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PEP e PDS: saiba o que fazer se a camisinha estourou


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A camisinha pode estourar por vários motivos; veja quais
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A camisinha pode estourar por vários motivos; veja quais






Nunca é demais repetir: o uso do preservativo não apenas como médoto contraceptivo , mas para evitar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs, antigamente chamadas de DSTs) como o HIV e o HPV, um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero . Contudo, mesmo no sexo seguro existe o risco da camisinha se romper durante o ato. Nessas horas, é necessário tomar algumas providências.

Em alguns casos, como o de Iara*, 22, jornalista, a confiança no parceiro basta para que nenhuma decisão seja tomada. No caso dela, a camisinha estava furada, mas os riscos são os mesmos. “Eu só descobri porque estava gozada, mas como era com o meu ex, não fiz nada. Tomei pílula do dia seguinte e fiquei pensando nas DSTs, mas como era namorado, acabei confiando”, conta. 

Mesmo que a confiança no parceiro seja uma questão, é importante fazer tomar as atitudes corretas para prevenir qualquer doença ou gravidez indesejada. Giórgia Lauriano Pasquali, ginecologista e colaboradora da Plataforma Sexo sem Dúvida, conta que para evitar a gravidez, é  necessário tomar a pílula do dia seguinte (PDS) caso a paciente não use qualquer outro método anticoncepcional. 

“A pílula do dia seguinte não deve ser um método que a gente utiliza com frequência, porque é uma carga hormonal mais alta, mas ela pode ser usada então para essas emergências. O ideal é que, apesar de chamar pílula do dia seguinte, ela seja tomada o quanto antes. Então, o ideal é nas primeiras vinte e quatro horas ou até setenta e duas horas pós sexo”. A pílula pode ser comprada em qualquer farmácia sem prescrição médica. 

Para não contrair qualquer IST, a ginecologista explica que existe um protocolo que pode ser realizado no SUS ou em consultórios de saúde privados. Ele consiste em exames e o acompanhamento da paciente, que são feitos após a exposição.  O PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco)e PrEP (Profilaxia Pré-Exposição de Risco) são dois protocolos recomendados no combate a DSTs, especialmente AIDS. Eles devem ser usados após quaisquer situações (camisinha rompendo, violência sexual) na qual essa exposição ocorreu.

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“Alguns exames não positivam logo após o contato. A hepatite B pode demorar até seis meses para positivar. Existem alguns medicamentos que a gente faz para que essa paciente, mesmo tendo contato com o vírus ou algumas bactérias, não desenvolva a doença”, explica. Para isso, ela ressalta que é de extrema importância procurar um atendimento médico.

Como saber, porque ela rompe e como prevenir que isso aconteça? 

Se está na dúvida sobre a camisinha ter estourado ou não, Pasquali conta que geralmente, o látex, material que a camisinha é feito, fica com um buraco grande, mas que também é possível amarrar a ponta aberta e fazer uma pressão para ver se sai ar ou secreção do outro lazo. 

O rompimento das camisinhas pode acontecer por vários motivos, como o uso de lubrificantes oleosos , relação sexual muito prolongada, falta de lubrificação, tamanho errado da camisinha (quando o pênis é muito maior) ou também a colocação errada, é preciso deixar um espaço no final da glande para ter a ejaculação, como explica a ginecologista. 

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Além disso, a camisinha também pode romper dependendo da forma como foi armazenada. Pasquali indica não deixar em ambientes abafados como carro e também tomar cuidado com a unha e anéis na hora de abrir. “Para evitar que ela estoure, veja o tamanho adequado, cuidado com o armazenamento, não deixe em ambientes com muito calor. Se a mulher não tem muita lubrificação, use lubrificante a base de água e evite relações em ambientes úmidos. Banheiras, piscinas e período que está com muito fluxo menstrual”.

A camisinha feminina pode ser a solução 

A camisinha feminina também é uma opção aos alérgicos ao látex
Divulgação/Governo do Rio

A camisinha feminina também é uma opção aos alérgicos ao látex

Basta fazer sexo para que o risco exista, mas entre a camisinha masculina (a mais comum) e a feminina, que não é tão divulgada, a mais propícia a estourar é a camisinha masculina.  As camisinhas femininas também são vendidas em farmácias e mercados, mas a diferença entre elas é que a feminina é maior e inserida diretamente na vagina ou no ânus. 

“O material látex é mais sensível, fica mais fácil de estourar, por exemplo, com lubrificantes. A camisinha feminina não tem a necessidade desse ajuste e ela é feita, geralmente, de poliuretano, que é um material que estoura menos. Então, se a gente for pensar em segurança, tanto anticoncepcional, quando para ISTs, a camisinha feminina seria mais segura”, diz Pasquali. 

E quando o parceiro tira a camisinha sem consentimento? 

Não é incomum que um parceiro, fixo ou casual, tire a camisinha sem a permissão da outra parte . A prática, conhecida como stealthing, além de ser uma atitude desrespeitosa e de quebra de confiança, é também perigosa. Mas será que é crime? A advogada Ana Maria Colombo, especialista em direito penal, explica que no Código Penal há algumas dificuldades em adequar essa prática e que a decisão de a atitude será ou não crime dependerá do contexto em que a situação ocorrer. 

“Embora haja controvérsias, não se pode descartar a possibilidade de o ato — desde que sem o conhecimento/consentimento da/o parceira/o — se enquadrar no delito previsto no artigo 215, que criminaliza a conduta daquele que tem conjunção carnal com alguém mediante fraude ou o outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima”, diz.

Colombo ainda detalha que a prática pode configurar delito de exposição a risco de contágio venéreo intencional, que é previsto no artigo 130 do Código Penal, e que pune aquele que, por meio de relação sexual, expõe alguém ao risco de contrair doença venérea de qual é portador. 

A advogada indica que neste caso e se a vítima quiser, ela pode registrar uma ocorrência, preferencialmente em delegacia especializada ao atendimento da mulher. “Além disso, importante alertar para os direitos previstos na chamada “Lei do Minuto Seguinte” (Lei n. 12.845), que garante a vítimas de violência sexual o atendimento emergencial, integral e multidisciplinar, entre os quais o recebimento de coquetel anti-DSTs, teste de gravidez, amparo psicológico e, inclusive, coleta de material genético do agressor”, completa. Portanto, se você for vítima de stealthing, pode procurar o serviço público de saúde para receber o atendimento gratuitamente. 

Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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