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Dráuzio Varella e Átila Iamarino comentam sobre os 2 anos de Covid-19


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Dráuzio Varella, Atila Iamarino e Mariana Varella
Reproducao: Youtube

Dráuzio Varella, Atila Iamarino e Mariana Varella

Durante uma live de retrospectiva sobre os dois anos de Covid-19 no Youtube, o Doutor Dráuzio Varella, o biólogo Atila Iamarino e a jornalista Mariana Varella fizeram um balanço sobre como a população brasileira lidou com a pandemia do novo coronavírus. Na conversa, os três falaram sobre o avanço da ciência, vacina e a diferença entre os sintomas da gripe e da covid.

Ao ser questionado por Dráuzio sobre como a ciência se comportou durante esses dois anos, Atila respondeu que hoje a evolução é impressionante, mas ainda é preciso ter cautela. 

“Vejo de duas formas, já trabalhei com HIV, EBOLA, ZIKA e hoje me impressiona muito a forma como a ciência andou rápido durante a Covid, mas ao mesmo tempo novos mecanismos de desinformação estão acontecendo agora”, disse o biólogo.

O médico relembra que a ciência foi muito rápida em desenvolver a vacina contra a Covid em 1 ano. Anteriormente, a vacina da Caxumba, criada pelo médico Maurice Hilleman no século XX, foi a mais rápida a ser produzida, ela demorou 4 anos para ser efetivada.

Desde o início da epidemia no Brasil, o governo federal tem minimizado a doença da Covid-19. Não obstante, o Ministério da Saúde teve quatro ministros ao decorrer destes dois anos, o que demonstra uma fragilidade do chefe do Estado e da pasta em meio a uma pandemia global.

Ainda, a jornalista Mariana, ressalta que hoje o Brasil ter mais de 65% da população vacinada e usarem máscaras é por causa dos pesquisadores e da imprensa, não do governo.

Vacinas

Ao responder uma das perguntas de internautas sobre a eficiência das vacinas contra as novas variantes, Atila diz que a humanidade tem sorte. 

“Apesar do vírus ter um grande potencial de crescimento e que as vacinas tenham que ser renovadas eventualmente, por enquanto, demos sorte das vacinas que já temos serem suficientes contra a Ômicron e outras variantes”.

Situação da pandemia no Brasil neste momento

Ao ser questionado por Dráuzio sobre como é vista a situação da pandemia no Brasil agora, Atila responde: “Tenho uma certa agonia interna. Acho que atingimos um resultado de mérito total dos brasileiros de termos a vacina disponível, apesar do governo. Mas eu não sei até onde esse benefício vai, então sinto apreensão”.

O biólogo ainda lembra que muitas pessoas estão agindo como se a pandemia já estivesse acabado, mas a população ainda passa por um momento de surto de gripe. 

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“Temos UTI adulta cheia com o vírus da gripe, médicos traumatizados por conta desses dois anos…teremos que contar com a sorte para ficarmos tranquilos”, diz Atila.

“Uma coisa preocupante agora é 90% do estado de São Paulo vacinado e 90% da UTI do estado do Pará lotada”, acrescenta.

Diferença entre os sintomas da Gripe e da Covid-19

Dráuzio Varella comenta, durante a live, sobre as diferenças entre os sintomas da Gripe e da Covid-19. O médico ressalta que não há medicamento para gripe e nem para o novo coronavírus e brinca: “A vitamina C é a cloroquina da gripe”.

Não entrando em detalhes, o médico diz que a principal diferença é que a gripe se manifesta logo no início, com os sintomas durando três dias, e a covid, em geral, demora uma semana para se manifestar.

“As pessoas também confundem gripe com resfriado. A gripe você vai dormir com a garganta arranhando e acorda gripado, tem febre que dura dois, três dias e a partir do terceiro dia você começa a melhorar sozinho. Nem dá tempo de um medicamento agir”.

“No caso da covid, a primeira semana a pessoa vai bem, salvo exceções. Tem cansaço, perda de paladar… então tem uma janela aí”.

Fim da pandemia

Apesar de muitos pensarem que a pandemia acabou, se inserirem em situações de aglomeração e não utilizar das medidas não farmacológicas, como máscara e distanciamento, o vírus ainda está presente no Brasil e no mundo. A Europa, tem recentemente batido recordes de casos e óbitos por dia em decorrência da nova variante Ômicron e dos não vacinados.

Para Atila, a saída da pandemia é se vacinar e conviver com o vírus. 

“Vejo o futuro de apesar do vírus continuar circulando e infectando as pessoas, a gente vai acumulando doses de imunidade que deixam a doença mais leve. Não vejo o vírus ficando mais leve ou desaparecendo da face da terra, mas só de ter imunizantes que impeçam as pessoas de desenvolver casos graves, já é uma ótima saída da pandemia”.


Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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