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Veterinária dá 5 dicas para aproveitar as férias com o pet


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Caroline Mouco é especialista do Hospital Veterinário Vet Popular
Josh Rakower/Unsplash

Caroline Mouco é especialista do Hospital Veterinário Vet Popular

O período de férias é um dos momentos mais esperados do ano, mas para os animais de estimação é neste mesmo período que começa uma fase muito estressante e instável. Além das viagens de carro, que geralmente deixam o animal enjoado, também existem as viagens aéreas que podem ser muito desconfortáveis para eles, e até mesmo a socialização em ambientes aos quais os pets não estão familiarizados, como a casa de parentes, hotéis para animais, entre outros.

Além disso, os animais também estão expostos aos fogos de artifício, tradicionais desta época do ano, que deixam os animais completamente apavorados. Para ajudar tutores que buscam proporcionar mais conforto, diversão e segurança aos animais de estimação, a médica veterinária Caroline Mouco traz cinco dicas indispensáveis.

Como preparar os pets para longas viagens terrestres e aéreas

Os animais tendem a enjoar durante as viagens de carro
Pixabay

Os animais tendem a enjoar durante as viagens de carro

Em percursos terrestres é muito comum que os animais enjoem, por isso se o tutor gosta de pegar a estrada, o ideal é habituar o pet desde filhote a passear de carro. Pode iniciar dando algumas voltinhas curtas até que ele se acostume. Além disso, é importante manter os itens de segurança específicos como: cinto de segurança para pets ou caixa de transporte para evitar que se machuquem em acelerações ou freadas bruscas.

Outra dica importante para evitar os enjoos é manter a temperatura fresca no carro, principalmente para os dias quentes e, também, evitar de alimentá-lo algumas horas antes da viagem. Pausas durante as viagens longas são importantes para diminuir o estresse do percurso e para que o animal possa fazer as necessidades fisiológicas. Converse com o médico veterinário para orientações sobre antieméticos (medicação que evita o vômito).

Em trajetos aéreos é possível optar, de acordo com o peso, se o animal irá na cabine junto ao dono ou no compartimento de cargas. Neste caso, as caixas ou bolsas precisam ter espaço para o animal se mover, mudar de posição, dar a volta em torno de si mesmo e tombar para o lado. A maioria das companhias exigem idade mínima 4 meses para embarque e peso máximo de 10 kg, incluindo a caixa de transporte.

A recomendação é que o tutor  identifique o pet com todos os dados e telefone em uma coleira, atestado de saúde válido por 10 dias após a emissão e a carteira de vacinação contendo a vacina,  lote e fabricante. É importante que antes de viajar, o tutor verifique com a companhia e o lugar de destino, quais as documentações necessárias de cada um, que podem variar. Não é indicado para animais braquicefálicos viajar nos porões.

É obrigatório para o tutor

Os pets devem ir bem protegidos nos carros
Raindom

Os pets devem ir bem protegidos nos carros

Cachorros de pequeno porte em carros de passeio devem ser transportados sempre no banco de trás em cadeiras apropriadas, caixas de transportes e/ou cinto peitoral. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito,  viajar com pets com a cabeça na janela, no colo ou nas partes externas do veículo, resultam em multa e penalidades ao condutor.

Cães de grande porte devem ser transportados nas carrocerias dos carros, devidamente abrigados em caixas de transportes adaptadas ao tamanho dele. Já os gatinhos, devem ir sempre em caixas de transporte.

Outro item obrigatório é a carteira de vacinação. As vacinas obrigatórias em cães e gatos são as antirrábicas, que são exigidas tanto em viagens nacionais, quanto nas internacionais. As vacinas recomendadas para os cães são as múltiplas (V8 ou V10) e para os gatos, as múltiplas são V3, V4 ou V5. Para os cães, existem as vacinas opcionais: gripe, giárdia e leishmaniose.

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Como controlar a ansiedade e socializar o pet com outros animais

Para diminuir a ansiedade do animal fora de casa, o ideal é que o tutor abuse dos passeios e não deixe o bichinho sozinho por muito tempo em um local que é desconhecido para ele. Outra dica legal é deixar brinquedos e algum pertences do tutor que ele sinta o cheiro e não se sinta tão sozinho. O ideal é deixá-lo em um ambiente confortável.

