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Se você é um adulto com questões emocionais, sua criança está ferida
“Bom mesmo era quando eu era criança! Tinha como maiores preocupações estudar para a prova e torcer para não chover no dia da educação física…”. Quem nunca se viu comentando uma frase semelhante a essa em uma roda de amigos ou ao observar algumas crianças brincando?
A infância é realmente uma fase muito rica e de muito desenvolvimento na trajetória de todos os seres humanos. Mas, as experiências vivenciadas nesse período do passado deixam marcas muito intensas nos adultos de hoje.
Muito além da inocência e brincadeiras, em algum momento da infância, toda pessoa experimentou a sensação de abandono, rejeição, maltrato, humilhação, negligência…, e essas dores continuam vivendo dentro de nós, influenciando a percepção que temos sobre a vida e se espelhando nos relacionamentos da fase adulta. Trata-se da nossa criança interior ferida.
Os exemplos são inúmeros. Um deles é quando a criança percebe-se como alvo de muitas críticas ou rígida disciplina. Ao tornar-se adulta, tende a ser extremamente crítica, como uma antecipação defensiva das possíveis críticas externas.
Outro caso é se a criança entendeu que precisava conquistar o amor dos outros, este adulto tende a sempre querer ajustar seus comportamentos e atitudes com o intuito de agradar e ser amado.
Tais dores da infância podem ter ocorrido verdadeiramente ou apenas serem resultado da percepção da criança, como na situação em que a mãe a deixa na escola para ir trabalhar e ela sente que foi abandonada. Não aconteceu realmente um abandono, mas a criança registrou esse acontecimento com tal sensação.
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Será que minha criança interior está ferida?
Por trás de uma dor emocional , é muito provável que encontremos uma criança ferida. E reconhecer essa criança é um movimento importante na jornada de cura e autoconhecimento de cada um.
Portanto, ao se ver diante de questões emocionais de qualquer ordem, sempre vale investigar contextos da infância que podem ter levado à tal situação.
Pessoas que têm dificuldade de brincar com os filhos também indicam crianças interiores feridas. Isso porque, inconscientemente, a experiência de brincar com outra criança faz aflorar aspectos de sua infância. Mas, como é muito dolorido, ela não quer vivenciar isso e se fecha, sem conseguir descontrair, ser divertida e criativa brincando.
O mesmo mecanismo acontece com pessoas que não lembram de nada da infância. Esse “apagão” é uma maneira de se proteger, pois elas sabem que há muita dor envolvida e, se tiver que lidar com isso, irá acessar essas vulnerabilidades.
Resgate a sua criança
A criança interior ferida dá indícios de que está ali, esperando a atenção que toda criança precisa. Portanto, para ter uma vida cada vez melhor, é necessário fazer esse movimento, de cuidar da sua criança.
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Tenha consciência de que agora você é o adulto responsável por ela e passe a acolhê-la sempre que perceber sua manifestação.
Como fazer isso? Da mesma maneira que cuidamos das crianças.
Por exemplo, quando uma criança cai e machuca levemente o joelho, o que o adulto responsável por ela faz? Geralmente algo assim: a acolhe, diz que está tudo bem, dá um beijinho e a incentiva a levantar e seguir.
Quando você errar algo e estiver se punindo, se criticando ou se “chicoteando” por isso, o que deve fazer? Perceber que é a sua criança que está gritando, focar-se em você mesmo e dizer que está tudo bem, que é normal errar, como todo ser humano, e que você deve seguir o seu caminho.
Intencionalmente, entre em contato com essa parte sua e faça o movimento de abraçar-se. Diga para você mesmo algumas frases como: “eu te vejo, te amo e respeito”, “sou o adulto responsável por você e estou aqui”, “não irei permitir que você seja maltratada”, “eu cuido de você”.
Realize os desejos do passado
Faça a sua criança interior feliz! Agora que você é o adulto responsável por ela, você tem a chance de concretizar agora os sonhos que não foram possíveis anteriormente.
Procure lembrar-se do que gostava e tinha vontade de fazer. E faça! O mais importante: faça de maneira consciente! Quando criança você gostava de ir ao cinema? Então, reserve um momento para, intencionalmente, levar sua criança interior ao cinema.
Gostava de chupar sorvete? Dê esse presente a ela. Tinha o sonho de ir a um parque aquático? Por que não realizá-lo nas próximas férias?
Faça o teste e experimente essas vivências. Certamente perceberá o quão rico é esse processo. Ao cuidar da sua criança interior, te aguardam liberações emocionais, resolução de padrões, mais autocuidado e autorrespeito.
Texto: Bia Albuquerque ( @biaaterapeuta ), humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico
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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres
A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar
Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.
A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).
Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.
“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.
O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.
Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.
Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.
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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista
Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe
Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social
Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.
A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.
O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.
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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
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