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Entenda o Burnout, que será considerado doença do trabalho a partir de janeiro


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OMS reclassificou Burnout
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OMS reclassificou Burnout

Cansaço frequente, alterações no apetite, dificuldades de concentração e sentimento de fracasso e insegurança. Esses sintomas, tão comuns a tantas pessoas, podem ser indicativos de uma síndrome que se tornou mais íntima dos brasileiros em 2021: o Burnout.

Até então visto pela Organização Mundial da Saúde como um problema de saúde mental, um quadro psiquiátrico, a partir de 1º de janeiro de 2022 será oficializada como uma doença ocupacional – ou seja, derivada do trabalho.

A descrição oficial passa a ser “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Mas o que isso quer dizer?

O que é o Burnout?

A síndrome de Burnout é um distúrbio de exaustão, estresse e esgotamento físico resultado de situações desgastantes no trabalho, principalmente em ambientes onde a competitividade ou a responsabilidade é muito alta.

Metas muito altas ou difíceis, conquistas inalcançáveis que podem fazer com que profissionais se sintam incapazes também são fatores que podem desencadear um quadro de Burnout.

O excesso de trabalho, aliás, é a principal causa do Burnout, segundo o Ministério da Saúde. Profissionais que estão diariamente sob pressão em cargos de responsabilidade, como médicos, enfermeiros, professores, policiais e jornalistas, por exemplo, são os mais afetados.

Em meio a pandemia, ela pode até mesmo ser acentuada em pacientes que tiveram covid-19, como explica a psicóloga Lala Fonseca, especializada em terapia cognitivo comportamental.

“Para quem foi acometido pelo coronavírus, diversos estudos demonstram que as pessoas desenvolvem problemas cognitivos, o raciocínio fica mais travado, a conexão entre os pensamentos fica mais difícil e lenta, o que pode acometer a capacidade de concentração além do tempo prolongado para fazer uma mesma atividade. Aí vem a sensação de fracasso e insegurança”, comenta.

Como tratar

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O diagnóstico do Burnout é feito por um profissional de saúde, que pode ser um terapeuta ou psiquiatra – ele é quem vai saber identificar se os sintomas relatados têm relação com o trabalho.

O tratamento consiste na terapia e, dependendo da gravidade do quadro, com medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos. Mudanças de hábito como exercícios físicos e alimentação também contribuem.

“A psicoterapia vai aferir os pontos de perfeccionismo, de incapacidade, de insegurança, além da descoberta de outras fontes de prazer e satisfação na vida que não sejam necessariamente ligadas ao trabalho bem-feito”, conclui Lala.

O que muda no mercado de trabalho

A reclassificação da síndrome de burnout deve movimentar o mercado de trabalho. Para o advogado trabalhista Tomaz Nina, como trata-se de uma doença de caráter emocional, assim como a depressão, o burnout deveria ser encarado como uma síndrome multifatorial.

“Não obstante o aspecto laboral ser uma variável relevante para o diagnóstico, não se pode afirmar, até porque há diversos aspectos subjetivos que levam ao esgotamento no trabalho, que a síndrome é doença exclusivamente laboral”.

Já a advogada Daniela Silveira, da Ferraz dos Passos Advocacia, a decisão pode ser um incentivo para que as empresas se preocupem mais com um ambiente de trabalho mais saudável, incentivando os colaboradores a procurarem por outras atividades fora do horário do expediente, além de prestar apoio psicológico.

“Aos seus administradores incumbe o dever de fornecer ao trabalhador um ambiente laboral sadio, devendo sempre incentivar o bom relacionamento entre os colaboradores”, afirma.

“Aos seus administradores incumbe o dever de fornecer ao trabalhador um ambiente laboral sadio, devendo sempre incentivar o bom relacionamento entre os colaboradores”, diz. “Em alguns casos, se necessário, ao perceber algum indício de esgotamento mental, incentivar ou até mesmo oferecer acompanhamento psicológico.”

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES

Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.

No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.

“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Saúde

Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete

Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade

A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.

Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.

No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.

A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.

A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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