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Secretaria Municipal da Saúde faz audiência de conciliação com Simesp


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Secretaria Municipal da Saúde realiza audiência de conciliação com Sindicato dos Médicos
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Secretaria Municipal da Saúde realiza audiência de conciliação com Sindicato dos Médicos

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizou, na tarde dessa quinta-feira (27), uma audiência de conciliação com o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) . Entre as pautas debatidas estão as reivindicações do sindicato relativas aos profissionais médicos da rede da atenção básica de saúde que atuam na linha de frente no combate à Covid-19 nas unidades de saúde da capital.

Presidiu a audiência o vice-presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Guilherme Gonçalves Strenger. Como representantes da SMS, participaram o secretário-adjunto, Luiz Carlos Zamarco, a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Sabino, e o chefe de gabinete, Armando Luís Palmieri. Também estiveram presentes o presidente do Simesp, Victor Vilela Dourado, e o advogado do sindicato.

Na audiência, foram apresentadas as pautas reivindicadas pelo Simesp e produzido um termo de acordo, que está pendente para aprovação junto ao sindicato que, organizou assembleia coletiva na noite de ontem (27) para avaliação das propostas. Independentemente dessa aprovação, a SMS já adotará de maneira imediata as medidas que visam a melhoraria dos serviços de saúde prestados à população e à valorização dos profissionais de saúde. Foi acordado o pagamento de horas extras para os servidores e profissionais que trabalham junto às Organizações Sociais de Saúde (OSSs), além da contratação de 1.539 médicos pelas OSSs e a criação de uma mesa de negociação para discussão de diferenças salariais existentes entre os contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e profissionais contratados pelo regime de pessoa jurídica.

A rede municipal de Saúde, atualmente, conta com 22.647 médicos. No início de janeiro, a Pasta autorizou todas as organizações parceiras a contratarem 700 profissionais de saúde, inclusive médicos, para atender a demanda nas unidades de Atenção Básica, a critério das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs). Além disso, 280 profissionais já foram contratados no mês de dezembro para auxiliar no atendimento à população. As OSSs também estão autorizadas a comprar medicamentos e insumos de forma emergencial.

Na primeira quinzena de janeiro, a SMS ampliou o horário de funcionamento de 39 unidades. Parte desses equipamentos passou a funcionar 24h (33 AMAs/UBSs Integradas) e outras tiveram o horário ampliado permanecendo abertas até as 22h (seis AMAs). Também foram montadas 23 tendas para acolher a população nas unidades do município. Com essa ampliação, a capital consegue atender 60 mil pessoas por dia.

A SMS destaca que, no último dia 17, o prefeito Ricardo Nunes, em reunião com o secretário municipal de saúde, Edson Aparecido, autorizou que o pagamento de 100% do banco de horas acumuladas até 31 de dezembro do ano passado seja efetuado ainda neste mês, junto com os salários de janeiro. Além disso, a partir de agora, todas as horas extras e plantões extras serão pagos dentro da folha de pagamento do respectivo mês, inclusive para os servidores.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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