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Modelo matemático estima impacto da 3ª dose contra ômicron no Reino Unido


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BBC News Brasil

Novo modelo matemático estima impacto da 3ª dose da vacina contra ômicron no Reino Unido
Michelle Roberts – BBC

Novo modelo matemático estima impacto da 3ª dose da vacina contra ômicron no Reino Unido

Michelle Roberts – BBC

Pesquisadores do Reino Unido estimaram em um estudo preliminar que uma dose de reforço da vacina contra a covid pode oferecer cerca de 85% de proteção contra formas graves da doença em caso de infecção pela variante ômicron.

As projeções foram feitas com base em um modelo matemático elaborado por cientistas da Universidade Imperial College London e, por serem baseadas em informações limitadas sobre a nova cepa, ainda têm alto grau de incerteza.

A eficácia das vacinas contra a ômicron deve ficar mais clara à medida que mais informações do “mundo real” sejam coletadas e estejam disponíveis para os cientistas e que eles consigam entender o nível de gravidade da doença causada pela nova variante, algo que ainda não é completamente conhecido.

Ainda assim, o experimento foi considerado importante para os autores por reiterar a importância da imunização no esforço de saúde pública para contenção da pandemia.

Segundo os achados preliminares, a proteção de uma terceira dose seria um pouco menor do que a das vacinas oferecidas contra versões anteriores da covid – ainda assim, suficiente para manter muitas pessoas fora do hospital.

Na última quinta-feira (16/12), o Reino Unido alcançou um novo recorde em seu programa de vacinação, com 861.306 doses de reforço (” booster “) e terceiras doses aplicadas.

Isso significa que metade de todos os adultos do Reino Unido já recebeu uma dose de reforço, disse o primeiro-ministro do país, Boris Johnson.

As vacinas ajudam a ensinar o corpo a lutar contra a covid. As versões atuais em uso, contudo, não foram projetadas para combater a variante ômicron, que possui várias mutações, muitas delas na proteína que o vírus utiliza para se conectar às células humanas, a chamada espícula.

Assim, há preocupação de que a nova variante possa escapar parcialmente à imunização conferida pelas vacinas hoje disponíveis.

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Para contornar o problema, a população do Reino Unido – e de outros países – está sendo aconselhada a receber uma dose de reforço para aumentar os níveis de anticorpos para combater o vírus, os chamados “anticorpos neutralizantes”, aqueles capazes de impedir e neutralizar a ligação do vírus ao receptor da célula humana.

Estudos apontaram uma possível redução de 20 a 40 vezes na capacidade desses anticorpos de eliminar a ômicron em pessoas vacinadas com duas doses.

Cientistas ressaltam, contudo, que a eficácia da vacina “também é determinada pelos anticorpos de ligação, que evitam que o SARS-CoV-2 (vírus que causa a covid) entre nas células, e pelas células-T, que atacam as células infectadas e ajudam na produção de anticorpos”, diz a revista científica Lancet.

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O estudo preliminar da Imperial College, que ainda não foi revisado por pares, parte apenas do pressuposto de que haverá uma queda na eficácia da vacina contra a ômicron.

Com a dose de reforço, a proteção contra doenças graves da ômicron seria de 80% a 85,9%, em comparação com cerca de 97% para Delta – a outra variante atualmente dominante no Reino Unido.

No entanto, existem outras partes do sistema imunológico, como as células-T, que também podem combater covid. A modelagem não avaliou esse impacto.

“Uma incerteza remanescente é quão grave é a doença causada pela variante ômicron em comparação com a doença causada por variantes anteriores”, acrescenta Azra Ghani, uma das responsáveis pelo estudo.

“Embora possa levar várias semanas para se entender esse aspecto completamente, os governos precisarão colocar em prática agora planos para mitigar qualquer impacto potencial.”

“Nossos resultados demonstram a importância de administrar doses de reforço como parte de uma resposta mais ampla de saúde pública.”

