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Em Campo

Produtores fazem mutirão para ajudar a Bom Sossego ressurgir das cinzas

195 hectares de campo viraram pó de cinzas. 5.600 metros de cerca torraram. 750m de cerca elétrica perdidas e mais de 30 ovinos selecionados, de alta performance genética, morreram no campo, sendo três carneiros tops, pais de cabanha, estão neste grupo da Cabanha Bom Sossego, dizimada pela tragédia do maior incêndio do município de Alegrete.

 

 

A cabanha de Otávio Correa e Letícia Faraco, no km20, da estrada do Paipasso, ardeu durante uma tarde inteira e pedaço da noite, juntamente com outros importantes bancos genéticos da pecuária do Brasil, como por exemplo, a Sá Britto.

Há 31 anos Otávio Correa vinha se dedicando dia e noite, fazendo um tremendo esforço pra elevar o padrão de seu criatório, várias vezes premiados em certames por todo o RS, principalmente em Alegrete e na Expointer.

A Bom Sossego foi um símbolo doído para todos ovinocultores de Alegrete. A poeira baixou, a chuva ainda não veio, e às imagens da devastação ainda são fortes, machucam e provocam desalento.

Depois do choque, amigos, ovinocultores, parceiros e apaixonados por esta cultura, resolveram reagir. Foi criado um grupo de produtores rurais, que só neste fim de semana já eram 25, que resolveram doar ovinos para o Otávio e a Letícia recomeçarem literalmente das cinzas.

Não será tarefa tão fácil  porque além dos animais, haverá a necessidade da infra-estrutura. Um metro de cerca está estimado em 1kg de boi vivo só pra pagar a mão-de-obra. Cada trama está por volta de R$ 8 reais. O arame, 1.250m custa R$ 900 reais. Como o cercado geralmente tem 7 fios, os rolos de 1.250 m rendem pouco.

 

Mas o gesto dos demais produtores já está demonstrado. Este aceno, além do simbólico, tem o objetivo de assegurar o retorno ao play de um consagrado criatório. Afinal, toda cadeia produtiva depende de tais referenciais genéticos para assegurar à evoĺução dos rebanhos.

“O grupo Ovinos do Alegrete e Movimento da Produtoras Rurais do Alegrete se juntaram para ajudar os produtores rurais atingidos pelos incêndios da semana passada. O pessoal do grupo Ovinos do Alegrete está doando borregas para o pessoal da Cabanha Bom Sossego . Outros produtores e parceiros estão doando tramas, arames e rações. Quem quiser se juntar a nós, é só nos procurarmos que organizamos as doações”, diz Ana Lúcia Addor, a Guga.

 

As perdas são difíceis de mensurar, porque nas fazendas atacadas pelo incêndio, muitos animais conseguiram pular ou arrebentar às cercas e ainda várias reses não foram localizadas.

“A maioria queimou todas às cercas e árvores , os que conseguiram rebentar as cercas estão até agora procurando os animais”, disse Guga.

Animais mortos  pastagens destruídas, caponetes transformados em carvão e pouco tempo para procurar forças sabe-se de onde, para prorrogar financiamentos, buscar recursos  reiniciar às atividades e rezar pra chuva chegar abundante.

“O gado não têm o que comer e com está seca o pessoal está tendo dificuldade de comprar feno, silagem . A maioria está comprando ração, que fica bem mais caro”, explicou Guga.

Por isso às doações asseguram também alimentação para o reinício da Bom Sossego.

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Em Campo

Cientista polêmico é o plastrante de hoje à noite na Semana Arrozeira

Alegrete abre o período de programações sobre esta cultura no RS. Para um Estado que já produziu 1 milhão de hectares por safra, e que vê a queda acentuada de área, ano a ano, mas com aumento da produtividade, há o dilema anual da comercialização da safra e otimização do excedente.

Por isso mesmo, a pauta abrange desde a questão ambiental do planeta, passa pelo cenário da produção e comercialização, debaterá a segurança jurídica e encerra com o cenário político nacional.

Para uma lavoura que viu um aumento de 20% no custo dos da produção, devido aos fertilizantes que dobraram de preço, em um ano, tem agora, um produtor muito preocupado, não só com o custo, de diversas variáveis, o clima e o medo de saber o que pode acontecer contra o agro, por decisões governamentais e ratificações jurídicas contra quem produz no campo.

Política tributária, taxa de câmbio, mercado latino e americano, logística e consumo interno, são alguns dos componentes que entram na mesa quando o assunto é arroz.

Nesta terça-feira, no pavilhão de ovinos, adaptado para o evento, o professor Molion, um dos maiores especialistas mundiais neste tema, fará sua conferência.
É a segunda vez que ele participa como palestrante, e é um ícone deste segmento, sendo um crítico da tese globalista sobre o aquecimento global.

SAIBA MAIS QUEM É O PALESTRANTE

Palestrante principal desta terça-feira, na abertura….

Luiz Carlos Baldicero Molion

Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e foi fellow do Wissenschaftskolleg zu Berlin, Alemanha (1989-1990). Foi por muitos anos pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais diretor da área de ciências espaciais e atmosféricas em 1985 e diretor associado em 1986, ano em que co-coordenou um projeto de pesquisa sobre a Amazônia em parceria com cientistas da NASA. Foi diretor da Fundação para Estudos Avançados no Trópico Úmido em Manaus, professor palestrante convidado da Western Michigan University de 15 a 30 de janeiro de 2001,e delegado do Brasil na 15ª reunião da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial em 2010. É Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas.

