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Nesta semana começam os treinamentos nos Centros de Treinamentos de Sapezal e Campo Verde


Nesta semana o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) deu início às atividades dos polos técnológicos de Sapezal e de Campo Verde.  Embora ainda não tenha estrutura de alvenaria, estão sendo providenciados contêineres para colocar nas áreas onde estes polos também chamados de Centros de Treinamentos (CTS) serão construídos. Os participantes estão fazendo as aulas teóricas em outros espaços e, dependendo do curso, já estão fazendo a prática na área onde serão construídos os CTs.

O Senar-MT já possui polos tecnológicos estruturados e, em 2021, realizou 310 capacitações nessas unidades. A ideia é expandir a infraestrutura para mais regiões do estado, e por isso, o ano de 2022 iniciou com polos em fase de implantação ou planejamento. Eles são localizados no Distrito de Aguaçu, Cuiabá – CT do Fogo (em parceria com o Batalhão de Emergências Ambientais – BEA), Campo Verde, Água Boa e Sapezal, além das unidades já estruturadas em Campo Novo do Parecis e Sorriso. Com isso, a infraestrutura estará nas principais regiões produtoras de Mato Grosso para garantir a qualificação e capacitação de mão de obra.

A ideia é que cada um dos locais seja um centro destinado à difusão de novas tecnologias do setor agropecuário e esteja disponível a todos os 93 Sindicatos Rurais do estado. Dessa forma, os alunos conhecerão a teoria e a prática de produtos tecnológicos disponíveis no mercado.

A dinâmica envolve diversas entidades que atuam desde a doação de um terreno, até a execução dos treinamentos e não seria possível sem a parceria entre Senar-MT, Sindicatos Rurais, Prefeituras Municipais e empresas fabricantes de maquinários e implementos agrícolas.

O Senar-MT é responsável pela construção da infraestrutura em terrenos cedidos pelos Sindicatos Rurais. Nos espaços são feitos planejamentos para construção de salas de aulas, auditórios e demais instalações que serão destinadas às capacitações do setor.

Polos pelo estado

Sorriso – No médio norte do estado, o polo tecnológico de Sorriso conta com mais de 40 parceiros que garantem o que há de mais moderno em máquinas e equipamentos para as aulas práticas dos participantes dos cursos ofertados pelo Senar-MT em parceria com os 93 Sindicatos Rurais de Mato Grosso. O espaço também tem uma estação meteorológica e espaço livre para operação de drones.

Campo Novo do Parecis – Na região oeste, a exemplo de Sorriso, o polo tecnológico de Campo Novo do Parecis conta com mais de 40 parceiros que garantem o que há de mais moderno em máquinas e equipamentos para as aulas práticas dos participantes dos cursos ofertados pelo Senar-MT em parceria com os Sindicatos Rurais.

CT do Fogo – Em Cuiabá, o polo tecnológico conhecido como CT do Fogo, é localizado no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA). Ainda em fase de estruturação, ele já possui sala de aula para realização de cursos e está sendo preparado para que a oferta seja ainda maior. O objetivo é treinar os bombeiros para operar as máquinas da linha amarela e utilizar equipamentos essenciais no combate de grandes incêndios. Por outro lado, os militares vão ensinar os produtores e trabalhadores rurais as técnicas de prevenção e combate aos incêndios.

Aguaçu – Em 2021, foi disponibilizado um espaço no Distrito Aguaçu, na baixada Cuiabana. Até o momento já foram realizados treinamentos de maquinários que auxiliaram na preparação da área. No local também será construída uma infraestrutura para treinamentos que beneficie os trabalhadores da zona rural.

Araguaia – A pedra fundamental do polo tecnológico foi lançada em Água Boa, em dezembro de 2021, com a presença de autoridades locais e presidentes dos Sindicatos Rurais do Vale do Araguaia. A previsão é ter 15 salas de aula e mais quatro espaços específicos que incluem uma cozinha escola, uma sala de simulação de pulverização e mais duas para aulas de informática. O local entrará em fase de construção, ainda sem data para conclusão.

Sapezal – Em dezembro, o Superintendente do Senar-MT, Chico da Pauliceia, anunciou a construção do polo tecnológico em Sapezal que terá oito salas de aula com potencial para treinar 5.200 pessoas anualmente. Nesta semana já estão sendo realizados treinamentos pelo CT de Sapezal.

Campo Verde – Ainda em fase inicial, o CT em Campo Verde será mais uma estrutura na Baixada Cuiabana. Nesta semana já estão sendo realizados os primeiros treinamentos do CT de Campo Verde.

Fonte: CNA Brasil

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Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

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Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

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Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

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