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Estudo da CNA mostra que região Sudeste corresponde a 40% da produção de hortifrúti no Brasil


Brasília (22/12/2021) A região Sudeste é responsável por 40,87% de toda produção de frutas e hortaliças no país, de acordo com um estudo realizado pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O levantamento é resultado da construção de um mapa que retrata a produção e exportação de hortifrúti no Brasil. O mapa traz o valor da produção das culturas, a área, produção por estado e o panorama de exportação em valor, volume e destino.

O estudo foi realizado em duas etapas, sendo a primeira uma análise quantitativa da produção nas mesorregiões geográficas do país. Para a construção dessa análise, foi considerada a produção de todas as frutas e hortaliças pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o estudo, a mesorregião com maior concentração é a de Bauru (SP), que representa 5,36% de toda a produção nacional de frutas e hortaliças, com destaque para a laranja. Em seguida aparece a mesorregião de Campinas (SP), responsável por 4,38%, com destaque também para a laranja, e o tomate.

A região Nordeste é a segunda maior produtora de frutas e hortaliças do Brasil, com 21,58% de participação. Em seguida aparece a região Sul (17,33%), a região Norte com 14,46% e a região Centro-Oeste com 5,76%. A mesorregião do Noroeste do Pará representa 4,64% da produção nacional frutas e hortaliças, com destaque para o açaí, cacau e mandioca.

Na segunda etapa do estudo foram identificadas as principais culturas com base no valor bruto de produção e representatividade regional. Os cinco principais estados produtores de cada cultura foram apontados no mapa.

As culturas selecionadas para o levantamento das informações foram laranja, abacaxi, banana, goiaba, mamão, melancia, açaí, manga, cacau, tomate, uva, limão, melão, morango, coco-da-baía, maracujá, graviola, maçã, pêssego, cupuaçu, abacate, guaraná, mandioca, alface, batata-doce, cebola, batata-inglesa, alho e cenoura.

Frutas – O Brasil apresenta grande diversidade na produção de frutas. Culturas como laranja e banana estão presentes em todo território nacional. Por outro lado, açaí, cupuaçu e graviola apresentam concentração regional.

O mapa elaborado pela CNA mostra que 77,5% da produção de laranja está no estado de São Paulo, assim como 70,6% do limão. No Norte, 94% do açaí e 53,6% do cacau brasileiro são produzidos no Pará.

Na região Nordeste, 39,8% da produção de manga está concentrada em Pernambuco, 61,2% do melão no Rio Grande do Norte e 60,7% do guaraná e 59,6% da graviola no estado da Bahia. Já na região Sul, o Rio grande do Sul se destaca na produção de maçã (49,8%), pêssego (64,2%) e uva (51,2%).

Hortaliças – Além de produzir uma diversidade de frutas, o Brasil também apresenta relevância no cultivo de hortaliças. O alho, por exemplo, está fortemente presente nos estados de Minas Gerais (39,8%) e Goiás (34,4%). Já o cultivo de mandioca é distribuído nos estados, com maior concentração no Pará (21%) e Paraná (19%).

Segundo os dados do mapa, 29,3% de todo o tomate do país é produzido em Goiás e 21,4% em São Paulo. O estado de Santa Catarina lidera a produção de cebola (28,1%), seguido pela Bahia (15%).

De acordo com a assessora técnica da CNA, Letícia Fonseca, a produção nacional de frutas e hortaliças tem crescido em razão do desenvolvimento de tecnologias e sistemas de plantio mais eficientes, seja por meio de técnicas simples (como manejo integrado de pragas) ou mais rebuscadas (como uso de drones para o manejo de pragas, adubação e irrigação).

“Observamos um crescimento também no mercado externo, como o reconhecimento da cebola e do alho que anteriormente eram produtos tradicionais da cesta de importação”, explicou Letícia.

Exportação – O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo. Entretanto menos de 3% da produção é exportada. Apesar do volume ainda ser incipiente, algumas frutas já conquistaram mercados importantes. Um exemplo é a manga, fruta com maior receita na exportação e que em 2020 alcançou US$ 247 milhões, sendo a Holanda o principal comprador (41,9%).

