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Ômicron sobrevive por mais tempo na pele e em superfícies plásticas


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Ômicron sobrevive por mais tempo na pele e em superfícies plásticas
Viktor Forgacs / Unsplash

Ômicron sobrevive por mais tempo na pele e em superfícies plásticas

Pesquisadores da Universidade de Medicina da Prefeitura de Kyoto, no Japão, compararam a capacidade de sobrevivência em superfícies do coronavírus original — encontrado em Wuhan, na China no final de 2019 — e as variantes de preocupação Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron. Em um estudo ainda não revisado por pares, os cientistas concluíram que a Ômicron é a mais resistente no ambiente externo, ficando até 21 horas sobre a pele e até 193 horas (o equivalente a oito dias) em superfícies plásticas.

Apesar da enorme capacidade de contágio da Ômicron, o diretor-geral da OMS fez hoje prognóstico otimista, mas deixou um alerta. Para Tedros Adhanom Ghebreyesus, “podemos acabar com a fase aguda da pandemia este ano e dar fim à Covid-19 como emergência sanitária mundial”, que é o nível de alerta mais alto da OMS. 

No entanto, Adhanom alertou que é “perigoso supor que a Ômicron será a última variante e que estejamos no fim do jogo”, porque as condições são “ideais” para que outras variantes surjam, inclusive outras mais transmissíveis e virulentas. 

O estudo japonês sobre a Ômicron na pela e em superfícies não conseguiu concluir até que momento o vírus ainda tinha capacidade de infectar pessoas enquanto permanecia vivo na superfície.

As amostras virais usadas no estudo foram fornecidas pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas de Tóquio. Os pesquisadores testaram a capacidade de sobrevivência em uma placa de poliestireno (plástico) e em pele humana (foram usadas amostras de pele humana coletadas para autópsia forense).

Os cientistas descobriram que a Ômicron é a que mais resiste na superfície plástica (193,5 horas), seguido pela Alfa (191,3 horas), Beta (156,6 horas), Delta (114 horas), Gama (59,3 horas), sendo que a cepa originária de Wuhan foi a que menos sobreviveu, ficando 56 horas.

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Já o tempo de permanência na pele humana foi inferior em comparação à superfície plástica, sendo a Ômicron a mais resistente (21,1 horas), seguida da Alfa (19,6 horas), Beta (19,1 horas), Delta (16,8 horas), Gama (11 horas) e a originária de Wuhan (8,6 horas).

Essa maior capacidade de sobrevivência da Ômicron sugerem os autores do estudo, poderia explicar o porquê de a nova variante ter substituído rapidamente a Delta. 

“Em tese, se essas partículas encontradas em superfícies forem contaminantes então isso pode explicar parte do processo de infecção da Ômicron. O trabalho lança uma pergunta a ser respondida e dizem as as melhores pesquisas são aquelas que deixam perguntas em aberto para serem respondidas”, afirma o médico Salmo Raskin, geneticista e diretor-médico do Laboratório Genetika, de Curitiba.

Os pesquisadores testaram também a eficácia de desinfetantes à base de álcool, etanol e isopropanol contra o coronavírus. Eles observaram que todos foram eficazes contra o vírus. No entanto, as variantes de preocupação foram ligeiramente mais resistentes do que a cepa original.

Na pele humana, a avaliação mostrou a inativação completa de todos os vírus com exposição a 35% de etanol em 15 segundos. Portanto, os pesquisadores recomendam fortemente que o protocolo atual de práticas de higiene das mãos continue para o controle de infecções, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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