Agro Notícia
Profissionais paraguaios conhecem fazenda referência na criação da Raça Araguaia no Mato Grosso
Profissionais paraguaios, ligados ao setor agropecuário, representantes do Grupo Atenil/Victória com sede em Puerto Casado, região do Alto Paraguai, estiveram no início do mês de novembro em Torixoréu, Mato Grosso, para visita técnica à fazenda Santa Rita, localizada na região do Vale do Araguaia que possui um rebanho composto por mais de dois mil animais da Raça Araguaia. O empreendimento rural é considerado uma referência no estado, por desenvolver o programa de pecuária sustentável.
Na fazenda Santa Rita, em Torixoréu-MT, estão o jornalista Pedro Escobar, o empreendedor rural Valdomiro Parron Lopes, o idealizador da Raça Araguaia Raul Almeida Moraes Neto , o sócio da Origem Premium Guilherme Nogueira e o colaborador da Santa Rita, João. (da esq. Para a dir.) – Foto: Pedro Escobar
A composição da Raça Araguaia é uma derivação genética da raça continental Blond D’ Aquitane (48%), a zebuína Nelore (25%) e a europeia tropical Caracu (28%). A raça Blond D’ Aquitane incorporou musculosidade, esta característica proporcionaram um animal com, maior conversão alimentar e rendimento de carcaça, assim como maior quantidade de carne sem osso na desossa frigorífica, o Caracu contribuiu com a adaptação , a rusticidade, habilidade materna e produção leiteira e o Nelore melhorou a adaptação ambiental, a resistência a endo e ecto parasitos e o acabamento da carcaça.
A composição do bovino Araguaia é uma derivação genética da raça continental Blond D’ Aquitane (48%), a zebuína Nelore (25%) e a europeia tropical Caracu (28%).
Esta combinação genética resultou em animais com grande eficiência produtiva, elevado custo/benefício, pela alta taxa de conversão alimentar, rusticidade e animais adaptados às condições adversas de clima (quente e seco), além da conformação de carcaça volumosa e carne de qualidade, com grau maior maciez, menor teor de gordura e sabor singular.
Na propriedade, o jornalista Pedro Escobar, acompanhado do sócio da Origem Premium Guilherme Nogueira, o idealizador da Raça Araguaia Raul Almeida Moraes Neto, junto ao diretor do Grupo Atenil/Victoria Milton Sakurai e o empreendedor Valdomiro Parron Lopes, conheceram as instalações da propriedade. (da esq. Para dir.) – Foto: Pedro Escobar
Em um país com dimensões continentais e de clima tropical, o modelo de pecuária Origem Premium, cria bovinos com sustentabilidade e produtividade, reforçando a vocação do Brasil para o agronegócio. Contribuição e empenho dedicados à produção brasileira, que se destaca no cenário econômico nacional. Esse reconhecimento foi alcançado, através de um intercâmbio de experiências entre brasileiros e paraguaios. O grupo conheceu as instalações da propriedade, observaram o comportamento do rebanho e vivenciaram toda a cadeia produtiva dos animais de Raça Araguaia. Experiência, que impressionou o jornalista, consultor do setor produtivo, Pedro Escobar Medina.
“Todo produtor busca intensamente essas qualidades em seus rebanhos, não falamos somente de maior produtividade, mas também de maiores lucros e de consumidores mais satisfeitos ao encontrar nas gôndolas produtos macios e saborosos. É evidente a soma de fatores que fazem com que se conte com animais melhorados, de elite, percebemos inclusive que o rebanho está muito bem nutrido, curados e de boa genética”.
Atualmente, o Grupo Atenil/Victória, trabalha com cerca de seis mil cabeças de gado de raças hibridas em uma das zonas mais produtivas de Chaco, que apresenta vasto potencial de crescimento e uma grande rede de contatos entre pecuaristas, sempre atentos as inovações do setor pecuário. Foi um amigo do produtor paraguaio, Milton Sakurai, após contato com a ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, que apresentou a Raça Araguaia, permitindo a conexão com os desenvolvedores da genética no país.
“Desde o nosso retorno de Mato Grosso ao Paraguai, tivemos uma evolução quanto as análises das informações obtidas durante a nossa visita ao Brasil. Tecnicamente, vamos avaliar alguns aspectos, tais como a adaptação, para definir o desenvolvimento da Raça Araguaia no Paraguai, se percebe que há muitos pontos favoráveis, e faremos comparações a outras raças sintéticas já criadas aqui, e será decisivo para tomarmos decisões e investirmos em uma possível parceria”, destaca Sakurai.