O melão e a uva também se destacam no mercado externo. A receita das exportações atingiu US$ 147 milhões e US$ 108 milhões, respectivamente em 2020, com destaque também para o mercado holandês. Além das frutas frescas ou secas, o Brasil exporta suco de laranja, sendo o maior produtor e exportador mundial. Em 2020, o país faturou US$ 1,4 bilhão.

O Mapa – O objetivo do estudo é apresentar um retrato da produção nacional de frutas e hortaliças, valorizar o setor produtivo e a diversidade e o potencial do país, além de gerar conteúdo para futuros trabalhos e estudos.

Para determinação da produção em toneladas, por mesorregião geográfica, foram considerados os dados de produção levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para tal foram consideradas todas as frutas e hortaliças analisadas dentro do Censo Agropecuário (2017) e da Produção Agrícola Municipal (PAM 2020).

Clique aqui para ver o Mapa da Produção de Hortifrúti.

Assista a série de lives da campanha “Frutas e Hortaliças – Por que comer mais?”, realizada pela CNA e FAO no Brasil:

Seminário: Frutas e Hortaliças – Por que comer mais?
1ª Live: Frutas e hortaliças são alimentos seguros
2ª Live: A força das frutas e hortaliças na alimentação
3ª Live: Os caminhos do Hortifrúti
4ª Live: Qual a salada de amanhã?
5ª Live: De onde vem as frutas e hortaliças no Brasil?

Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109-1419
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Této cai numa camara do frigorífico e atinge trabalhador

Nesta sexta-feira gerentes que operam a planta do Marfrig em Alegrete deverão realizar uma vistoria nas câmaras da indústria para ver de perto o que causou um acidente ontem envolvendo um funcionário.

As primeiras informações que chegaram ao Prrsidente do Sindicato da Alimentação, Marcos Roesse, dão conya qie parte do této de um dos túneis rompeu e atingiu o funcionário.

“O quadro é normal, ele não sofreu nenhuma lesão, fez exames e ficou internado para ficar observação”, disse o presidente ao EQ.

Ele defendeu maior segurança na unidade para assegurar tranquilidade aos trabalhadores que atuam na indústria e que buscará acompanhar à vistoria.

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Agro Notícia

Especialista vem à Alegrete para alertar o agro

Comissão Jovem do Sindicato Rural promove importante palestra nesta terça-feira

Recentemente, começou a circular entre grupos e associações de produtores rurais de todo o país, a notícia de que estava chegando um “grande processo de fiscalização” da Receita Federal do Brasil no meio rural, fato que causou bastante preocupação dentre o setor.

 

A notícia surgiu de uma reunião realizada no final de agosto entre a Receita Federal e a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Nela, foi solicitada a cooperação da CNA na tarefa de dar ciência aos produtores acerca da importância de estarem atentos às suas caixas postais, pois seriam disparadas cartas endereçadas aos que tiveram constatadas inconsistências na base de dados da Receita.

 

 

Por isso, nesta terça-feira, haverá uma palestra do professor especialista em direito Tributário, Hugo Monteiro da Cunha Cardozo, no Parque Dr. Lauro Dornelles.

 

 

“Um dos pontos mais preocupantes era a multa elevada, como citada em alguns materiais de divulgação, de até 225% sobre o valor de imposto não recolhido”, aponta Hugo. “No entanto, a operação é uma espécie de consolidação nacional da chamada “declara grãos” que teve seu início aqui no Rio Grande do Sul, fiscalizando, em suas variadas fases, produtores obrigados que não enviavam declaração de imposto de renda, pagamentos e recebimentos de arrendamentos não declarados ou informados de forma equivocada e veículos com indícios de não serem utilizados na atividade rural, mas que foram aproveitados como despesa para deduzir do pagamento de imposto”, dispara.

 

Segundo o especialista, o foco principal da operação é a chamada “conformidade tributária”, ou seja, a educação e conscientização dos produtores quanto a forma correta de declarar e pagar impostos em determinadas situações.

