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Guia de Raças: gato Siamês, um pet muito inteligente e leal ao tutor


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Os reis de Sião davam gatos como presente para membros de outras nações, como Inglaterra e Estados Unidos
Alex Meier/Unsplash

Os reis de Sião davam gatos como presente para membros de outras nações, como Inglaterra e Estados Unidos

Uma das raças de gato mais famosas do mundo hoje, a origem dos Siameses é incerta. O que se sabe com certeza, segundo registros datados de 1350, é que a raça surgiu em Ayudha, capital de Siam (Sião) – por isso o nome Siamês -, região onde hoje é a  Tailândia.

A raça era muito adorada pela realeza de Sião. Há uma história que diz que o Rei tinha alguns gatos de estimação no templo real e que os animais serviam também como guardiões, ficando no topo de colunas observando a quem se aproximasse do Rei, pulando sobre os indivíduos caso sentissem que representavam alguma ameaça ao líder.

Registros feitos pelo zoólogo naturalista alemão Peter Simon Pallas, datados do início do século 18, após as explorações do Mar Cáspio, descrevem um animal semelhante às características dos Siameses: “Orelhas, patas e cauda meio pretas. Ele é de porte médio, tem pernas aparentemente menores do que as de gatos comuns e a cabeça fica maior em direção do nariz”.

Outra crença que aumentava a popularidade entre a realeza de Sião era a de que esses gatos herdariam as almas após a morte e também serviam como companhia para as princesas e proteção para as joias.

Já no século 19 o Rei deu um casal de felinos ao consulado inglês em Bangoc (capital Tailandesa). Pho e Mia, como eram chamados, foram os primeiros gatos da raça a serem levados para o Ocidente, sendo levados para a Inglaterra em 1884, pelo cônsul inglês Owen Gould. Já em 1885, os bichanos foram expostos em um concurso de beleza, sediado no famosos Crystal Palace. O porte elegante e os olhos azuis chamavam a atenção, mas a recepção para os novos gatos foi mista, por serem bastante diferentes dos gatos comuns da região na época.

Além da Inglaterra, gatos da raça também foram levados para o norte da Grã-Bretanha, França e Japão. Já nos Estados Unidos esses animais chegaram somente no final do século 19, também como um presente do Rei de Sião. Apesar da beleza e popularidade entre a alta classe, a popularidade dos gatos Siameses aumentou consideravelmente após o fim da Segunda Guerra Mundial, chegando a se tornar um dos maiores em número de registros.

Em 1879, o cônsul norte-americano deu um gato Siamês para Lucy Webb Hayes, esposa do então Presidente dos Estados Unidos, Rutherford B. Hayes. Com o passar dos anos outros padrões passaram a ser aceitos como “legítimos” para a raça, contanto que características mais básicas fossem mantidas, como manchas nas extremidades da cauda, focinho, orelhas e patas.

Curiosidades

Esses gatos amam companhia e não se sentem bem sozinhos por muito tempo
liliy2025/Pixabay

Esses gatos amam companhia e não se sentem bem sozinhos por muito tempo

Na animação e, posteriormente no live action, da Disney  “A Dama e o Vagabundo”, haviam os gatos chamados Si e Am, dos quais os nomes faziam referência a Siam, país de origem da raça.

Por serem usados como guardiões das joias das princesas (segundo a lenda), acredita-se que a torção características da cauda desses gatos se deva ao fato de que eles o usavam para guardar os anéis. O fato de muitos Siameses serem vesgos também é atribuído a lenda de que vigiavam as joias reais a uma distância muito curta. 

Apesar de alguns gatos mais peludos serem bem semelhantes em questão de cores com os Siameses, a raça é composta apenas por gatos de pelos curtos e finos. Os gatos Siameses são claros e com manchas escuras. Eles têm corpo longo e esguio, com focinho mais alongado em forma de cunha. A raça é relativamente rara no Brasil.

