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E-commerce pode diversificar exportações brasileiras para a China, diz estudo


Brasília (26/01/2022) – O e-commerce pode ser um caminho importante para diversificar a pauta de exportações do Brasil para o mercado chinês, com a inclusão de produtos de maior valor agregado, segundo estudo lançado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), na quarta (26).

O documento “As Oportunidades e os Desafios para Empresas Brasileiras no Maior Mercado de E-Commerce do Mundo: a China”, elaborado por Renata Thiébaut, que trabalha há 16 anos com e-commerce e transformação digital na China, é uma parceria do CEBC com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Klabin.

A publicação traz o mapeamento das plataformas de e-commerce do país asiático, os modelos de negócio disponíveis, os setores que podem ser explorados e os desafios a serem superados para a entrada nesse mercado.

“É uma iniciativa importante e vai ao encontro do que a CNA pretende para aumentar a participação do agro no mercado asiático, além dos produtos tradicionalmente exportados como soja e proteína animal”, afirmou Sueme Mori, coordenadora de Inteligência Comercial da Confederação.

Ela acrescenta que os produtores brasileiros têm grande interesse no e-commerce chinês. No entanto, ainda falta conhecimento, e o estudo poderá ajudar neste aspecto. “O estudo vai ajudar a entender as modalidades que existem e o processo de entrada. Assim o produtor conhecerá o mercado sem fazer um investimento inicial tão grande.”

Luiz Augusto de Castro Neves, presidente do CEBC, afirmou que, por acreditar que o comercio eletrônico é um meio importante para que as empresas, o estudo irá contribuir para agregar valor às exportações brasileiras para China.

A autora do estudo, Renata Thiébaut, apresentou a publicação e explicou que usou os principais marketplaces chineses para o trabalho, com foco na aceitação dos produtos brasileiros. Segundo ela, há oportunidades para vários setores brasileiros, tanto para empresas de grande quanto de pequeno porte.

“Os chineses conhecem os produtos brasileiros. A tendência é de melhores oportunidades para o Brasil, porém há desafios como a barreira cultura e o idioma. Por isso, não basta abrir uma loja online, tem que investir em marketing, mídia social e live streaming”.

Renata ressaltou que o Brasil pode seguir o exemplo de alguns países que já comercializam produtos para China via e-commerce, como Peru, Colômbia e México.

Um diferencial para os produtos brasileiros entrarem nesse mercado são as embalagens mais atrativas, acredita Flávio Deganutti, da Klabin, empresa produtora e exportadora de papel e celulose.

“A embalagem no e-commerce é um diferencial, passa a ser a primeira experiência da marca com o consumidor. Temos alto interesse nesse mercado, por isso a Klabin tem uma agenda de ações voltadas ao e-commerce, além de estar adaptando seu portfólio”.

Deborah Rossoni, da Apex Brasil, afirmou que a China é um mercado prioritário para a agência, que já vem desenvolvendo ações para acessá-lo, como um estudo em parceria com os Ministérios da Agricultura e Relações Exteriores para criação de uma Loja Brasil, espaço que servirá de vitrine para os produtos brasileiros.

“Com essa loja pretendemos trazer clareza sobre oportunidades e setores, além de outras informações como questões tributárias. Temos expectativas positivas de acesso ao mercado internacional e o e-commerce facilita processos, reduz custos e amplia os mercados”.

De acordo com o estudo, os consumidores chineses têm procurado produtos alternativos, que contenham menos gordura e, portanto, menos calorias. Marcas brasileiras de carne, por exemplo, podem explorar snacks (lanches) ou versão carne-seca, em embalagens menores para serem transportadas mais facilmente, e versões magras, sem perder muito em proteínas e nutrientes.

Sueme Mori, da CNA, destacou ainda que há oportunidades no mercado chinês para vários produtos brasileiros como lácteos, café, snacks, citados no estudo, inclusive, setores que coincidem com os que participam do programa Agro.BR, promovido pela CNA e Apex Brasil para diversificar a pauta de exportação do agro brasileiro.

“Nossos produtos têm uma imagem positiva e atributos como sustentabilidade e saudabilidade. Há espaço para vários produtos explorarem essa imagem do Brasil, mas é um mercado extremamente competitivo. Por isso é importante conhecer o gosto do consumidor. Hoje o mundo está explorando essa brasilidade positiva e temos de aproveitar isso também”.

A carne desidratada brasileira (charque e porco) também tem grande potencial no mercado chinês. Frutas secas, nozes, castanhas, sementes e vegetais desidratados são tidos como produtos saudáveis, muito consumidos ao longo do dia.

Segundo o estudo, o conhecimento detalhado dos hábitos dos consumidores chineses online é um fator importante para a definição de produtos e uma eventual necessidade de adaptação, visando maiores possibilidades de geração de receitas.

“O açaí em pó, por exemplo, é geralmente consumido com água quente ou iogurte natural. O café instantâneo é o preferido devido à sua praticidade, a carne de frango em “tiras”, com baixo teor de gordura, é um produto com um excelente apelo para os consumidores preocupados com a questão da saúde, e o própolis em pastilha ou cápsulas tem uma saída maior que o spray”, diz o documento.

O estudo do CEBC revela que há um universo a ser conquistado, o que exige um trabalho de construção da imagem do Brasil que aproveite alguns de seus ativos fundamentais: a biodiversidade, a Amazônia, a sustentabilidade e a tradição em produtos como café, chá mate e carnes.

Para a coordenadora de Inteligência Comercial da CNA, os acordos comerciais são importantes para esse mercado de e-commerce, porque além da questão tarifária, podem proporcionar um cenário melhor de negociação e relacionamento bilateral.

“Para a entrada de alimentos, é necessário negociar produto a produto, por isso o relacionamento tem que ser muito bem estabelecido, com bases muito claras e documentadas. Para o agro isso é extremamente importante.”

O estudo “As Oportunidades e os Desafios para Empresas Brasileiras no Maior Mercado de E-Commerce do Mundo: a China” está disponível para download na página do CEBC: https://www.cebc.org.br/downlo…

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Fonte: CNA Brasil

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Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

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Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

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Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

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