Hugo explica ainda que o órgão parte do princípio de que a maioria das inconsistências deriva de falta de conhecimento”.

Agora, essa nova fase, em caráter nacional, trará, além dos citados, novos elementos, como “arrendamentos disfarçados de parceria rural”, a falta de entrega e a entrega com inconsistências do livro caixa digital dos produtores rurais. Com consta no plano plurianual de fiscalização do órgão, estima-se que a força tarefa será permanente. Ou seja, a cada nova fase surgem novos elementos a serem averiguados, no entanto, os anteriores seguem sendo analisados periodicamente.

O objetivo da palestra é tranquilizar os produtores presentes no evento, mostrando o que realmente está acontecendo, a evolução da fiscalização, os principais pontos de atenção e os caminhos a serem percorridos. Em outras palavras, através de dicas práticas e soluções efetivas, será abordado “tudo que o produtor realmente precisa saber sobre a operação da receita federal”.

 

“Adianto aqui duas questões-chave da palestra. Primeiro ponto, receber a carta não significa uma conta a se pagar e, sim, um indicativo de inconsistência que não necessariamente irá se confirmar. E, não menos importante, compreendendo o que está sendo fiscalizado, é possível atentar à forma correta de informar certas operações antes mesmo de receber qualquer alerta da receita”, enfatiza Hugo Monteiro da Cunha Cardoso.

SAIBA MAIS QUEM É O ESPECIALISTA

 

Hugo Monteiro da Cunha Cardoso é contador, especialista em direito tributário pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e gestão do agronegócio pela ESPM.

Atua há mais de 10 anos como consultor de empresas familiares do agronegócio, professor e palestrante, com enfoque principal na profissionalização dos empresários rurais através da governança, sucessão familiar, boas práticas de gestão, e planejamento tributário.

Já foi instrutor do SENAR-MT nos cursos de sucessão familiar, governança, gestão e planejamento tributário e professor de gestão rural e agroindustrial, projetos, mercado de trabalho, empreendedorismo e inovação na Fundação Bradesco.

É autor do livro “Guia da Gestão Rural”, pela editora Atlas, do Grupo Editorial Nacional | GEN, o maior grupo editorial do segmento Científico, Técnico e Profissional do país e membro do Grupo de estudos do Agronegócio do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul – CRC-RS.

Atualmente, é professor de contabilidade na graduação em Gestão do agronegócio da faculdade Rehagro, professor convidado dos programas de pós-graduação da UCPel, ministrando as disciplinas de direito tributário para o MBE em controladoria e finanças e de planejamento tributário para o MBA em agronegócio, atuando também em diversos cursos de extensão, capacitação e pós-graduação voltados ao agronegócio por outras instituições.

Também é colunista da Agrishow e do Canal do Criador, do grupo Canal Rural Produções.

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NA ABERTURA DOS LEILÕES DA EXPOFEIRA TOURO BRANGUS FOI VENDIDO POR R$ 20 mil

 

A abertura dos remates da 81ª. Exposição Agropecuária de Alegrete, no Parque de Exposições Lauro Dornelles, na noite desta quinta-feira, levou para a pista principal exemplares de Angus e Brangus e culminou com os leilões da Copa de Ventres.

 

O último lote à venda deixou a pista de remates às 23h. Foram quatro horas de leilões. Conforme o leiloeiro Homero Tarragô, da Agenda Remates, a melhor venda foi de um touro Brangus da Cabanha São José, de Manoel Viana, que alcançou o preço de R$ 20 mil.

 

Da Copa de Ventres, todos os 450 animais que entraram em pista foram comercializados.

Para esta sexta-feira, julgamentos de ovinos, de bovinos rústicos HB e às 18h30min,m remates de Hereford e Braford. Na programação de palestras, Seminário da Associação dois Engenheiros Agrônomos de Alegrete.

 Leiloeiro Homero Tarragô bateu o martelo para touro Brangus vendido por R$ 20 mil.

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