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SP: ocupação de leitos é maior do que primeiro pico da pandemia


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Registro de um leito para paciente Covid-19 em São Paulo
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Registro de um leito para paciente Covid-19 em São Paulo

Dados da plataforma de monitoramento da pandemia Info Tracker — desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de São Paulo (USP) — mostram que as internações em São Paulo já superam todo o patamar de hospitalizações de 2020, na chamada primeira onda da doença.

De acordo com o indicador, as internações em todo o estado, nesta quarta-feira, estão em 71%, para UTI e enfermaria. A título de comparação, em 26 de maio de 2020 — no auge da primeira leva de infecções pela Covid-19 — essa média ficou em 70% de UTIs ocupadas e 54% de enfermarias em uso.

Mesmo em alta, as taxas atuais ainda são inferiores às contabilizadas na segunda onda da infecção, potencializada pela circulação da variante Gama, identificada inicialmente em Manaus. Em 1° abril de 2021, por exemplo, as internações no estado chegaram a 92% para UTI e 80% para enfermaria.

— Embora no cenário de 2020 tivéssemos um total absoluto de pessoas internadas maior do que o observado hoje, a taxa de ocupação era menor. Porque naquela época tínhamos muito mais leitos disponíveis do que temos agora — afirma o professor Wallace Casaca, um dos coordenadores do Info Tracker.

Estendendo a lupa somente à capital paulista, os atuais números também ficam atrás unicamente dos índices de internações com gravidade aferidos ao longo do pico da segunda onda de infecções. Em 22 de maio de 2020, na primeira onda, as UTIs estavam com 82% de ocupação, já as enfermarias com 72%. Nesta quarta-feira, esses dados estão em 85% e 87% respectivamente. Diante da circulação da variante Gama, em 2021, contudo, o número de ocupação foi maior para UTI, chegando a 94%. A enfermaria porém, era inferior aos dados de hoje: 85%.

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Mesmo com o número reduzido de internados, a alta ocupação traz preocupações, explica o professor Wallace. Isso porque o número de leitos disponíveis — mesmo com menos pacientes — é baixo, aumentando o risco de falta de atendimento de pessoas que necessitem de cuidados médicos. Portanto, do ponto de vista de saúde pública é preciso abrir novos leitos para evitar um colapso de atendimento.

Novos leitos

Diante da redução expressiva de vagas disponíveis em hospitais nas últimas semanas, o governador João Doria (PSDB) anunciou que abrirá — nos próximos 10 dias — 700 novos leitos em todo o estado. Deste total, 434 leitos são de enfermaria, outros 266 em Unidades de Terapia Intensiva (UTis).

Os novos leitos serão dedicados às unidades hospitalares de 14 regiões do Estado, incluindo capital e municípios da Grande São Paulo e as regiões de Araraquara, Baixada Santista, Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, Sorocaba e Taubaté.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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