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A personalidade do gato Siamês

Pho e Mia, como eram chamados os primeiros gatos da raça a irem para a Inglaterra
Andreas Lischka/Pixabay

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Um gato muito carinho e inteligente, o tutor de um gato da raça terá um companheiro fiel e inseparável. Eles são muito dóceis, curiosos e brincalhões e sociáveis, dependendo do dia também podem querer ficar um pouco mais quietos, embora sempre com os humanos da família por perto.

Os tutores podem  adestrar o pet para caminhadas na coleira, além de  outros truques. Porém, como se trata de um animal bastante inteligente, ele também tem vontades próprias e não será “100% obediente” a tudo o que o tutor quiser que ele faça.

Esses gatos são muito ativos e exímios saltadores e um enriquecimento ambiental adequado fará toda a diferença, com plataformas, arranhadores e brinquedos. Se possível, é indicado também que se tenham ao menos mais um gato para que um faça companhia para o outro.

O Siamês se dará bem com crianças e animais de outras espécies, sendo bastante curioso e explorador. Por ser um animal que não gosta de ficar muito tempo sozinho, o tutor deve disponibilizar algum tempo para dedicar ao pet todos os dias, para brincadeiras e, se possível, tirar um belo cochilo juntos.

Higiene e saúde

O gato Siamês se dá bem com pessoas de todas as idades e também com outros animais de estimação
Andreas Lischka/Pixabay

O gato Siamês se dá bem com pessoas de todas as idades e também com outros animais de estimação

Com uma pelagem brilhante, o Siamês precisa receber cuidados mais específicos em relação à hidratação para que se mantenha sempre saudável. Escovações frequentes são indispensáveis, ao menos uma vez por semana, para retirar pelos mortos e evitar embaraçados.

Apesar de os gatos tomarem conta da própria higiene, o tutor pode dar banho caso seja necessário. É possível também  dar o famoso banho a seco em caso de gatos que não se dão muito bem com água. Caso seja possível, é indicado que se acostume o pet ao banho desde filhote, sempre com cuidado, especialmente na região dos olhos e ouvidos, embora  banhos não sejam indicados por especialistas em saúde felina,  existem algumas excessões.

O Siamês é um animal geralmente saudável, mas pode desenvolver algumas doenças relacionadas à genética. Entre elas estão a bronquite felina, asma, estenose aórtica, vitiligo e amiloidose. Outro fato curioso relativamente comum nos  gatos da raça é que sejam estrábicos, algo ligado à pouca variação genética.

Visitas frequentes ao médico veterinário ajudam a prevenir doenças e manter o pet sempre com a saúde em dia.

Fonte: IG PET

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Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo


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Prefeitura raliza limpeza de parte da via
Liliane Lima

Prefeitura raliza limpeza de parte da via

Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.

Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.

Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz,  alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.

“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.

O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.

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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.

Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.


Acompanhe o  Canal do Pet também no Telegram. E, para garantir o melhor para o seu melhor amigo,  conheça todas as vantagens de ter um plano de saúde pet!

Fonte: IG PET

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Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes


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Mudanças repentinas de comportamento podem indicar problemas de saúde - Informações fornecidas por profissionais da DrogaVet
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Mudanças repentinas de comportamento podem indicar problemas de saúde – Informações fornecidas por profissionais da DrogaVet

Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.

Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.

Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.

Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a  dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.

Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até  mudança na posição de dormir.

“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.

Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até  fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.

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O filme oral é uma forma farmacêutica que facilita a administração de medicamentos para os felinos
Priscilla Fiedler

O filme oral é uma forma farmacêutica que facilita a administração de medicamentos para os felinos

Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais,  que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.

Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.

“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.

Mais conforto ao medicar os pets

Mudanças no comportamento, alterações nos hábitos alimentares e de higiene podem ser indícios de dor ou desconforto nos felinos.
Edjane Madza

Mudanças no comportamento, alterações nos hábitos alimentares e de higiene podem ser indícios de dor ou desconforto nos felinos.

Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de  dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.

“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.

  • Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
  • Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
  • Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.

“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.

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Fonte: IG PET

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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’


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Brownie Boric Font é o simpático animal de estimação do presidente chinelo
Reprodução/Twitter

Brownie Boric Font é o simpático animal de estimação do presidente chinelo

Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.

Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.

A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.

“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.


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Fonte: IG PET

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