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Ômicron: pico de transmissão ocorre entre 3 e 6 dias após sintomas


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Ômicron: pico de transmissão ocorre entre 3 e 6 dias após sintomas
tawatchai07 / Freepik

Ômicron: pico de transmissão ocorre entre 3 e 6 dias após sintomas

Um novo estudo feito no Japão indica que a carga viral provocada pela Ômicron atinge o pico e período de maior transmissibilidade entre três e seis dias após o início dos sintomas ou do diagnóstico. 

A descoberta é diferente do que vinha se considerando estabelecido, que apontava o momento de maior concentração do vírus 24 horas antes dos sintomas a, pelo menos, 48 horas depois.  

Esse cálculo é especialmente importante no momento em que os EUA diminuíram o período de isolamento dos infectados para cinco dias. No Brasil, o Rio diminui a quarentena para sete dias e São Paulo pediu um posicionamento do Ministério da Saúde sobre o tema. Com a explosão de casos, há países em que o percentual da força de trabalho afastada chega a 25%, prejudicando diversos serviços, inclusive o de saúde.  

O novo estudo foi feito pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão a partir de dezembro apenas com casos positivos para a Ômicron. Foram coletadas 83 amos de 21 pessoas, sendo 19 vacinadas. Do grupo, 17 eram casos leves e quatro assintomáticos.  

“A quantidade de RNA viral foi mais alta em 3 a 6 dias após o diagnóstico ou 3 a 6 dias após o início dos sintomas e diminuiu gradualmente ao longo do tempo, com uma diminuição acentuada após 10 dias desde o diagnóstico ou início dos sintomas (…) Nenhum vírus infeccioso foi detectado nas amostras respiratórias após 10 dias desde o diagnóstico ou início dos sintomas. Esses achados sugerem que os casos de Ômicron vacinados provavelmente não liberam o vírus 10 dias após o diagnóstico ou o início dos sintomas”, afirmam os pesquisadores. 

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Diferentes orientações 

O geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, Salmo Raskin, alerta que outros estudos apontam que o pico da infecção pela Ômicron se dá em outro momento. 

“Há estudos falando exatamente o contrário: que o período mais infectante da Ômicron é de um dia antes até dois dias depois dos sintomas. Se o artigo do Japão estiver certo, a diretriz do CDC (dos EUA) de cinco dias vai por água abaixo e estariam liberando pessoas que transmitem o vírus até o décimo dia”, alerta.

Outra possibilidade levantada pelo médico é que uma baixa carga viral só detectada pelo PCR nos primeiros dias não seria suficiente para ser infeccioso. E que apenas quando o teste de antígeno desse positivo poderia ser considerado que há carga viral suficiente para infecção.

Com a nova variante identificada apenas no final de novembro, para Salmo Raskin ainda são necessários mais estudos para estabelecer o pico da carga viral e transmissibilidade. 

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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