Contato

Saúde

Vacinação de crianças contra Covid deve começar em janeiro, diz Saúde


source
Pasta afirmou que é a favor da inclusão de pessoas de 5 a 11 anos no plano de imunização contra Covid-19
Jefferson Peixoto/Secom

Pasta afirmou que é a favor da inclusão de pessoas de 5 a 11 anos no plano de imunização contra Covid-19

O Ministério a Saúde afirmou nesta segunda-feira que a  vacinação contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos pode começar em janeiro. Em nota, agora, a pasta diz que é a favor da inclusão de pessoas desta faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) e formalizará decisão no dia 5 de janeiro.

No dia 19 de dezembro, a secretária de enfrentamento à Covid, Rosana Leite Melo, enviou uma nota técnica ao Supremo Tribunal Federal (STF) na qual afirmou que a vacina é segura para essa faixa etária. A medida contraria a posição do presidente Jair Bolsonaro, que tem se colocado contra a vacinação de crianças . Nesta segunda, Bolsonaro afirmou que sua filha Laura não será vacinada . O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, hesitou sobre o tema nas últimas semanas e afirmou que se tratava de questão sensível e que não demandava urgência. Em 18 de dezembro, o ministro afirmou que a pasta se posicionaria após consulta e audiência pública. Na ocasião, evitou estabelecer data para início da vacinação.

“A recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão das crianças de 5 a 11 anos na Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), conforme posicionamento oficial da pasta declarado em consulta pública no dia 23 de dezembro e reforçado pelo ministro da Saúde em manifestações públicas”, diz a nota da pasta, acrescentando:

“No dia 5 de janeiro, após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro.”

Neste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou indicação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. Desde então, o governo tem se manifestado contra a imunização para essa faixa etária. Bolsonaro chegou inclusive a afirmar que divulgaria o nome de servidores da Anvisa que participaram da aprovação imunizante para crianças.

Após a questão ser levada ao STF e diante do impasse, Queiroga decidiu submeter o tema à consulta pública. O procedimento de consulta foi aberto no dia 22 e ficará disponível para contribuições da sociedade até o dia 2 de janeiro. Em entrevistas, Queiroga chegou a afirmar que o tema não exigia urgência uma vez que o número de óbitos por Covid-19 nesta faixa etária era baixo.

Levantamento mostrou que a doença matou uma criança a cada dois dias no país. Até a semana passada, 301 óbitos tinham sido registrados nessa faixa etária desde o início da pandemia.

Diante da lentidão da pasta em definir a questão, o governador de São Paulo, João Doria (PSBD), anunciou que tentava negociar diretamente com a Pfizer a aquisição de vacinas. A farmacêutica afirmou, no entanto, que continuará as negociações com o governo federal.

Leia Também

Na quarta-feira passada, o vice-presidente, Hamilton Mourão, criticou governadores que tentam adquirir imunizantes.

“Os governadores, lamentavelmente, às vezes atravessam o samba. Como foi aquela questão da compra daquela vacina russa [Sputnik V] que acabaram não comprando, não é? Então vamos aguardar”, afirmou o vice-presidente.

Em nota nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde afirmou que “negociou antecipadamente com a Pfizer a compra de 100 milhões de novas doses de vacina, incluindo todas as faixas etárias que pudessem ser incorporadas ao PNO e imunizantes desenvolvidos especificamente para novas variantes.”

Associação Médica defende vacinação

Nesta segunda-feira, a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou uma nota defendendo a vacinação de crianças contra Covid-19. A entidade argumentou que a necessidade de vacinação de um público não se dá somente pelo número de óbitos provocado pela doença.


“Por exemplo, gripe, diarreia por rotavírus, varicela, hepatite A, entre outras doenças, faziam menos vítimas do que a Covid-19 em pediatria. E não hesitamos em recomendar a imunização contra todas elas. Vacina-se para prevenir hospitalizações, sequelas, uso de antibióticos, visitas aos serviços de saúde, ocupação de leitos em UTI, entre outros”, diz o comunicado.

