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Meio Ambiente

Incêndio devastador pode chegar a APA do Ibirapuitã

Vídeos: Sérgio Dornelles

Quatro focos de incêndio correm em direção a APA do Ibirapuitã neste domingo.

O produtor rural Sérgio Dornelles, da Fazenda Tarumã, relatou ao EQ que há uma coincidência suspeita, porque três destes fócos iniciam na beira da estrada, e entram para as propriedades com a intensa ventania.

Propriedades rurais tradicionais como a Cabanha Sá Brito e Santo Amâncio são as mais atingidas, mas outro grande incêndio do Rincão do 28.

Proprietários estão trabalhando com seus maquinários. O vento, segundo Sérgio Dornelles, deve estar em torno de 60kh/h. Ele também é proprietário da Sputinick, que voa com drones, mas considerou à condição de vôo deste domingo inviável.

 

O mesmo acontece com Marco Antônio Camargo, proprietário da Itagro Aero Agrícola, segundo uma postagem da presidente da Associação dos Arrozeiros, Fátima Marchezan.

Veja a postagem….

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=5400242193323396&id=100000130062422

Sérgio Dornelles disse ao EQ que o vento está na direção noroeste e empurra o fogo para à direção da APA do Ibirapuitã, um dos maiores santuários ecológicos do Estado e o mais importante do Bioma Pampa.

Em seu relato desesperado, e com imagens fortes, Fátima Marchezan escreveu:

🔥🔥🔥🚒🚒🚒
Fogo se alastrando a 200m/min com a velocidade dos ventos!

Até o momento, mais de 2.000 hectares de campo queimados apenas em uma localidade

Localidade do Catimbau com 3 frentes de incêndio sobre pastagens.

Dada a velocidade dos ventos, o nobre parceiro Marcos Antonio Camargo já lamentou a impossibilidade de voos nessas condições. (Atualizando… já estão ajudando a combater os focos!!)

Além desses incêndios no Catimbau, existem outros focos no município.

Paipasso consumido pelas chamas 😔 possivelmente se iniciou no Vasco…

O Alegrete arde em chamas 😔
Quem tiver condições de apoio ao combate desses focos será bem vindo.

Bombeiros esgotados, todos envolvidos apagando diferentes focos. Se der algum incêndio na cidade, não tem como atender.

Bombeiros aguardam reforços apenas de pessoal de outras cidades. Inviável de conseguir caminhões de fora, pois estão na mesma calamidade que nós.
Liguei pedindo pro Sgto Robsom para acionaram o exército, que já foi providenciado. Existem outros focos no município.

Paipasso consumido pelas chamas 😔 possivelmente se iniciou no Vasco…

O Alegrete arde em chamas 😔
Quem tiver condições de apoio ao combate desses focos será bem vindo.

Bombeiros esgotados, todos envolvidos apagando diferentes focos. Se der algum incêndio na cidade, não tem como atender.

Bombeiros aguardam reforços apenas de pessoal de outras cidades. 

Video na Fazenda Retiro. Fogaréu se espalha pelo Catimbau, Paipasso e Rincão do 28.

 

 

A APA EM RISCO

Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã está localizada no estado do Rio Grande do Sul, e se estende por quatro municípios gaúchos. São mais de 300 mil hectares que correspondem a 1,5% do território do estado. Entre os principais atrativos estão o Cerro do Tarumã, o Morro das Caveiras e a Lagoa do Parové.

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Meio Ambiente

Clima ameno previsto para esta sexta-feira

Apesar de temperaturas agradáveis durante o dia, espera-se frio à noite, especialmente na Serra

O Rio Grande do Sul se prepara para uma sexta-feira (08 de novembro de 2024) de tempo variável. A maior parte das cidades terá sol entre nuvens. No entanto, algumas regiões enfrentarão instabilidade. A MetSul Meteorologia informa que a nebulosidade persistirá no Norte e Nordeste do estado. Isso inclui a Grande Porto Alegre, os vales, a Serra e o Litoral Norte. Nessas áreas, espera-se garoa e chuva em partes do dia. A causa é a circulação de umidade de um ciclone na costa.

O sistema no Atlântico trará ar mais ameno para o território gaúcho. Promete um dia agradável na maior parte dos municípios. Ainda assim, prevê-se um pouco de frio à noite. Isso é especialmente verdadeiro em cidades serranas, onde as temperaturas tendem a cair mais.

