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Bolsonaro pode ter novos quadros de obstrução, explica especialista


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 Bolsonaro e a equipe médica após alta hospitalar
Reprodução/Twitter

Bolsonaro e a equipe médica após alta hospitalar

O presidente Bolsonaro (PL) deixou o hospital após três dias de internação por conta de uma obstrução intestinal. O presidente passou mal durante as férias, em Santa Catarina, e foi trazido de avião para São Paulo.

O médico de Bolsonaro, Antônio Luiz Macedo, voltou às pressas de uma viagem às Bahamas para avaliar o quadro do presidente. Uma nova cirurgia foi descartada, e depois de receber tratamento, o presidente deixou o hospital.

Segundo o especialista Dr. André Augusto Pinto, cirurgião da Clínica Gastro ABC ouvido pelo iG, trata-se de uma suboclusão, como são chamados os casos onde o intestino do paciente não é totalmente obstruído.

“Ele teve uma suboclusão que foi tratada clinicamente. Agora, o intestino já voltou a funcionar. Podemos ilustrar o caso do presidente da seguinte maneira: vamos supor que você encha uma bexiga fininha de água. Se você faz uma pequena dobra, ela se dobra inteiro. É preciso que o líquido seja retirado para que ela fique menos “pesada” e o conteúdo fecal volte a passar. Foi o que aconteceu. O líquido foi retirado por sonda, e o intestino voltou a funcionar aos poucos”, explica.

A obstrução é comum em pacientes que passaram por cirurgias abdominais como a laparotomia. “Em uma cirurgia aberta, as alças do intestino grudam umas nas outras e podem ficar torcidas, acotoveladas, dificultando a passagem dos alimentos. Em algum momento, essas aderências fazem com que o conteúdo fecal que está dentro da alça não passe direito, causando uma dilatação, dor abdominal, náuseas e vômitos”.

O especialista afirma que a melhor saída é sempre, se possível, o tratamento clínico, já que quanto mais cirurgias o paciente fizer, mais ele estará vulnerável a apresentar novas obstruções.

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“O problema é que quanto mais você mexe na cavidade abdominal, mais aderência você causa, aumentando as chances de novas obstruções. A operação é só em último caso”, diz o médico, que lembra que o presidente já passou por uma cirurgia para desobstrução.

“Ele [o presidente] ficou de jejum, teve uma dieta, passou por uma sonda para tirar esse líquido acumulado. O jejum faz com que, aos poucos, as alças desinchem e comecem a funcionar de novo. Mas o problema continua lá, ele tem chances de ter outras obstruções, esse acotovelamento vai continuar sempre lá”, explica.

“Agora ele [presidente] precisa de um acompanhamento, dieta adequada, atividade física, mas não há nada que ele possa fazer para evitar outros casos de suboclusão. Tem como diminuir as chances, mas quanto mais quadros aparecem, mais chances de voltarem a acontecer.”

Além de pessoas que passaram por operações do porte da feita pelo presidente após a facada durante a campanha eleitoral de 2018, os casos de obstrução ou suboclusão são comuns também em pacientes com tumores de intestino grosso ou que apresentam doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn.

Em pacientes aparentemente saudáveis, ela pode aparecer após cirurgias emergenciais no abdômen, como as que são feitas após acidentes. As chances são menores em procedimentos menos invasivos, como videolaparoscopia ou robótica.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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