A AMB destaca ainda que a decisão da Anvisa de liberar a vacinação desta faixa etária ocorreu somente após ” rigorosos estudos clínicos, tendo como voluntários milhares de indivíduos, com o objetivo de garantir a segurança e eficácia.” A associação ressalta a importância da vacinação para reduzir a transmissão da doença e pedem que os pais vacinem seus filhos.

“Infelizmente já registramos cerca de 300 óbitos na faixa etária de 5 e 11 anos desde o início da pandemia: média de 150 ao ano. Novas mortes são absolutamente evitáveis e temos obrigação de trabalhar nesse sentido”, diz a nota.

Fonte: IG SAÚDE

Publicidade
Comentários

Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

Continue lendo

Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

Continue lendo

Saúde

Afonso garante mutirão de perícia do INSS em Alegrete

Importante demanda dos alegretenses está para ser solucionada, se não, na totalidade, pelo menos parcialmente. No último dia 14, na capital federal, aconteceu uma importante reunião de várias representantes rio-grandenses com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, PDT, articulada pelo deputado federal .

A demanda da falta dos peritos médicos, que tanto tem prejudicado os munícipes alegretenses, é um pleito que há anos se arrasta e causa grande dificuldade a quem precisa fazer perícias por estar doente.

São anos de espera por concurso público, afinal o último aconteceu ainda em 2011 e de lá para cá o posto do INSS de Alegrete que atende, também, Manoel Viana e São Francisco de Assis, acabou ficando sem o profissional de saúde para cuidar da vida laboral dos contribuintes desses municípios.

Hoje, 15, após várias articulações do gabinete de Motta, segundo Lino Furtado, chefe de gabinete do parlamentar alegretense, ficou definido que haverá um mutirão de 17 a 28 de julho, com trabalho em dois turnos, para sanar as demandas reprimidas dos municípios atendidos pelo posto do INSS de Alegrete.

O ex-vereador e hoje, assessor de Motta na Câmara federal, Rudi Pinto, participou da reunião e lembra que esta, também, é uma solicitação do vereador Moisés Fontoura, PDT, que esteve este mês em reunião com o ministro Lupi e da vereadora Firmina Fuca, PDT, que o tem como uma de suas principais bandeiras de seu mandato.

Pinto está há 45 dias em Brasília, sendo um elo entre os alegretenses e o deputado federal Afonso Motta. Recebe lideranças alegretenses e regionais, ouve demandas e busca soluções junto aos órgãos pertinentes, auxiliando Motta na efetivação dos pleitos.

e

Importante demanda dos alegretenses está para ser solucionada, se não, na totalidade, pelo menos parcialmente. No último dia 14, na capital federal, aconteceu uma importante reunião de várias representantes rio-grandenses com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, PDT, articulada pelo deputado federal Afonso Motta, PDT.

A demanda da falta dos peritos médicos, que tanto tem prejudicado os munícipes alegretenses, é um pleito que há anos se arrasta e causa grande dificuldade. 

São anos de espera por concurso público, afinal, o último aconteceu ainda em 2011 e de lá para cá o posto do INSS de Alegrete que atende, também, Manoel Viana e São Francisco de Assis, acabou ficando sem o profissional de saúde para cuidar da vida laboral dos contribuintes desses municípios.

Hoje, 15, após várias articulações do gabinete de Motta, segundo Lino Furtado, chefe de gabinete do parlamentar alegretense, ficou definido que haverá um mutirão de 17 a 28 de julho, com trabalho em dois turnos, para sanar as demandas reprimidas dos municípios atendidos pelo posto do INSS de Alegrete.

O ex-vereador e hoje, assessor de Motta na Câmara federal, Rudi Pinto, participou da reunião e lembra que esta, também, é uma solicitação do vereador Moisés Fontoura, PDT, que esteve este mês em reunião com o ministro Lupi e da vereadora Firmina Fuca, PDT, que o tem como uma de suas principais bandeiras de seu mandato.

Pinto está há 45 dias em Brasília, sendo um elo entre os alegretenses e o deputado federal Afonso Motta. Recebe lideranças alegretenses e regionais, ouve demandas e busca soluções junto aos órgãos pertinentes, auxiliando Motta na efetivação dos pleitos.

Continue lendo

Popular