A previsão do tempo afeta a rotina dos gaúchos. Influencia desde a agricultura até o planejamento de atividades ao ar livre. A instabilidade climática, característica da região, exige preparo para mudanças rápidas no tempo.

“A MetSul Meteorologia desempenha um papel vital na comunidade,” afirmou um especialista. Ajuda a minimizar os impactos dessas variações climáticas no dia a dia das pessoas.

A influência de sistemas no Atlântico sobre o clima do Rio Grande do Sul não é novidade. Esses sistemas podem trazer tanto alívio em períodos de calor intenso quanto causar instabilidades climáticas.

As condições climáticas também afetam o setor agrícola, um dos pilares da economia do estado. A previsão de chuvas, mesmo que leves, pode ser uma boa notícia para os agricultores, especialmente em períodos de seca. Por outro lado, a instabilidade e o frio noturno exigem atenção e planejamento. É necessário proteger as culturas sensíveis às baixas temperaturas.

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Meio Ambiente

Rio Grande do Sul se prepara para ciclone extra-tropical

Fenômeno previsto para esta semana promete chuvas volumosas e ventos intensos em várias partes do estado, incluindo Porto Alegre

A Sala de Situação da Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu, nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), um alerta atualizado sobre a previsão do tempo para o estado. O aviso destaca a chegada de um ciclone extratropical, previsto para os dias 23 e 24 de outubro. Este fenômeno meteorológico deve trazer chuvas intensas e ventos fortes, com velocidades que podem superar 100 km/h em algumas áreas.

 

O ciclone é esperado para afetar diversas regiões com chuvas que podem variar de 30 a 60 mm, especialmente na campanha, oeste, missões, noroeste, norte e na região metropolitana de Porto Alegre (RMPOA). Outras áreas do estado podem ter volumes de chuva inferiores a 30 mm.

A origem deste evento climático é um sistema de baixa pressão que, ao passar pela Argentina no dia 23 de outubro, provocará chuvas moderadas a fortes, descargas elétricas, queda de granizo e temporais isolados, impactando principalmente as regiões oeste, campanha, centro, norte, nordeste, serra, Vales e RMPOA.

Para o dia 23 de outubro, os acumulados de chuva podem alcançar entre 20 e 40 mm por dia em locais como campanha, oeste, norte e Vales. Em contraste, outras regiões podem esperar volumes abaixo de 15 mm. As rajadas de vento, que representam um dos maiores riscos deste ciclone, podem chegar a 90 km/h.

A intensificação do fenômeno está prevista para o dia 24 de outubro, com a formação do ciclone extratropical ao sul do estado, juntamente com uma frente fria. Este evento trará chuvas mais intensas e ventos de 60 a 80 km/h, com tempestades em todo o Rio Grande do Sul. Em certas áreas, as rajadas de vento podem ultrapassar 100 km/h, e os acumulados de chuva podem atingir 50 mm por dia, especialmente em regiões como campanha, oeste, centro, RMPOA e norte.

No dia 25 de outubro, espera-se que o ciclone se mova para o oceano, mas os ventos ainda serão fortes no litoral, com rajadas de até 80 km/h, diminuindo ao longo do dia. A previsão também indica nebulosidade e chuva fraca na metade leste do estado.

Diante dessas condições, a Defesa Civil aconselha a população a tomar medidas de precaução durante as tempestades, como desligar aparelhos eletrônicos, fechar portas e janelas, buscar abrigo seguro e evitar áreas alagadas. Em caso de emergência, os números 190 e 193 estão disponíveis para contato.

 

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Meio Ambiente

Céu ainda encoberto pela fumaça das queimadas na Amazônia antecipa “chuva preta”

A previsão de chuva para a região da Fronteira Oeste é para a madrugada desta quinta-feira. Enquanto isso, há um nevoeiro de partículas de fuligem que se misturam com a umidade nas nuvens deixando o ar seco e cheiro de queimada.

O céu cinza já dura três dias em Alegrete. Estas fuligens segundo os metereologistas da Metsul podem agir como núcleos de condensação, em torno dos quais as gotas de água se formam.

Isso resulta em uma chuva contaminada com poluentes, que ao cair no solo pode afetar corpos d’água, solos e vegetação. A chuva preta tem impactos visíveis no ambiente urbano.

Ela pode deixar uma camada de sujeira nas superfícies, como prédios, veículos e infraestrutura, o que pode levar à degradação dos materiais e aumentar os custos de manutenção. A relação entre fuligem e chuva preta é um indicador preocupante dos níveis de poluição atmosférica em muitas partes do mundo.

 

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