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Dia do Cabeleireiro: veja como ingressar na profissão


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O custo médio de cursos para cabeleiro é de R$ 600 a R$5 mil reais
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O custo médio de cursos para cabeleiro é de R$ 600 a R$5 mil reais

Hoje, dia 18 de janeiro, é o Dia do Cabeleireiro. A profissão com a responsabilidade de cuidar dos cabelos vem tendo um crescimento significativo durante os últimos 2 anos. De acordo com a pesquisa do  Euromonitor, o Brasil possui 500 mil salões formalizados. Além disso, o Brasil  ocupa o quarto lugar no ranking de países com os maiores mercados da beleza do mundo, mesmo durante a pandemia, com uma média de 200 mil solicitações no ano de 2020. 

A entrada neste mercado profissional exige qualificação apropriada, seja para cortar, escovar, fazer coloração ou penteados. Poliana Fonseca, cabeleireira a  mais de 7 anos especializada em química geral, loiro e cabelos femininos, conta o ingresso na profissão costuma ser difícil, devido aos preços dos cursos profissionalizantes que podem custar de R$600 até R$5 mil. Além disso, há o gasto com materiais de trabalho, como equipamentos e produtos. 

“No começo encontrei dificuldades, pois ser cabeleireira tem um custo inicial muito alto, entre material e equipamentos. Tive que traçar metas e às vezes precisar do auxílio da minha mãe para ter os materiais iniciais como secador e chapinha, escova”, diz.

Quem se interessa por trabalhar com cabelos afro diz que há poucos cursos voltado para esse tipo de cabelo. Lara Vaz Leal de 19 anos, moradora de Itambé  Bahia, é cabeleireira autodidata, começou a fazer tranças afro por influência da família. Ela diz que em sua cidade não há cursos para este segmento.

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Arquivo pessoal/ Lara Vaz Leal

Lara Vaz Leal é trancista autodidata

“Eu nunca fiz um curso e esse é um dos meus sonhos,fazer um curso me tornar uma profissional e viver do que eu amo. Aqui na minha cidade não há ninguém que dá aulas/cursos e nas cidades próximas os preços não são acessíveis”, diz ela que pretende em breve começar um curso.

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Lara também relata que a desvalorização é um desafio também, apesar da alta procura por quem faz as tranças, nem sempre o trabalho é valorizado.

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“Trança é arte e eu sou apaixonada por arte. Houve muitas dificuldades e ainda tem pois as pessoas elas não valorizam nosso trabalho. Fico muito triste com isso, mas mesmo assim continuo. Além de amar muito o que eu faço, eu também tenho pessoas(clientes) que não me deixam desistir,” diz.

Mas apesar dos empecilhos, o mercado brasiliero ainda é favorável ao setor da beleza. Mabel Garcia, cabeleireira especializada em cachos e empresária criadora da marca Raízesse, afirma que é necessário ter paciência e saber buscar as informações corretas.

“Nada é tão simples para quem está começando. Encontrar as informações corretas é como um maratonista ganhar uma medalha, requer tempo, disciplina e muita dedicação. Acho que a maior dificuldade é equilibrar as expectativas com a realidade. Nada é como pensamos ser, mas os que realmente desejam algo, realmente sonham em conquistar e acreditam em si mesmos, com certeza irão encontrar o caminho” incentiva Mabel Garcia.

Uma das  formas de tornar mais acessível a profissionalização, é a busca por instituições que oferecem cursos gratuitamente, como o Senac e projetos do próprio governo. Ainda que continue sendo necessário comprar os materiais, o custo para se tornar cabeleireira acaba sendo reduzido. Outra forma mais em conta também encontrar cursos on-line, que costumam oferecer valores mais acessíveis.

Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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