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Acolha sua sombra e seja você de maneira integral


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Acolha sua sombra e seja você de maneira integral
Bia Albuquerque

Acolha sua sombra e seja você de maneira integral

O conceito de sombra foi desenvolvido por Carl Gustav Jung, pai da Psicologia Analítica, e refere-se à parte “obscura” da personalidade de cada ser humano, àquilo que faz parte da pessoa, mas permanece escondido.

Nela estão compreendidas questões tidas como primitivas, infantis, vulgares, incômodas e inadequadas e não necessariamente o que pode ser entendido como algo absolutamente maligno.

Começa a se formar na infância, devido à repressão e negação de sentimentos. Isso porque nesta fase é introduzida a ideia de bem e mal e, quando a criança age ou sente algo diferente do que se espera dela ou do que se ensina como bom, ela é repreendida ou recebe castigo.

Assim, a pessoa vai crescendo condicionada a esconder aquilo que não é o que ela imagina que seja o adequado ou aceito pela sociedade ou por regras de moralidade.

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Tudo isso ocorre de maneira inconsciente e, a todo custo, busca permanecer escondido dentro de cada um. Mas, como o lado sombra naturalmente faz parte do ser humano, não é possível – e nem saudável – simplesmente suprimi-lo.

O lado sombra costuma dar as caras principalmente por meio da projeção no outro: aquilo que criticamos nos outros pode ter forte relação com o que não gostamos em nós mesmos e está na nossa parte sombra.Por isso, entende-se também a sombra como aquilo em que é negado na própria personalidade.

Ou seja, aquela pessoa que incomoda pode estar apenas esfregando na sua cara algo sobre você que ainda está na camada inconsciente.

No caminho do autoconhecimento, essas pessoas que incomodam são muito valiosas, pois podem ser um estímulo para excelentes exercícios de olhar para si mesmo: comece procurando em você o que se assemelha ao que causa incômodo no outro.

A partir daí, o trabalho é de elaborar esse conteúdo, buscando os aspectos positivos dessa característica e desenvolvendo a autoaceitação. 

Com a integração dessa parte e da nova perspectiva sua à consciência, você pode lidar com tal característica com mais sabedoria e o que entendia em si como uma fraqueza passa a ser utilizado como uma força.

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Problema da não aceitação

Já o contrário pode ser destrutivo. Não olhar para isso faz com que não se conheça a própria sombra, não tomando consciência sobre o que existe dentro de si e criando uma falsa imagem sobre si mesmo.

Como o xis da questão está na aceitação de si mesmo, ao permanecer negando esse lado é como se você fosse se despedaçando e, assim, perdendo a força de manifestação, não conseguindo viver a experiência de ser quem você é de maneira integral.

Ao manter todo esse conteúdo reprimido, sem um trabalho de conhecimento sobre seu ser, pode acontecer de ele  vir à tona de maneira que pode ser ainda mais desagradável a você, como em momentos de grande estresse ou naquelas situações em que todos ao redor estão vendo, menos você mesmo.

Como diz a célebre frase de Jung “O que você nega, o submete; o que você aceita, o transforma”. Ao conhecer esses processos, você passa a manifestar-se com mais sabedoria, de uma forma que seja favorável a você.

Além disso, a convivência com o outro também se torna melhor, pois você entende que ele também tem as próprias sombras e deixa de querer mudá-lo ou ter razão.

Com o trabalho da terapia é possível o ganho de consciência a fim de encontrar o equilíbrio entre o consciente e as profundezas do inconsciente – onde se situa a parte sombra -, compreendendo melhor a si mesmo e colocando-se em uma posição de protagonismo em sua vi

Texto: Bia Albuquerque ( @biaaterapeuta ), humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico

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    Fonte: IG Mulher

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    Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

    Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

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    Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

     

    Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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