Pets
Cuidar das patas dos cachorros é importante para a saúde dos pets
Os animais de estimação precisam de cuidados especiais com a alimentação, exercícios físicos, com a vacinação e outros que, mesmo que muito importantes, muitas vezes acabam ficando de lado, sendo esquecidos por muitos tutores, como os cuidados com as patas dos cachorros, que são extremamente importantes para a saúde e o bem-estar dos pets.
O mais comum, quando se tratam das patas, é que se pense no corte das unhas, essencialmente no caso de cães que vivem dentro de casas ou em quintais com o piso liso, onde não acontece o desgaste natural das unhas. Porém, ainda assim, muitos tutores não fazem esse corte.
A médica veterinária Mayra Susenko aponta que o corte nas unhas dos cães é tão importante quanto é para os humanos. “Ele impede que as unhas encravem e evita que o pet se machuque caso as unhas se enrosquem em algum lugar. Além disso, é uma prática de higiene, pois impede que ocorra o acúmulo de resíduos orgânicos e outras sujidades que possam causar lesões ou doenças”, explica.
Mayra alerta que, caso o tutor comece a ouvir o barulho das unhas do pet baterem no chão enquanto ele anda, é um sinal de que as unhas do pet precisam ser cortadas com urgência.
“O ideal é conversar com o veterinário ou o tosador do pet shop (que saiba fazer o corte da unha) para que o cuidado seja feito junto com os banhos, com a frequência de corte semanal ou quinzenal, de acordo com a necessidade do pet”, afirma.
Para os cães, especialmente os mais peludos, a tosa higiênica é essencial, e as patas não devem ficar de fora desse cuidado. Geralmente se tosa os pelos em volta da pata, o que ajuda que o animal tropece ou escorregue, mas é muito importante também que se faça a tosa dos pelos que ficam entre os coxins (as almofadinhas) das patas dos cães.
A veterinária afirma que a tosa dos pelos entre os coxins é essencial para evitar a presença de parasitas, como carrapatos, que se alojam nessa região. Essa tosa, além de facilitar a visualização da existência de lesões e reduzir a quantidade de detritos que podem ficar presos nos pelos e causar incômodos ao pet, isso ajuda a aumentar o atrito das patas com o chão. “Sabe quando o pet dá aquela derrapada no chão liso sem querer? Pode ser culpa dos pelos entre os coxins”, ressalta a veterinária.
A rapidez com que os pelos do pet crescem é o que determina a periodicidade com que a tosa deverá ser feita, mas olhar as patas do pet a cada 15 dias para verificar o estado dos pelos entre os coxins e ao redor das patas para se certificar se os pelos não estão se acumulando é recomendado.
Fazendo uma “revisão” nas patinhas
Checar as patas dos cachorros com certa frequência, além de ser bom para a higiene, ajuda a prevenir uma série de possíveis doenças. A veterinária explica que o ideal é que o tutor olhe as patas do animal sempre que retornar de um passeio, para ter certeza de que nenhum inseto ou carrapato esteja se instalando por ali, algum resquício de folha que possa ter se enroscado nos pelos, ou até mesmo alguma lesão, como arranhões ou cortes que possa acontecer pelo contato com objetos pontiagudos ou cortantes que estejam na calçada (garrafas quebradas, por exemplo).
“Observar o tamanho das unhas e dos pelos da região também faz parte dessa checagem, para manter o corte de unhas e a tosa higiênica em dia. Contudo, se o tutor conseguir fazer uma checagem bonitinha entre os dígitos (ou interdígitos, é o espaço entre os coxins) do pet pelo menos uma vez por semana já vai estar ótimo”, observa.
É importante que o tutor olhe com calma e atenção as almofadinhas das patas e os espaços entre elas buscando por corpos que não deveriam estar ali e que possam estar prejudicando o pet de alguma forma. “Qualquer sinal de lesão é motivo importante para entrar em contato com o veterinário para que o tratamento seja adequado. Apesar de parecerem rústicas, as patinhas são super sensíveis”, conta a veterinária.
A falta de cuidados com as patinhas dos cachorros pode gerar problemas de alergia, dermatites causadas por fungos, facilita a infestação de parasitas, como pulgas e carrapatos, que causam coceiras e outros problemas sérios para a saúde do pet.
“A falta de cuidado com as unhas pode promover dor, já que elas podem encravar e causar infecções sérias que limitam a movimentação do animal e podem resultar em problemas articulares e de coluna, já que o animal tende a evitar pisar com a pata lesionada no chão”, alerta.
A integridade das almofadas
Além de todos os cuidados em relação à limpeza, é importante verificar a integridade dos coxins. Ressecamentos e rachaduras são comuns em tempo frio, assim como doenças sérias, como a leishmaniose e a cinomose, além de gerar muito incômodo e coceira, aumentando a frequência em que o pet lambe as patas.
