomar medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos, o que pode ter causado essa interferência na atividade sexual . Em 2020, um levantamento feito pelas empresas Wonderboom, Huma e Maré apontaram que cinco em cada 10 entrevistados não conseguiam manter relações sexuais na pandemia.

“São medicamentos de uso contínuo. Às vezes a pessoa já usa há tanto tempo que nem sabe mais como é o próprio desejo. Vale a investigação”, afirma. Fiorelli conta também que medicamentos para a pressão e também dermatológicos influenciam na diminuição do desejo sexual.

Aspectos psicológicos

As especialistas dizem que além dos medicamentos, fatores de ordem psicológica também podem alterar a libido, como relacionamentos abusivos e traumas sexuais.

“O desejo sexual está na cabeça, nas experiências, na autoestima, na sua vontade e relacionamento com o parceiro. Tem muito da parte psiquiátrica no desejo sexual e, por isso, neurotransmissores também vão influir. Muitas alterações de seretonina que são neurotransmissores da nossa satisfação também pode interferir no desejo sexual”, conta Fiorelli.

A falta de sono também é um grande vilão da libido, como explicam as especialistas a ginecologista. Segundo Fiorelli, ele aumenta o hormônio do cortisol, que é ligado ao estresse. Isso tira as energias e deixa a pessoa sempre em alerta, com pouca produtividade. 

“Uma pessoa que não dorme bem não vai conseguir descansar, consequentemente vai passando os dias e ela vai ficando cada vez mais agitada com aquilo. Ela não quer ter relação sexual, a hora que ela deita na cama, ela tem o desejo de dormir, mas não necessariamente fica satisfeita. Isso consequentemente acaba interferindo no desejo sexual. O sono faz total diferença na nossa vida e também no sexo”, explica Pádua. 

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A sexóloga diz que funcionamento do intestino é outro fator de alteração e que as pessoas não falam muito. O mau funcionamento do órgão causa inchaço e gases, causando a sensação de mal-estar. 

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Exercício físico e alimentação ajudam no aumento do desejo sexual

Além dos medicamentos e saúde mental, a falta de exercício e alimentação também colaboram para a diminuição da libido. As especialistas explicam que isso está ligado à autoestima. Se a pessoa se sente bem, faz exercício, está feliz, tem a liberação de endorfina que gera o bem-estar, ela se sente mais atraente e o desejo aumenta. 

Na alimentação, alguns alimentos também geram mais conforto para o corpo e autoestima. “Verduras, frutas, legumes, tem uma matéria-prima para a formação do hormônio e com isso, ele não fica em falta. Se você não tem essa matéria-prima, como o seu corpo vai produzir esse hormônio? A matéria está nos alimentos como carne branca, oleaginosas, cereais”, conta Fiorelli. 

O perigo, de acordo com a ginecologista, mora na carne vermelha, embutidos e fast foods, que o processo inflamatório é maior. Essa parte influencia na disposição do dia a dia, tanto para as atividades físicas quanto para as sexuais. 

Como recuperar ou aumentar a libido 

Como citado antes, os exercícios e alimentação podem ajudar a  reconquistar a libido perdida. Fiorelli ressalta que a libido também vai além do sexo e se encaixa na vontade de viver, na sexualidade do dia a dia, no prazer de se amar. Todas essas questões influenciam. Quanto menos se estressar e mais conviver bem com os amigos e também os parceiros amorosos, mais a libido aumenta. 

Fiorelli conta que não existe nenhuma pílula específica para melhorar a libido, já que a causa é multifatorial. Em casos de questões psicológicas, especialmente como traumas e até repreensão familiar quanto a sexualidade, visitar um psicólogo também é uma solução. “O que existe é um tratamento personalizado. Saber exatamente qual é a causa dessa diminuição da libido, que muito provavelmente tem a ver com outras questões não relacionadas à parte sexual. Às vezes precisa de uma terapia ou tratamentos hormonais”, afirma.

Pádua também detalha que algo que pode aumentar o apetite sexual é tentar coisas diferentes na hora da transa. “O uso de algum acessório, de vibrador, assistir a filmes eróticos, seriados que sejam mais eróticos ou até mesmo comédias românticas, acabam funcionando bastante. Essa mulher precisa perceber o que liga o botão de ‘start’ nela”, conta. 

A sexóloga indica também que a pessoa se permita se tocar para que esse desejo aconteça e ressalta que essa permissão para iniciar o sexo faz muita diferença. “Lembrando que essas mulheres precisam de cerca de vinte minutos de preliminares para ficarem realmente bem excitadas para uma boa relação sexual”, completa. 

Fiorelli completa indicando que em caso de investigação com especialistas, é melhor optar por um ginecologista com especialização em sexualidade, um sexólogo. Dessa forma, ele não verá apenas a parte psíquica, como também a parte física. Ela ressalta que geralmente, esse processo envolve um psicólogo e também fisioterapeuta — que ajudará em questões relacionadas a dor — juntamente com esse médico, dependendo da forma do tratamento.

Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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