Na visão de Clive Dix, ex-presidente da Força-Tarefa de Vacinas do Reino Unido, “há uma enorme incerteza nessas estimativas, e só podemos ter certeza sobre o impacto dos reforços contra a ômicron quando tivermos mais um mês de dados do mundo real sobre internações, pacientes em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e óbitos”.

“Ainda precisamos levar vacinas atuais e futuras para todo o mundo.”

Fonte: IG SAÚDE

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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Saúde

Afonso garante mutirão de perícia do INSS em Alegrete

Importante demanda dos alegretenses está para ser solucionada, se não, na totalidade, pelo menos parcialmente. No último dia 14, na capital federal, aconteceu uma importante reunião de várias representantes rio-grandenses com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, PDT, articulada pelo deputado federal .

A demanda da falta dos peritos médicos, que tanto tem prejudicado os munícipes alegretenses, é um pleito que há anos se arrasta e causa grande dificuldade a quem precisa fazer perícias por estar doente.

São anos de espera por concurso público, afinal o último aconteceu ainda em 2011 e de lá para cá o posto do INSS de Alegrete que atende, também, Manoel Viana e São Francisco de Assis, acabou ficando sem o profissional de saúde para cuidar da vida laboral dos contribuintes desses municípios.

Hoje, 15, após várias articulações do gabinete de Motta, segundo Lino Furtado, chefe de gabinete do parlamentar alegretense, ficou definido que haverá um mutirão de 17 a 28 de julho, com trabalho em dois turnos, para sanar as demandas reprimidas dos municípios atendidos pelo posto do INSS de Alegrete.

O ex-vereador e hoje, assessor de Motta na Câmara federal, Rudi Pinto, participou da reunião e lembra que esta, também, é uma solicitação do vereador Moisés Fontoura, PDT, que esteve este mês em reunião com o ministro Lupi e da vereadora Firmina Fuca, PDT, que o tem como uma de suas principais bandeiras de seu mandato.

Pinto está há 45 dias em Brasília, sendo um elo entre os alegretenses e o deputado federal Afonso Motta. Recebe lideranças alegretenses e regionais, ouve demandas e busca soluções junto aos órgãos pertinentes, auxiliando Motta na efetivação dos pleitos.

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Importante demanda dos alegretenses está para ser solucionada, se não, na totalidade, pelo menos parcialmente. No último dia 14, na capital federal, aconteceu uma importante reunião de várias representantes rio-grandenses com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, PDT, articulada pelo deputado federal Afonso Motta, PDT.

A demanda da falta dos peritos médicos, que tanto tem prejudicado os munícipes alegretenses, é um pleito que há anos se arrasta e causa grande dificuldade. 

São anos de espera por concurso público, afinal, o último aconteceu ainda em 2011 e de lá para cá o posto do INSS de Alegrete que atende, também, Manoel Viana e São Francisco de Assis, acabou ficando sem o profissional de saúde para cuidar da vida laboral dos contribuintes desses municípios.

Hoje, 15, após várias articulações do gabinete de Motta, segundo Lino Furtado, chefe de gabinete do parlamentar alegretense, ficou definido que haverá um mutirão de 17 a 28 de julho, com trabalho em dois turnos, para sanar as demandas reprimidas dos municípios atendidos pelo posto do INSS de Alegrete.

O ex-vereador e hoje, assessor de Motta na Câmara federal, Rudi Pinto, participou da reunião e lembra que esta, também, é uma solicitação do vereador Moisés Fontoura, PDT, que esteve este mês em reunião com o ministro Lupi e da vereadora Firmina Fuca, PDT, que o tem como uma de suas principais bandeiras de seu mandato.

Pinto está há 45 dias em Brasília, sendo um elo entre os alegretenses e o deputado federal Afonso Motta. Recebe lideranças alegretenses e regionais, ouve demandas e busca soluções junto aos órgãos pertinentes, auxiliando Motta na efetivação dos pleitos.

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