Já nas épocas mais quentes, como o verão, é muito comum haver queimaduras pelo contato constante com o chão quente.
“Em ambos os casos, é importante um cuidado diferenciado, com atenção veterinária, porque é uma região extremamente sensível e ao mesmo tempo muito importante para o pet – a única forma de locomoção que ele tem/conhece”, conta Mayra.
Para manter limpo e hidratado
A higienização de rotina, feita geralmente após o passeio, pode ser feita com uma toalha úmida com água ou com lenços umedecidos (próprios para animais ou para recém-nascidos, sempre sem álcool e sem perfume).
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“Para quem pode dispor de mais tempo para isso, é possível lavar mesmo as patas do pet com água e sabão ou com o shampoo do pet, mas é importantíssimo que seque bem as patinhas depois para evitar o crescimento de fungos”, alerta.
Para a hidratação dos coxins, para evitar os problemas comuns que causam o ressecamento, deve ser usado hidratantes específicos para os pets, jamais usar hidratantes para seres humanos, já que o pH da pele dos animais é diferente e pode causar problemas para a saúde.
Mayra indica que, se possível, o tutor pode aproveitar o momento da hidratação para fazer uma massagem nas patas do pet, pois isso ajuda a estimular as terminações nervosas e melhora a circulação do sangue na região.
O potinho lavador de patas
Nos pet shops é possível encontrar uma espécie de copo com uma escova interna, conhecido como “lava patas”. A veterinária afirma que são ótimos para quando os cães voltam de passeios em locais mais sujos, ou mesmo quando brincam pela terra, sendo bem práticos e eficientes.
“Mas é importantíssimo secar bem as patinhas com secador de cabelos depois de usar o lava patas, ou de lavar as patas do pet com água e sabão”, ressalta.
E se o cachorro não gostar
Alguns cães não aceitam muito bem que se mexa com as patinhas, especialmente nas patas traseiras. Mayra explica que isso pode estar relacionado a uma série de fatores, desde a sensibilidade ao toque – com cócegas que algumas pessoas sentem nos pés – entre outras sensações pouco agradáveis.
“Além disso, pode ser que a região esteja sensível por alguma ferida, dor ou coceira. Por isso é sempre bom observar o comportamento do animal e a forma como ele está caminhando, normalmente é possível perceber alterações comportamentais (excesso de lambedura nas patas , por exemplo) quando existe um problema no local”, diz.
Sobre o que o tutor pode fazer para contornar essa situação, a veterinária afirma não haver segredo, sendo importante respeitar a personalidade do pet. Caso não seja por nenhum motivo mais sério, como uma ferida, e o pet simplesmente não goste de ser tocado ali, o tutor pode tentar acostumá-lo com o toque por alguns segundos, mas sem por a própria segurança ou a do pet em risco.
“Se ele realmente demonstra não gostar, não insista. A pata pode não ser limpa todos os dias, e está tudo bem! Agora, se o problema é alguma ferida ou machucado, é importante ir rapidamente à uma clínica veterinária para saber direitinho o que é e como tratar do problema”, explica.
As patas dos gatos também precisam de cuidados
Os felinos também precisam de cuidados nas patas, porém em uma frequência bem menor que a dos cachorros. Os gatos não costumam sair na rua como os cães, além de terem um instinto de higiene bem maior que o dos caninos.
“Mas cuidados importantes como o corte das unhas e os cuidados com os coxins são sempre bem-vindos”, ressalta a veterinária.
Sentindo na pele
Em dias de muito sol, é comum casos de queimaduras nos coxins por causa do contato com o asfalto. Queimaduras que causam muita dor e são difíceis de tratar, podendo causar infecções mais sérias, por ser uma área de difícil cicatrização, por estar em constante contato com o chão.
Mayra Susenko ensina que a melhor forma de prevenir as queimaduras nos coxins é evitar passear com o pet nas horas mais quentes do dia, saindo antes das 8h ou depois das 17h, de preferência.
“Em dias de muito sol, dar preferência para passeios em locais gramados ou com bastante sombra, que são naturalmente mais fresquinhos”, explica.
Caso o tutor tenha alguma dúvida se passear com o pet é uma boa opção, é recomendado que coloque as costas da mão em contato com o chão para verificar a temperatura. Se estiver muito quente para o tutor, estará muito quente para o cachorro também.
Pets
Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo
Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.
Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.
Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz, alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.
“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.
O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.
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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.
Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.
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Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes
Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.
Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.
Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.
Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.
Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até mudança na posição de dormir.
“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.
Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.
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Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.
Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.
“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.
Mais conforto ao medicar os pets
Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.
“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.
- Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
- Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
- Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.
“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.
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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’
Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.
Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.
A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.
“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.
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