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Carnaval: capitais cancelam desfiles e blocos de rua devido à Covid-19


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Carnaval do Rio de Janeiro
Alexandre Macieira/ Riotur

Carnaval do Rio de Janeiro

Em meio ao aumento de casos de Covid-19 confirmados antes e após festas de final de ano, grandes cidades brasileiras decidiram cancelar a realização do Carnaval 2022. Apesar da média de mortes por coronavírus continuar em queda, um levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostrou que a variante  Ômicron chegou a atingir quase 70% dos casos positivos no dia 25 de dezembro, sendo encontrada em oito estados. Até o momento, apenas São Paulo confirmou ao GLOBO que manterá os desfiles e blocos de rua. Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza cancelaram o evento.

Artistas e blocos também estão cancelando suas programações para fevereiro. Em São Paulo, 64 atrações de rua foram anuladas, entre elas estão os das cantoras Daniela Mercury (Pipoca da Rainha) e Gloria Groove (Bloco das Gloriosas), a produtora de funk Kondzilla (Bloco do Kondzilla) e o ator e cantor Tiago Abravanel (Bloco do Abrava), de acordo com a prefeitura da capital.

Confira abaixo o posicionamento de algumas capitais:

São Paulo Apesar de manter a realização de desfiles e blocos de rua na capital, a prefeitura de São Paulo informou que a realização do Carnaval de 2022 dependerá do cenário epidemiológico da cidade em fevereiro. Segundo o órgão, as avaliações realizadas junto à Secretaria de Saúde em relação aos casos da doença e à capacidade de assistência hospitalar devem ser concluídas na primeira quinzena de janeiro.

A cidade aprovou em publicação no Diário Oficial da última quinta-feira, a realização de 696 desfiles no Carnaval de Rua 2022, o maior número na história da capital. Até o momento, 64 desfiles foram cancelados.

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Belo Horizonte Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte informou que não irá patrocinar o Carnaval da cidade e nem realizar cadastro de blocos e investimento em infraestrutura. De acordo com a Secretaria de Comunicação do município, a decisão foi pautada pela orientação dos integrantes do Comitê de Enfrentamento à Covid-19.

Salvador O governador da Bahia, Rui Costa (PT), oficializou no dia 23 de dezembro o cancelamento do Carnaval em municípios baianos em 2022. Em uma rede social, Costa disse que a decisão se deve aos cerca de “2,4 milhões de baianos com a vacina contra a Covid em atraso”, e à epidemia de gripe que tem sobrecarregado o sistema de saúde.

Fortaleza Desde o dia 30 de novembro o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), anunciou a suspensão dos editais do ciclo carnavalesco do município e a destinação de R$ 14 milhões que seriam investidos no evento para as secretarias responsáveis pela segurança alimentar, saúde e cultura local. A Câmara Municipal de Fortaleza aprovou no último dia 15 de dezembro o Orçamento para 2022 com as alterações anunciadas pelo chefe do executivo municipal. A decisão na capital cearense foi tomada após o cancelamento do réveillon, influenciada pela alta de casos da Covid.

A prefeitura de Palmas ainda não decidiu sobre a permanência ou cancelamento do Carnaval 2022. O município segue monitorando os indicadores epidemiológicos e o avanço da vacinação, para então considerar ou não a realização do evento. Em nota, a Secretaria de Comunicação informou que “é precoce tomar qualquer decisão a respeito desse tema, uma vez que por se tratar de uma festa de rua, é impraticável manter as medidas de distanciamento social”.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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