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Meio Ambiente

Decretada situação de emergência devido à estiagem

Na manhã desta sexta-feira, 07 de janeiro, foi publicado o Decreto Municipal nº 006/2022, que declara situação de emergência em toda a área rural do município de Alegrete devido à estiagem.

O decreto de emergência possibilita ao município solicitar o apoio do governo estadual e federal no atendimento às famílias atingidas e que residem no meio rural, dependendo agora de homologação.

Conforme o decreto, o que a ocorrência de estiagem na área rural ocasionou a diminuição considerável da capacidade de exploração e armazenamento da água, causando perdas consideráveis nas lavouras e na pecuária.

A extensão geográfica do Município é de 7.804 KM², sendo o maior município em extensão rural do Estado, com 3000 propriedades rurais. Mais de 1800 são propriedades com até 100 hectares, nas quais está ocorrendo escassez de água nas fontes naturais e açudes que abastecem o consumo humano e animal, ocasionando prejuízo humano, social e econômico dentro do atual cenário de estiagem.

REUNIÃO DEFINIU DECRETO
A pedido da Defesa Civil do Município o prefeito Márcio Amaral, o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Daniel Gindri e o presidente do Sindicato Rural, Luiz Plastina Gomes, se reuniram na manhã da quinta-feira (06/01), na sede da entidade, com o e representantes da Emater-RS, Associação dos Arrozeiros, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, CAAL e Coparcentro para debater a necessidade do Decreto de Emergência em Alegrete em função dos danos econômicos na produção agrícola e da preocupação com a possível falta de água para abastecimento humano e com já visíveis prejuízos para a agricultura e a pecuária. Dos 497 municípios gaúchos, 123 já decretaram situação de emergência.

PRODUTORES DE HORTIGRANJEIROS
Também houve atingimento de forma expressiva dos produtores hortigranjeiros, em onde 27 produtores estimam uma perda, em média de R$ 258 mil de perdas e das pastagens nativas e cultivadas, sem perspectiva de melhora em função da falta de previsão de chuva com volume significativo.

Além disso, diversas famílias já necessitam de transporte de água potável, nas localidades de Jacaquá, Lageadinho, Rincão do 28, assentamentos de reforma agrária e localidade dos Pinheiros. Nestes locais, segundo a Defesa Civil, o atendimento já totaliza 60 pessoas, com fornecimento de 54 mil litros de água, e com solicitação para atender mais 13 regiões do interior do município.
A Prefeitura levou em conta pareceres da Defesa Civil e EMATER/RS.

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Meio Ambiente

Clima ameno previsto para esta sexta-feira

Apesar de temperaturas agradáveis durante o dia, espera-se frio à noite, especialmente na Serra

O Rio Grande do Sul se prepara para uma sexta-feira (08 de novembro de 2024) de tempo variável. A maior parte das cidades terá sol entre nuvens. No entanto, algumas regiões enfrentarão instabilidade. A MetSul Meteorologia informa que a nebulosidade persistirá no Norte e Nordeste do estado. Isso inclui a Grande Porto Alegre, os vales, a Serra e o Litoral Norte. Nessas áreas, espera-se garoa e chuva em partes do dia. A causa é a circulação de umidade de um ciclone na costa.

O sistema no Atlântico trará ar mais ameno para o território gaúcho. Promete um dia agradável na maior parte dos municípios. Ainda assim, prevê-se um pouco de frio à noite. Isso é especialmente verdadeiro em cidades serranas, onde as temperaturas tendem a cair mais.

A previsão do tempo afeta a rotina dos gaúchos. Influencia desde a agricultura até o planejamento de atividades ao ar livre. A instabilidade climática, característica da região, exige preparo para mudanças rápidas no tempo.

“A MetSul Meteorologia desempenha um papel vital na comunidade,” afirmou um especialista. Ajuda a minimizar os impactos dessas variações climáticas no dia a dia das pessoas.

A influência de sistemas no Atlântico sobre o clima do Rio Grande do Sul não é novidade. Esses sistemas podem trazer tanto alívio em períodos de calor intenso quanto causar instabilidades climáticas.

