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Quando a cura é o destino, o perdão é o caminho


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Quando a cura é o destino, o perdão é o caminho
Bia Albuquerque

Quando a cura é o destino, o perdão é o caminho

Angústia, raiva, ódio, injustiça, uma coisa que vai consumindo por dentro… essas sensações estão mostrando que é necessário perdoar algo ou alguém.

Pode acontecer também de, depois de um tempo, a situação não estar mais tão latente na mente, dando a impressão de que o fato já não afeta mais ou mesmo que já foi esquecido. 

Entretanto, quando se fala em autoconhecimento , é sempre importante ter clareza que a mente não é só aquilo que se lembra e consegue raciocinar sobre ou analisar. Esta é apenas a instância consciente, aquela que fica atenta e trabalha por meio da lógica.

Existe também a instância inconsciente, onde ficam guardados registros de situações e emoções, não sendo facilmente acessada. É como se fosse o porão de uma casa.

Por isso, esquecer não é perdoar. Mesmo que não se lembre, todo aquele sentimento negativo ainda está vibrando com a pessoa e trazendo as consequências disso para sua vida.

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Por que é tão difícil?

Algumas experiências são muito marcantes e acabam ficando enraizadas em na mente e no coração. Há também a ação do apego da própria pessoa, que faz com que ela fique muito conectada àquela situação vivida.

O impacto de certas experiências gera emoções e pensamentos que se retroalimentam, mantendo viva essa vibração do trauma inicial. Sempre que a pessoa vê algo que remete a tal dor, passa por uma situação parecida ou sente algo semelhante, essa vibração é potencializada dentro dela , como se ela desse mais força para aquele primeiro ponto que iniciou tudo.

Consequentemente, a qualidade da vibração dessa pessoa é a da frequência desse conglomerado de emoções e pensamentos.

Perdoar é inteligente

Por ficar emanando a vibração do fato desagradável inicial, é natural que mais fatos indesejáveis sejam atraídos para a vida dessa pessoa.

É como se, ao ficar remoendo aquela situação, ela mantivesse ativa uma espécie de força gravitacional que faz convergir para si outras situações de vibrações semelhantes.

Quando ocorre algum conflito com alguém, é como se fosse construída uma ponte entre os envolvidos. Por meio dessa ponte, estabelece-se um vínculo, uma conexão de dor.

A vibração capaz de desfazer essa ponte é o perdão. Por isso, mesmo que se entenda como vítima de determinada questão, perdoar é uma ação inteligente, pois desfaz essa ligação fundamentada na dor.

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Além disso, ao longo do tempo, a desarmonia, ódio, raiva, desejo de blasfemar ou até mesmo de vingar-se constantes podem gerar blocos energéticos, manifestando-se no corpo físico ou no campo físico como doenças ou problemas de diversas ordens .

Na prática

A base do perdão está em voltar-se para a ideia de que o Universo é perfeito e que todas as vidas fazem parte de uma única Grande Vida, que todos estão ligados por uma razão maior.

O conceito é muito bonito, mas nem sempre é possível aplicá-lo no dia a dia de uma hora para a outra.

Em termos práticos, é necessário um movimento de neutralizar a vibração dentro de si mesmo e é possível a própria pessoa fazer um trabalho interno neste sentido.

Em um local reservado, deve concentrar-se imaginando a pessoa que fez algo prejudicial a você sentada na sua frente. Você pode chamar pelo nome dela, se desejar. Na sequência, diga repetidas vezes e em voz alta que vocês se perdoam mutuamente. Faça isso por vários dias.

A constância e a repetição farão com que, em determinado momento, venha à tona uma forte emoção, que irá lavar toda mágoa e ressentimento.

Depois de um período repetindo esse processo, escreva em um caderno as suas próprias qualidades e, na página seguinte, as qualidades dessa outra pessoa. Mesmo que, à princípio, tais qualidades não correspondam à verdade, esforce-se no sentido de colocar boas vibrações na ponte que está mantendo a conexão entre vocês. 

Siga preenchendo esse caderno por vários dias, para que se dissipe de dentro de você a ideia de ter sido prejudicado ou de ter prejudicado alguém, registrando em sua mente todos os aspectos positivos sobre si e sobre o outro.

Mesmo sendo tão simples, essa é uma prática profunda e poderosa: a sua eficiência não está na técnica, mas na constância e persistência com que é feito. Por isso, vale olhar com carinho para dentro de si e empenhar-se com dedicação e decisão.

O processo de perdoar também pode ser facilitado com o trabalho de um terapeuta que atue com tratamentos próprios para o desfazimento de blocos energéticos e conexões.

Texto: Bia Albuquerque ( @biaaterapeuta ), humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico

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Fonte: IG Mulher

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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres

A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar

Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.

A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).

Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.

“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.

O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.

Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.

Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.

 

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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista

Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe

Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social

Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.

A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.

O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.

 

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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