Saúde
Covid-19: Rio de Janeiro tem regiões com risco moderado de contágio
O Estado do Rio de Janeiro voltou a ter regiões com nível de risco moderado (bandeira laranja) para a Covid-19 pela primeira vez em cerca de um mês, de acordo com a última atualização do mapa de risco da Secretaria de Estado de Saúde (SES), publicada na quinta-feira.
As regiões Metropolitana I (que inclui a capital), Metropolitana II, Baixada Litorânea e Baía de Ilha Grande, que vinham sendo classificadas com risco baixo ou muito baixo nas últimas semanas, registraram aumento nos indicadores da pandemia na nova nota técnica.
Com isso, de acordo com resolução que estabelece medidas de combate ao contágio conforme o bandeiramento de cada região, a SES recomenda o retorno de determinados protocolos, como a proibição de qualquer evento com aglomeração nos municípios com risco moderado. De maneira geral, o estado também foi classificado com nível de risco moderado para a transmissão da Covid-19.
De acordo com o documento, houve um aumento de 172% no número de óbitos entre as semanas epidemiológicas (SE) 52 de 2021 (26 de dezembro a 1° de janeiro) e 2 de 2022 (9 a 15 de janeiro), passando de 18 mortes no primeiro período para 48 óbitos no segundo. Em relação às internações por Covid-19, a alta foi de 313%, passando de 89 internações na SE 52 para 368 internações em 15 dias.
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A única região que não registrou aumento de internações, nas semanas de comparação, foi a região Noroeste. Em relação aos óbitos, Baía de Ilha Grande, Centro-Sul e Noroeste não apresentaram nenhum óbito nas semanas avaliadas. As regiões Médio Paraíba, Centro-Sul, Serrana, Noroeste e Norte continuam classificadas com risco baixo.
“É possível observar uma situação de aumento de risco nas últimas duas edições do mapa, refletindo o impacto da nova variante Ômicron no Estado”, diz a nota.
Como resultado, a pasta recomendou aos municípios adotar novas estratégias de combate à Covid-19, seguindo uma nota instrutiva composta pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado de Saúde (Conass) e Conselho Nacional das Secretarias municipais de Saúde (Conasems). São elas:
- Proibição de qualquer evento de aglomeração, conforme avaliação local
- Adoção de distanciamento social no ambiente de trabalho, conforme avaliação local
- Avaliar a suspensão de atividades econômicas não essenciais, com limite de acesso e tempo de uso dos clientes, conforme o risco no território
- Avaliar a adequação de horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir aglomeração nos sistemas de transporte público
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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