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Queiroga sobre governadores: “Não são médicos”


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Queiroga sobre governadores: “Não são médicos”

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou nesta quarta-feira os governadores contrários a orientação do Ministério da Saúde para apresentação de prescrição médica e um “termo de consentimento livre declarado” na vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Segundo o ministro, estados e municípios devem se manifestar por meio da consulta pública formalizada pelo ministério.

“Para tudo tem uma prescrição. Pelo que eu saiba, a grande maioria deles (governadores) não são médicos, né? Então, eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais” , afirmou o ministro.

Goiás, administrado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), que é médico, é um dos estados contra a orientação do governo federal.

O Ministério da Saúde se posicionou a favor da vacinação de crianças após demonstrar resistência à imunização infantil, no entanto Queiroga defende a apresentação da receita médica. De acordo com o ministério, a vacinação pode começar em janeiro após a finalização da consulta pública no dia 5 , mas não há uma data definida.

“A recomendação do Ministério da Saúde é aquela que está ali, já foi posta em consulta pública para que a população opine. Se vocês pegarem a jurisprudência das consultas públicas, que o Ministério da Saúde coloca, que não é novidade nenhuma né? Há dez anos se faz isso, vocês vão ver que as decisões geralmente são mantidas, então aquela que está ali é a proposta do ministério” , afirmou o ministro.

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O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também avalia que não há necessidade da exigência de receita médica para vacinação de crianças.

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Aparentemente irritado, Queiroga declarou que o governo federal tomou “todas as providências para vacinar sua população”, destacando também que o Executivo passou a doar vacinas para outros países e avançou na imunização e está “indo muito bem”.

“Já temos a nossa população fortemente vacinada, avançamos nos adolescentes, 75% dos adolescentes acima de 12 anos já tem a primeira dose” , disse.

Queiroga destacou ainda que o principal ponto do sucesso da campanha é a “liberdade” do brasileiro em se vacinar. Ele ainda lembrou que o Brasil foi um dos primeiros países a aplicar dose de reforço. No entanto, ele ressaltou que alguns estados que estão com a imunização atrasada.

“Na região norte, por exemplo, o estado do Amapá tem uma cobertura que está abaixo da cobertura nacional, o estado de Roraima. Na região Nordeste, o estado do Maranhão também tem um percentual ainda de 30% que não receberam a segunda dose. O estado do Maranhão a situação só é mais difícil por conta da capital , São Luís que se vacina muito bem” , afirmou.

Queiroga assinou nesta quarta-feira uma portaria para fortalecimento da terapia renal substitutiva no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o ministério, a medida vai reforçar o atendimento à população que utiliza o serviço no SUS.

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Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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