Se há outros animais desconhecidos no local, é muito importante que a socialização seja feita sempre sob supervisão. O correto é que seja feita em uma área ampla em um ambiente calmo, sem que haja a disputa entre comida e brinquedos, por exemplo. Se a socialização se tornar inviável devido à agressividade de algum animal, o ideal é realizar passeios e brincadeiras individuais a fim de evitar brigas.

Fogos de artifício

Os bichanos também podem fazer parte da viagem, mas eles precisam de cuidados ainda mais atentos
Taylor Deas-Melesh/Unsplash

Os bichanos também podem fazer parte da viagem, mas eles precisam de cuidados ainda mais atentos

É possível preparar um ambiente para minimizar o estresse durante a queima de fogos. Manter portões e janelas fechadas e com proteção em frestas para que não haja fuga e evitar que se machuquem são essenciais. Escolha um cômodo onde é possível deixar um som ambiente para ofuscar os ruídos, coloque proteção com algodão nos ouvidos, brinquedos e, principalmente a presença de alguém durante o período.

Existe uma técnica de amarrar um tecido em pontos específicos do corpo do cão, que oferece tranquilidade e segurança. Em casos mais graves, o tutor pode conversar com um médico veterinário, pois em alguns pacientes, pode ser necessário o uso de medicações específicas ou florais para ajudá-lo a se acalmar.

Faça uma consulta médica antes de viajar

Curtir as férias com os pets torna tudo ainda mais especial
divulgação/istockphoto

Curtir as férias com os pets torna tudo ainda mais especial

É necessário levar o animal para uma consulta e garantir todas as vacinas, atestado de saúde e identificar se há necessidade de medicações específicas para enjoo e estresse. É indicado manter o animal com a proteção contra os ectoparasitas independente da época do ano, mas principalmente no verão quando acontecem com mais facilidade infestações por pulgas e carrapatos causando doenças severas nos animais.

As doenças mais comuns nesse período de férias de verão são as gastroenterites alimentares que ocasiona diarreias e vômitos, além da hipertermia em dias muito quentes que o animal faz exercícios ou fica restrito em locais sem ventilação.

A temperatura do corpo do pet se eleva causando problemas respiratórios, diarreias, vômitos, fraqueza especialmente em cães braquicefálicos e com pelagem densa, pois eles têm dificuldade para regular a temperatura corporal. Por isso, recomendam cuidado e atenção, inclusive aos horários que escolhem fazer atividades com os pets.

Tomando as precauções necessárias, as férias com os pets serão mais especiais e divertidas, além de tudo, ainda ajuda a estreitar os vínculos de amor e amizade entre pets e tutores.

Fonte: IG PET

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Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo


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Prefeitura raliza limpeza de parte da via
Liliane Lima

Prefeitura raliza limpeza de parte da via

Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.

Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.

Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz,  alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.

“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.

O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.

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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.

Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.


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Fonte: IG PET

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Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes


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Mudanças repentinas de comportamento podem indicar problemas de saúde - Informações fornecidas por profissionais da DrogaVet
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Mudanças repentinas de comportamento podem indicar problemas de saúde – Informações fornecidas por profissionais da DrogaVet

Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.

Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.

Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.

Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a  dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.

Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até  mudança na posição de dormir.

“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.

Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até  fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.

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O filme oral é uma forma farmacêutica que facilita a administração de medicamentos para os felinos
Priscilla Fiedler

O filme oral é uma forma farmacêutica que facilita a administração de medicamentos para os felinos

Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais,  que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.

Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.

“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.

Mais conforto ao medicar os pets

Mudanças no comportamento, alterações nos hábitos alimentares e de higiene podem ser indícios de dor ou desconforto nos felinos.
Edjane Madza

Mudanças no comportamento, alterações nos hábitos alimentares e de higiene podem ser indícios de dor ou desconforto nos felinos.

Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de  dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.

“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.

  • Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
  • Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
  • Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.

“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.

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Fonte: IG PET

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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’


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Brownie Boric Font é o simpático animal de estimação do presidente chinelo
Reprodução/Twitter

Brownie Boric Font é o simpático animal de estimação do presidente chinelo

Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.

Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.

A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.

“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.


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Fonte: IG PET

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