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ConecteSUS apresenta falha no QR Code e libera não vacinados


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ConecteSUS tem falha que valida qualquer QR Code e libera não vacinados
Giovanni Santa Rosa

ConecteSUS tem falha que valida qualquer QR Code e libera não vacinados

Os passaportes de vacinação contra COVID-19 são exigidos em várias situações. O próprio aplicativo ConecteSUS pode ser usado para verificar o documento apresentado por um leitor de QR Code. O problema é que ele valida praticamente qualquer coisa, dando uma brecha enorme para quem não se vacinou burlar a obrigatoriedade.

A descoberta foi reportada primeiro pela agência de reportagem Saiba Mais depois da dica de um leitor. A função Valida QR Code do aplicativo retorna “OK” para qualquer QR Code. Qualquer QR Code mesmo , seja um código de um comprovante de vacinação verdadeiro, falso ou até outras coisas, como chaves Pix, links e textos simples.

O Tecnoblog testou e comprovou que a informação é verdadeira. O Valida QR Code do ConecteSUS mostra a mensagem “OK” quando é apontado para um código de um comprovante de vacinação autêntico. Mas não para por aí.

À esquerda, app de câmera do iPhone lendo o texto simples do QR Code. À direita, ConecteSUS dando "OK" para o mesmo QR Code
À esquerda, app de câmera do iPhone lendo o texto simples do QR Code. À direita, ConecteSUS dando “OK” para o mesmo QR Code (Imagem: Tecnoblog/Giovanni Santa Rosa)

Usando um gerador de códigos online muito básico, criamos um QR Code com o texto “tecnoblog”. A câmera do iPhone reconhece e confirma que é isso mesmo que está escrito. Mesmo assim, o Valida QR Code do ConecteSUS dá “OK”, como se fosse um comprovante autêntico.

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O app do Ministério da Saúde exibe a mesma mensagem para todos os códigos que testamos, como uma chave Pix e uma tag de perfil do Instagram.

A questão pode colocar em xeque a verificação de passaportes de vacina. Se um estabelecimento usar o aplicativo do ConecteSUS, um comprovante falsificado pode servir para entrar. Basta que ele esteja com um QR Code — qualquer QR Code.

O Tecnoblog entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, mas não recebeu uma resposta até a publicação deste texto. Ao Saiba Mais , a pasta confirmou que o recurso pode ser usado para conferir a autenticidade dos QR Codes dos certificados de vacinação, mas não falou sobre o erro no aplicativo.

ConecteSUS ficou fora do ar em dezembro

Este não é o primeiro problema enfrentado pelo aplicativo ConecteSUS. Em dezembro de 2021, ele ficou mais de uma semana enfrentando instabilidades após um ataque hacker.

Um dos recursos mais afetados foi a emissão de certificados de vacinação contra COVID-19. A falta do documento fez muita gente procurar secretarias de saúde estaduais e municipais, já que ele é exigido em alguns eventos, estabelecimentos e viagens ao exterior.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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