 

A Associação dos Arrozeiros estará disponibilizando a transmissão em sua página no endereço abaixo..

wLhttps://www.facebook.com/arrozeirosde.alegrete?mibextid=ZbWKwL

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Em Campo

SEMANA ARROZEIRA. Pesquisador faz palestra sobre evolução do plantio

O que faz a planta evoluir? Uma boa nutrição, com certeza. Este é o tema que será explorado nesta manhã pelo professor Ibanor Aghinoni, dentro da programação da Semana Arrozeira.

O manejo, que muda constantemente, o uso racional de adubo ( a partir de novas regras) faz com que o aprendizado das pesquisas cheguem até às lavouras.

Anualmente, pesquisadores como o Professor Ibanor testam e validam produtos e estratégias de fertilização de sistemas de produção.

É sobre estas novas tecnologias e o impacto na produtividade que tecnicos e produtores estarão dialogando. Não é por acaso.

No Congresso Sulbrasileiro de Arroz Irrigado, do ano passado, realizado em Santa Maria , estas recomendações foram revisadas com a coordenação do Professor Ibanor que liderou o processo até sua aprovação na plenária do Congresso.

QUEM É O PALESTRANTE

Ibanor é uma das maiores autoridades deste tema no país.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (1969), mestrado em Ciência do Solo pela UFRGS (1972) e doutorado em Agronomia /Ciência do Solo – Purdue University (1979). Possui dois treinamentos de Pós-Doutorado: um na Purdue University, em 1986/87, e outro no Appalachian Soil and Water Conservation Laboratory/USDA, em 1993/94. Atualmente atua como Professor Titular no Departamento de Solos da UFRGS. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, atuando principalmente no manejo da fertilidade do solo em sistemas de produção agrícola (plantio direto e integração lavoura pecuária), envolvendo as culturas de soja, milho e arroz irrigado e bovinos de corte.

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Em Campo

Alegretenses visitam feira para conhecer mais de turismo rural

A Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), informa que empreendedores do Programa Municipal de Turismo Rural de Alegrete participaram do 13º Seminário Regional de Turismo Rural na última quinta-feira, 24, em Rio Pardo-RS.

O evento é uma promoção da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (ATURVARP) com apoio da EMATER, SENAR-RS e Governo do Rio Grande do Sul, e faz parte da programação da 20ª Expoagro Afubra, considerada a maior feira da Agricultura Familiar do Brasil e com maior destaque à atividade de turismo rural no Estado.

 

Os expositores que oferecem seus serviços e produtos com apelo turístico.

Durante o seminário, foram apresentados roteiros formatados junto aos grupos de produtores rurais assistidos pelo SENAR-RS. O evento contou com a presença do Secretário Estadual de Turismo, Ronaldo Santini, que enfatizou o crescimento da atividade em diversas regiões.

Na sexta-feira, 25, os alegretenses realizaram visitas em Santa Cruz do Sul-RS com a coordenação da Turismóloga do SENAR-RS, Claudiana Y. Castro. O primeiro empreendimento visitado foi o Sítio Pedagógico Paraíso, na Rota Germânica do Rio Pardinho. Na ocasião, houve integração junto a outras comitivas dos municípios de Ibirubá e Soledade.

O local é um ambiente de ensino-aprendizagem, de produção de alimentos saudáveis, arte e reciclagem, tratamento dos resíduos, bem como subsídios para escolas trabalharem temas transversais da educação e conteúdos de forma interdisciplinar.

Além da hospedagem, o empreendimento oferece atividades nos diversos espaços, entre eles: eco container, casa centenária, estação de tratamento de resíduos, memorial, minhocário, composteira, reciclagem, espiral de temperos, museu dos arados, horta bauerngarten, jardins dálias, rosas e gladíolos, relógio do corpo humano, relógio do sol, sistema agroflorestal, pomar, condomínio do banguela, lagos, aves terrestres, aves aquáticas, galpão, fogueira, cascatinha, jardim tropical, jardim das palmeiras, jardim rupestre, jardim dos sentidos, esporte e lazer, casa paz, arca de noé, área de reflorestamento, trilhas, áreas para caminhadas e espaço para oficinas.

 

Ao meio dia, o almoço foi no restaurante Verde Vale ao som do canto alegretense, cantado pelo músico Gabriel Gaier, onde foram recepcionados. Pela tarde, a visita foi no Sítio Sete Águas, localizado nas margens do rio Taquari Mirim, que integra o Roteiro Caminhos da Imigração.

No local, funcionam serviços de restaurante, pousada, área de camping e espaço para festas.

Os clientes possuem acesso a cabanas familiares com churrasqueira e infraestrutura completa, sendo possível desfrutar áreas de piscinas, pracinhas, museu, campos, pesque e pague nos lagos, tirolesa e piquenique com produtos típicos da culinária alemã e italiana.

Para a Secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Caroline Figueiredo, a gestão têm realizado várias ações de fomento ao desenvolvimento de novos negócios na cidade, sendo a capacitação de empreendedores do turismo uma das áreas de maior atuação, ressaltando a parceria para viabilidade desta missão técnica, o apoio da procuradoria do município, das secretarias de Saúde, de Finanças, de Administração, em especial os setores de Legislação, Compras, Contabilidade e o Gabinete do Prefeito Marcio Amaral.

As visitas foram organizadas pela Prefeitura do Alegrete, através da Sedetur, e contou com o apoio do SENAR-RS. Conforme o Diretor de Turismo de Alegrete, Leonardo Cera, o objetivo foi proporcionar aos participantes do Programa Municipal de Turismo Rural a vivência em empreendimentos do setor para troca de conhecimentos com empreendedores do ramo, a fim de possibilitar a inovação e ideias de negócios a serem replicados e adaptados para as propriedades em Alegrete.

Também integrou a delegação a servidora do administrativo da SEDETUR, Paula Fernanda França e a extensionista rural social da Emater-RS, Ascar Nitiele Rigola da Silva, que auxiliaram na organização das atividades.

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