As condições climáticas também afetam o setor agrícola, um dos pilares da economia do estado. A previsão de chuvas, mesmo que leves, pode ser uma boa notícia para os agricultores, especialmente em períodos de seca. Por outro lado, a instabilidade e o frio noturno exigem atenção e planejamento. É necessário proteger as culturas sensíveis às baixas temperaturas.

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Meio Ambiente

Rio Grande do Sul se prepara para ciclone extra-tropical

Fenômeno previsto para esta semana promete chuvas volumosas e ventos intensos em várias partes do estado, incluindo Porto Alegre

A Sala de Situação da Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu, nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), um alerta atualizado sobre a previsão do tempo para o estado. O aviso destaca a chegada de um ciclone extratropical, previsto para os dias 23 e 24 de outubro. Este fenômeno meteorológico deve trazer chuvas intensas e ventos fortes, com velocidades que podem superar 100 km/h em algumas áreas.

 

O ciclone é esperado para afetar diversas regiões com chuvas que podem variar de 30 a 60 mm, especialmente na campanha, oeste, missões, noroeste, norte e na região metropolitana de Porto Alegre (RMPOA). Outras áreas do estado podem ter volumes de chuva inferiores a 30 mm.

A origem deste evento climático é um sistema de baixa pressão que, ao passar pela Argentina no dia 23 de outubro, provocará chuvas moderadas a fortes, descargas elétricas, queda de granizo e temporais isolados, impactando principalmente as regiões oeste, campanha, centro, norte, nordeste, serra, Vales e RMPOA.

Para o dia 23 de outubro, os acumulados de chuva podem alcançar entre 20 e 40 mm por dia em locais como campanha, oeste, norte e Vales. Em contraste, outras regiões podem esperar volumes abaixo de 15 mm. As rajadas de vento, que representam um dos maiores riscos deste ciclone, podem chegar a 90 km/h.

A intensificação do fenômeno está prevista para o dia 24 de outubro, com a formação do ciclone extratropical ao sul do estado, juntamente com uma frente fria. Este evento trará chuvas mais intensas e ventos de 60 a 80 km/h, com tempestades em todo o Rio Grande do Sul. Em certas áreas, as rajadas de vento podem ultrapassar 100 km/h, e os acumulados de chuva podem atingir 50 mm por dia, especialmente em regiões como campanha, oeste, centro, RMPOA e norte.

No dia 25 de outubro, espera-se que o ciclone se mova para o oceano, mas os ventos ainda serão fortes no litoral, com rajadas de até 80 km/h, diminuindo ao longo do dia. A previsão também indica nebulosidade e chuva fraca na metade leste do estado.

Diante dessas condições, a Defesa Civil aconselha a população a tomar medidas de precaução durante as tempestades, como desligar aparelhos eletrônicos, fechar portas e janelas, buscar abrigo seguro e evitar áreas alagadas. Em caso de emergência, os números 190 e 193 estão disponíveis para contato.

 

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Meio Ambiente

Céu ainda encoberto pela fumaça das queimadas na Amazônia antecipa “chuva preta”

A previsão de chuva para a região da Fronteira Oeste é para a madrugada desta quinta-feira. Enquanto isso, há um nevoeiro de partículas de fuligem que se misturam com a umidade nas nuvens deixando o ar seco e cheiro de queimada.

O céu cinza já dura três dias em Alegrete. Estas fuligens segundo os metereologistas da Metsul podem agir como núcleos de condensação, em torno dos quais as gotas de água se formam.

Isso resulta em uma chuva contaminada com poluentes, que ao cair no solo pode afetar corpos d’água, solos e vegetação. A chuva preta tem impactos visíveis no ambiente urbano.

Ela pode deixar uma camada de sujeira nas superfícies, como prédios, veículos e infraestrutura, o que pode levar à degradação dos materiais e aumentar os custos de manutenção. A relação entre fuligem e chuva preta é um indicador preocupante dos níveis de poluição atmosférica em muitas partes do mundo.

 

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