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SP registra queda de casos de gripe em emergências, diz secretário


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São Paulo registrou queda no número de casos de gripe
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São Paulo registrou queda no número de casos de gripe

No último fim de semana, as urgências da rede municipal de saúde de São Paulo tiveram uma queda de 25% na demanda de casos de pessoas com sintomas de gripe , de acordo com o secretário-adjunto de Saúde Luis Carlos Zamarco.

De acordo com ele, a redução começou na última quinta-feira (23), quando a gestão municipal passou a realizar atendimentos com agendamento em 469 unidades com o objetivo de “tirar a pressão da porta da urgência e da emergência”, segundo Zamarco.

Desde a última semana, São Paulo tem registrado um aumento no número de casos de pacientes que procuraram atendimento médico com sintomas gripais, principalmente com o avanço do surto do vírus Influenza A, a H3N2.

Com a crescente nos casos de gripe, os hospitais públicos e privados ficaram lotados em São Paulo e outras cidades. Isso fez com que a Prefeitura de SP reservasse leitos para pacientes com esse quadro no Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte da cidade.

“Estamos monitorando [o aumento de atendimentos na capital] desde a semana passada. Houve o aumento significativo e nós priorizamos desde quinta-feira que as 469 unidades de saúde ficassem atendendo com agendamento aberto para tirar a pressão da porta da urgência e da emergência”, disse o secretário à CNN Brasil .

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“Observamos no final de semana que houve diminuição de mais ou menos 25% nas portas de urgência e emergência mesmo sem as unidades básicas estarem abertas. Hoje vamos avaliar no final do dia”, continuou.

Segundo Zamarco, o fim de semana anterior ao Natal a cidade registrou 25 mil atendimentos devido a sintomas gripais em São Paulo e 48 internações. A média, no entanto, deve cair para 15 mil a 18 mil atendimentos, conforme o secretário.

Ele disse também que considera baixa a taxa de internações decorrentes desses atendimentos.

“Essa semana continua uma semana toda de atendimento, mantendo uma média de 15.000 a 18.000 atendimentos por dia. Tivemos 118 internações em UTI por síndrome gripal, e 210 em enfermaria por síndrome gripal. Se você prestar atenção que ao longo de dez dias foram aí mais ou menos 180 mil atendimentos, uma média de 10% de internações é uma média muito baixa”, afirmou.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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