Com o alcance de resultados expressivos, o gestor e empreendedor rural, Valdomiro Parron Lopes, demonstra entusiasmo quanto à probabilidade de expandir a genética da Raça Araguaia, no Paraguai.
“A pecuária aqui busca inovação e tem um rebanho de qualidade. O grupo onde trabalhamos tem outros negócios a nível internacional, e o Araguaia reúne o que de mais moderno se apresenta hoje no mercado. Precocidade, maciez da carne e baixo teor de gordura, sem falar da proposta ambiental, bem-estar animal, enfim, nossos parabéns a toda equipe pelo trabalho”.
Os animais de Raça Araguaia apresentam grande eficiência produtiva, elevado custo/benefício, pela alta taxa de conversão alimentar, rusticidade e são adaptados às condições adversas de clima (quente e seco).
No campo, o criador e um dos fundadores da Origem Premium, Raul Almeida Moraes Neto, apresentou a equipe o modelo praticado na propriedade que neutraliza os gases de efeito estufa, promove o bem-estar-animal e proporciona maior ganho de peso, carne de qualidade com eficiência, em um menor espaço de tempo, preservando o meio ambiente, a partir da adoção de um sistema de produção pecuária pautado na sustentabilidade.
“A Raça Araguaia está cumprindo o papel dela de levar os ganhos genéticos e de produtividade a outros países. A função da Origem Premium é desenvolver a pecuária no âmbito de genética produtiva e estender esse compromisso para outros lugares, é muito gratificante, ver que a Raça Araguaia está ultrapassando fronteiras e despertando interesse em produtores de outros países”, celebra.
A genética de ponta e o DNA sustentável estão entre os diferenciais da raça exclusiva da Origem Premiu e permite maior produtividade e rentabilidade ao produtor.
Focados na gestão técnica e econômica o Grupo Origem Premium adota o planejamento, a organização, a direção e o controle como métodos para assegurar o sucesso do empreendimento rural. Conheça os protocolos e critérios da empresa quanto à qualidade da carne, sustentabilidade e bem-estar animal. Para participar do Programa de Produção Origem Premium, basta encaminhar um e-mail que entramos em contato com você. Mais informações: [email protected]
Agro Notícia
Incêndio em silo de arroz em Itaqui deixa dois mortos e vários intoxicados Itaqui
Um trágico incêndio em um silo de arroz, situado na rodovia de acesso ao trevo de Itaqui, marcou a manhã deste domingo (23), resultando na morte de duas pessoas e deixando diversas outras intoxicadas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h19 para debelar as chamas que consumiam a estrutura e realizar o resgate de trabalhadores.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram dois trabalhadores que entraram no secador de arroz sem a devida autorização da guarnição, vindo a desmaiar no interior da estrutura.
Apesar do rápido resgate e encaminhamento ao hospital, os dois homens não resistiram e faleceram.
Além das vítimas fatais, a ocorrência deixou dez pessoas intoxicadas, sendo quatro militares do Corpo de Bombeiros e seis civis.
Os militares que apresentaram sintomas foram prontamente atendidos e já receberam alta médica. Os civis, por sua vez, permanecem sob observação em unidade de saúde.
O incêndio teve início em um dos secadores de arroz do silo e demandou um intenso trabalho das equipes de bombeiros. Até o momento, os profissionais continuam no local realizando o resfriamento da estrutura para evitar novos focos.
Joicemar Ifran da Rosa(Pank), de 52 anos, e Ademir Ferreira da Roza Junior, de 34 anos, foram as vítimas fatais.
Os outros três colegas que foram prontamente socorridos e encaminhados ao Hospital São Patrício permanecem internados, recebendo os cuidados médicos necessários.
O Tenente Alex, comandante do pelotão do Corpo de Bombeiros, está à frente das operações no local.
As causas do incêndio e as circunstâncias que levaram à entrada não autorizada dos trabalhadores no secador estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.
A comunidade de Itaqui lamenta profundamente o ocorrido e aguarda atualizações sobre o estado de saúde dos civis que permanecem em observação. A identidade das vítimas fatais não foi divulgada até o momento.
Com informações do Portal do Ferreira
Imagem: reprodução SB News/ Portal do Ferreira
Agro Notícia
Safra gaúcha de grãos deve atingir 36,34 milhões de toneladas, estima Conab
Levantamento da estatal aponta queda na produção de soja e aumento nas produções de arroz, feijão, milho e trigo_
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou, nesta quinta-feira (13), que o Brasil pode alcançar um novo recorde na safra de grãos. O 6º levantamento da safra 2024/2025 projeta um volume de 328,31 milhões de toneladas, um aumento de 10,3% (30,56 milhões de toneladas) em comparação à safra anterior.
