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Hidrolipo: veja as orientações para um procedimento seguro


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Rosimery e o marido, Alcimar Dario
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Rosimery e o marido, Alcimar Dario

A morte da comerciante Rosimery de Freitas, de 50 anos, após um cirurgia de hidrolipo , na última terça-feira, traz a discussão os cuidados ao escolher uma clínica para a realização de procedimentos estéticos. Rosimery passou mal após a cirurgia e, ao retornar ao local no dia seguinte, morreu na unidade na Baixada Fluminense. O caso é investigado pela polícia.

A hidrolipo consiste num procedimento cirúrgico para a retirada de gordura corporal. O uso dessa terminologia não é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Segundo o médico André Maranhão, diretor de Comunicação da SBCP, o procedimento corresponde à já conhecida lipoaspiração, e o novo nome surgiu para que a cirurgia pudesse ser realizada em consultórios:

“A hidrolipo não se diferencia em nada de uma lipoaspiração. A única diferença é que ela é feita em consultório. Hidrolipo, lipo laser, lipo HD é tudo lipoaspiração. Nós, da SBCP, não usamos essa nomenclatura, inclusive. Independentemente de ser clínica ou não, o procedimento deve ser realizado em ambientes seguros”, diz André.

O local para a realização, de acordo com o médico, precisa atender alguns pré-requisitos determinados pelo Conselho Federal de Medicina, como ser realizado em centros cirúrgicos, hospitais e clínicas que tenham suporte para qualquer intercorrência do paciente. Além disso, é preciso pesquisar o currículo do profissional, além de buscar informações sobre o espaço e o preço oferecido pela clínica ou consultório.

Veja orientações para uma escolha segura

O espaço deverá ter aprovação da Vigilância Sanitária estadual ou municipal para procedimento cirúrgico:  geralmente, o alvará de permissão é exposto na recepção das clínicas. Caso não exista, o paciente pode — e deve — solicitar o documento. Não basta o alvará de consultório simples. O documento também pode ser consultado pela internet pelo CNPJ ou pelo nome da clínica no site da prefeitura ou da própria vigilância sanitária;

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O profissional precisa ser habilitado de acordo com as exigências do Conselho Federal de Medicina:  o cirurgião deve ter a formação completa de 12 anos de formação, com seis anos de Medicina, três anos de cirurgia geral e três anos de cirurgia plástica. O currículo do profissional pode estar no site da SBCP (cirurgiaplastica.org.br), caso seja credenciado, ou no portal do Conselho Regional de Medicina do local onde atua. É preciso que eles esteja cadastrado como cirurgião plástico;

A clínica deve ter cuidados e equipamentos específicos:  o espaço deverá ter uma sala exclusiva para a realização da cirurgia com foco cirúrgico, carro de anestesia, carro de parada cardiorrespiratória, suporte de monitores multi paramédicos, suporte de oxigênio, desfibrilador cardíaco, aspiradores cirúrgicos e central de material de esterilização. O alvará também exige que o espaço tenha uma lavanderia e uma sala de recuperação pós-anestésica;

Verifique os exames solicitados:  na lista de exames, é preciso constar hemograma completo, de coagulação, raio-X de tórax, avaliação cardiológica com eletrocardiograma e risco cirúrgico. O procedimento também não é indicado para qualquer pessoa. Pessoas que possuem o Índice de Massa Corporal (IMC) acima do 30 não devem se submeter a cirurgia; Sempre desconfiar de estruturas pequenas: o espaço deve ter mais de um profissional. É preciso ter um anestesista, além de seguir todos os requisitos citados acima;

Atenção a preços muito baixos: uma lipoaspiração média custa de R$ 10 a 15 mil, procedimento indicado pela SBCP, e uma hidrolipo varia de R$ 1,5 a 2 mil reais. Na hora de ponderar a escolha, às vezes, o barato pode sair caro; O paciente não deve se submeter a muitas cirurgias em um curto espaço de tempo: a hidrolipo é vendida por área, ou seja, um procedimento para as pernas, outro para a barriga, outro para os glúteos e assim por diante. No momento da escolha da clínica, veja se há agendamento espaçado entre as cirurgias. Caso contrário, também desconfie.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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