Saúde
Rio prevê imunizar crianças de 10 anos na quarta com CoronaVac
O município do Rio de Janeiro confirmou a inclusão já na próxima semana da aplicação da CoronaVac para crianças após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira, para a população de 6 anos a 17 anos. O secretário municipal de Saúde Daniel Soranz confirmou a chegada de dose do imunizante até segunda-feira, dia 24, por meio do repasse do Ministério da Saúde, que deve ser de 90 mil doses. Também está previsa a entrega de 30 mil doses da Pfizer pediátrica nos próximos dias. Com isso, o calendário tem a previsão de voltar a avançar, com a vacinação de crianças de 10 anos a partir de quarta-feira.
“O Ministério tem 15 milhões da CoronaVac em estoque para distribuição. Então ele deve distribuir ainda nesse fim de semana. Então a previsão é que no máximo até segunda-feira essas vacinas já tenham chegado ao Rio de Janeiro. O Ministério está empenhado nessa distribuição. Eu falei ontem com o Rodrigo Cruz, com o secretário executivo que confirmou a utilização da CoronaVac pelo Programa Nacional de Imunização, e isso vai permitir que a gente retome o calendário em ritmo um pouco mais acelerado. Na quarta-feira, a gente já começa a vacinar as crianças de 10 anos, meninos e meninas no mesmo dia. E também receberemos 30 mil doses de Pfizer na segunda-feira do mesmo tipo de vacina para criança”, disse Soranz em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, nesta sexta-feira.
Atualmente, para as crianças, o município do Rio aplica apenas as doses pediátricas da Pfizer, que diferem das destinadas a pessoas com mais de 12 anos em dosagem e composição, sendo aplicada em duas doses de 0,2 ml (equivalente a 10 microgramas). Já a da CoronaVac a vacina para a população infantil e os adultos é a mesma. Esse imunizante já é aplicado para os menores de 12 anos em países como Chile, China, Hong Kong, Equador e Indonésia.
Com as doses já em estoque, não dependendo da entrega vinda do exterior — caso da Pfizer pediátrica — e produção no país por meio do Instituto Butantan, o secretário de Saúde espera poder acelerar o calendário, que teve que se manter na idade de 11 anos devido à falta de doses. Diferente do divulgado inicialmente, com a entrega de novos lotes, meninos e meninas serão vacinados no mesmo dia. Antes, a prefeitura previa três dias para cada idade, contando com uma para repescagem.
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“Muda um pouco o cenário porque é uma nova vacina que entra, que o Ministério tem em estoque. Então, na quarta-feira, a gente vacina as crianças de 10 anos, meninos e meninas, e o restante do calendário a gente já se planeja para poder ajustar ele ao ritmo e ao número de doses que o Ministério vai enviar”, disse Soranz ao “Bom Dia Rio”.
Doses de reforço nos adultos
Enquanto há a corrida para acelerar o calendário dos pequenos, a prefeitura ainda tem tentado convencer os atrasados maiores de 12 anos a completarem o ciclo vacinal. Essa grande parcela de população não tem direito apenas às primeira e segunda doses de um dos imunizantes, mas também à dose de reforço e até a uma quarta — caso dos imunossuprimidos.
Dos 871 internados na rede SUS, o número é cada vez maior dos que não tomaram todas as doses, o que já inclui a de reforço, que pode ser aplicada com quatro meses de intervalo da segunda.
“A gente está muito preocupado com o aumento das internações por conta dos não-vacinados. 88%das pessoas que estão internadas não completaram o seu calendário vacinal. A gente já passa de 61% de taxa de ocupação, ainda não é uma ocupação tão alta quanto no auge da pandemia, mas ela já é bem maior do que a gente já tinha em dezembro. Então é muito importante que as pessoas tomem a dose de reforço. 650 mil cariocas já estão aptos a tomar a dose de reforço e não voltaram para se proteger. A dose de reforço faz muita diferença na internação para a Covid-19 e também nos casos graves”, salienta o secretário.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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