Saúde
Governo revisa afastamento de trabalhadores com Covid-19
O governo está na fase final da revisão de duas portarias que determinavam o afastamento por 14 dias de trabalhadores com Covid-19. A revisão está sendo feita por equipes técnicas dos ministérios do Trabalho, Saúde e Agricultura e não tem um prazo para conclusão. Na segunda-feira, o Ministério da Saúde anunciou a redução do período de isolamento das pessoas que testaram positivo para o coronavírus para cinco ou dez dias.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, diversos trechos das portarias conjuntas 19 e 20, publicadas em junho de 2020 com medidas de controle e mitigação para a transmissão da Covid-19 em ambiente de trabalho, estão sendo revistos.
Essa revisão abarca os períodos de isolamento, que naquele momento foram fixados em 14 dias. Segundo a pasta, esse e outros pontos “estão sendo avaliados tecnicamente para garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis”.
A nova orientação para os períodos de isolamento de pessoas com Covid-19, anunciada pelo Ministério da Saúde, não provocava uma mudança imediata na portaria conjunta, que estabelece o afastamento por 14 dias.
Especialistas avaliam que esses documentos, ainda que não tenham força de lei, devem servir para balizar as decisões das empresas para o afastamento dos funcionários, em conjunto com o atestado médico emitido para cada um.
Nova orientação da Saúde O Ministério da Saúde reduziu o período de isolamento para pacientes com Covid-19.
Para pessoas assintomáticas, o afastamento mínimo será de cinco dias, caso apresentem um novo teste negativo, ou de sete dias, sem necessidade de fazer novo exame.
Já aqueles pacientes que tiverem qualquer tipo de sintoma deverão manter o isolamento de dez dias.
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A nova orientação da Saúde reduz de dez para cinco dias o período de isolamento para pessoas assintomáticas, desde que elas apresentem um teste negativo.
Todos as pessoas, no entanto, devem seguir as recomendações sanitárias — como evitar aglomerações e viagens, usar máscara e higienizar as mãos — até o 10º dia.
Confira o detalhamento das novas diretrizes:
Cinco dias: vale para pacientes assintomáticos (sem sintomas respiratórios e febre) e sem uso de antitérmico nas 24 horas anteriores. Deve apresentar teste de RT-PCR ou de antígeno com resultado no 5º dia;
Sete dias: pacientes assintomáticos (sem sintomas respiratórios e febre) e sem uso de antitérmico nas 24 horas anteriores) estarão liberados da quarentena sem necessidade de apresentar teste. Para os sintomáticos devem apresentar exame negativo e não ter sintomas respiratórios, febre e usar antitérmicos nas 24 horas anteriores;
Dez dias: pacientes que apresentarem sintomas e teste positivo no 7º dia de isolamento.
Saúde
Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19
Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia
Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.
Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.
Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.
Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.
A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.
Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.
Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.
A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Saúde
CAPS II completa 34 ANOS
Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.
A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.
A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!
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