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Saúde

Alemanha proíbe acesso a bares e restaurantes de quem não tem 3ª dose


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 Chanceler  da Alemanha, Olaf Scholz
Reprodução/Flickr

Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz

O governo da Alemanha anunciou nesta sexta-feira (07) o aperto das restrições sanitárias no país, em uma tentativa de conter o  avanço da variante Ômicron e incentivar a procura por doses de reforço. Lidando com recordes diários de casos, o chanceler Olaf Scholz e as lideranças regionais concordaram que só pessoas que já receberam a dose adicional poderão frequentar bares, restaurantes e outros espaços gastronômicos sem apresentar testes negativos para o coronavírus .

Em um discurso após uma reunião com os premieres dos 16 estados do país, Scholz afirmou que o governo planeja distribuir 30 milhões de injeções extras até o fim de janeiro. Quem já tomou o reforço ficara isento de realizar quarentena após ter contato com uma pessoa já infectada — medida similar à anunciada por Portugal na quinta.

“As vacinas são importantes. Precisamos fazer mais progresso aqui”, disse o político social-democrata, que substituiu Angela Merkel no início de dezembro. 

“Está claro que a Ômicron ficará conosco por um tempo, então ainda não podemos dar um sinal verde para o nosso sistema de saúde”, completou ele, afirmando que o aumento das internações é esperado.

A Alemanha ainda não vê um aumento de casos tão drástico quanto outros países da região. A média móvel atual do pais é 12% inferior a duas semanas atrás, contagem que pode ter sido prejudicada pelas festas de fim de ano. Na vizinha França, por exemplo, os casos aumentaram 192% no mesmo intervalo. Na Itália, cresceram mais de 315%.

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Já há, contudo, um aumento da incidência de semanal de casos por 100 mil pessoas, segundo o Instituto Robert Koch, a principal autoridade sanitária do país. O índice caiu por quase todo o mês de dezembro, mas desde então voltou a ultrapassar a casa dos 300 por 100 mil habitantes, ainda bem menos que os 450 por 100 mil que via no fim de novembro.

O governo, ainda assim, se prepara para uma alta, buscando medidas que fujam de novas quarentenas ou restrições de locomoção mais draconianas — estratégia que vem sendo a preferencial nesta nova etapa da pandemia, aparentemente menos letal. A principal economia da Europa já está em uma espécie de quarentena dos não vacinados, que têm acesso limitado a lojas não essenciais, restaurantes e teatros.

Também há em vigor regras que determinam o uso de máscaras, com recomendações para que a população dê preferência aos modelos N95 e PFF-2, e restrições a aglomerações públicas. Vários dos estados alemães, que têm autonomia para ditarem suas próprias políticas sanitarias, também acirraram suas próprias diretrizes.

“[O setor da] gastronomia é um problema, porque as pessoas geralmente se sentam por horas sem máscara”, havia dito na quinta o ministro da Saúde, Karl Lauterbach. “Nós precisamos reduzir ainda mais o contato”.

Há meses, e antes mesmo de ser empossado como chanceler, Scholz defende a vacinação obrigatória, e chegou a pedir para que a Comissão de Ética do país formulasse um projeto de lei para implementá-la. A ideia, contudo, perde cada vez mais apoio no país, que já aplicou a segunda dose em mais de 71% de sua população.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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