Contato

Saúde

Covid-19: 15% dos idosos no Rio ainda não tomaram a dose de reforço


source
Covid-19: 15% dos idosos no Rio ainda não tomaram a dose de reforço
Redes Sociais/ Divulgação

Covid-19: 15% dos idosos no Rio ainda não tomaram a dose de reforço

Na cidade do  Rio de Janeiro, 14,7% das pessoas com 60 anos ou mais ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, de acordo com a Secretaria municipal de Saúde (SMS). São 186.442 idosos que já poderiam ter recebido a nova injeção e ainda não o fizeram.

Titular da pasta, Daniel Soranz reforça que a principal defesa contra a Ômicron é a dose de reforço:

“É fundamental que todos os maiores de 60 anos tomem a dose de reforço ao completar três meses da segunda”, salienta.

Ele informa ainda que o número de casos suspeitos da variante Ômicron na capital do Rio subiu de 28 para 31 neste domingo. Com isso, o total de casos em investigação da nova cepa do coronavírus em todo o estado saltou de 43 para 46.

As outras possíveis ocorrências estão distribuídas por nove municípios, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES): Angra dos Reis (4), Cabo Frio (1), Macaé (2), Nilópolis (1), Niterói (2), São Gonçalo (1), Saquarema (1) e Volta Redonda (3).

Leia Também

O governo estadual foi comunicado na sexta-feira pela rede de laboratórios Dasa de 43 exames de RT-PCRs para Covid-19 com indicativo da presença da variante Ômicron. As amostras foram coletadas entre os dias 1° e 20 de dezembro e devem ser sequenciadas nas próximas semanas. A SES ressalta que não se trata de casos confirmados da variante Ômicron, uma vez que este tipo de análise serve apenas como método de triagem.

A cidade do Rio liberou a antecipação da dose de reforço de cinco para três meses após a segunda, embora mantenha o prazo mais longo como recomendação oficial. Às vésperas de fim de ano, o município registrou uma alta de 64% na procura por vacinas nas últimas duas semanas. A maioria das doses aplicadas foi de reforço.


Até o momento, o município do Rio já identificou uma amostra da nova cepa do coronavírus, de uma americana que viajou para o Brasil. Por enquanto, a cidade segue sem transmissão comunitária da Ômicron.

Na quarta-feira, um estudo sul-africano, que ainda não passou por revisão de pares, sugeriu riscos reduzidos de hospitalização e doença grave em pessoas infectadas com a variante Ômicron do coronavírus em comparação com a Delta. Segundo os autores, parte disso provavelmente se deve à alta imunidade da população. No caso da vacina da Pfizer, dados laboratoriais indicam que a proteção contra a Ômicron é insuficiente com duas doses, mas eficaz com três.

Fonte: IG SAÚDE

Publicidade
Comentários

Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

Continue lendo

Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

Continue lendo

Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

Continue lendo

Popular