O crescimento da produção e produtividade, especialmente para soja, milho e arroz, somado a um aumento de 2,1% na área plantada, é atribuído à conjuntura mercadológica favorável e à expectativa de condições climáticas mais adequadas ao desenvolvimento das culturas.
No Rio Grande do Sul, a produção deve atingir 36,34 milhões de toneladas, uma redução de 1,3% em relação à safra passada. O estado se mantém na posição de terceiro maior produtor de grãos no país, atrás de Mato Grosso e Paraná, seguido por Goiás. Já a área plantada está prevista em 10,45 milhões de hectares, um aumento de 0,3%.
A queda na produção foi motivada pela estiagem, que impactou principalmente a cultura da soja. No entanto, há perspectiva de excelente produção nas safras de arroz e milho.
Durante o levantamento, realizado no final de fevereiro, a estiagem persistia no estado. As lavouras foram impactadas por chuvas irregulares e mal distribuídas, com temporais associados às altas temperaturas, o que gerou a escassez de precipitações significativas, afetando reservatórios de água.
“O nosso estado, que produz 11% da safra nacional de grãos, enfrentou novamente desafios climáticos que impactaram negativamente a cultura da soja. No entanto, o 6º levantamento apresenta perspectivas positivas para as safras de milho e arroz, o que representa um benefício significativo para o estado e para o Brasil, já que o Rio Grande do Sul é o principal produtor nacional de arroz e de milho 1ª safra”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto.
*Os números da safra gaúcha
Arroz e feijão – A produção de arroz deve atingir 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação ao ciclo anterior. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, com crescimento de 5,7%. A expectativa é de aumento da área cultivada em todas as regiões produtoras, especialmente na Sul e na Fronteira Oeste, devido à boa rentabilidade da cultura no momento do plantio, ao bom volume de água nas barragens e rios durante o plantio e à possibilidade de preparo antecipado das áreas, o que favorece boas produtividades.
A produção de feijão deve alcançar 76,9 mil toneladas, um aumento de 7,3%. A área plantada está prevista em 48,5 mil hectares. O cultivo de feijão cores da 1ª safra está concentrado no Planalto Superior, onde se utiliza de bons pacotes tecnológicos. A semeadura começou em dezembro e foi concluída em janeiro. Mais de 60% das lavouras estão no enchimento de grãos e 30% em florescimento. Embora a estiagem tenha impactado o desenvolvimento, as condições climáticas na região foram menos severas, e as lavouras ainda apresentam bom potencial produtivo.
A semeadura do feijão preto da 2ª safra continua no estado. Iniciada em janeiro, a operação avançou lentamente até fevereiro, quando as chuvas melhoraram as condições do solo, permitindo um aumento rápido da área semeada, que atingiu 88% no final do mês. No Planalto Médio, que é a principal região produtora, as expectativas são boas, especialmente devido à alta proporção de lavouras irrigadas. Nessa região, 90% da área foi semeada, 20% está em emergência e 80% em desenvolvimento vegetativo.
Soja – A produção de soja está estimada em 17,1 milhões de toneladas, uma redução de 13,2% em relação à safra anterior, posicionando o estado como o 4º maior produtor da oleaginosa, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. A área cultivada deve aumentar para 6,84 milhões de hectares, com um incremento de 74,4 mil hectares (1,1% a mais que na safra 2023/2024).
As lavouras de soja continuam sendo afetadas pela falta de chuvas regulares. As semeadas mais tarde sofreram prejuízos significativos, com perdas que podem ser irreversíveis. A estimativa de produtividade é de 2.495 kg/ha, uma redução de 7,5% em relação ao levantamento anterior, 16,1% abaixo da estimativa inicial e mais de 30% em relação ao potencial da cultura.
Milho – O RS é o maior produtor de milho 1ª safra. A semeadura foi concluída, e a colheita já ultrapassa 80%. A produção está prevista em 5,5 milhões de toneladas, um aumento de 13,7%. A área plantada pode chegar a 719,6 mil hectares, uma redução de 11,7%. A estimativa de produtividade média foi ajustada para 7.664 kg/ha, um aumento de 16% em relação ao mês anterior. Embora as lavouras ainda no campo tenham apresentado perdas, as lavouras já colhidas possibilitaram esse incremento. Apesar dos resultados positivos, algumas lavouras apresentaram perdas consolidadas devido à estiagem.
Trigo (safra 2025) – O estado gaúcho é o maior produtor de trigo no país. Para a safra de inverno de 2025, a produção deve crescer 4,4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas. A área cultivada está prevista em 1,29 milhão de hectares, uma redução de 3,8% em relação ao ciclo de 2024. A produtividade média estimada é de 3.172 kg/ha. Os dados para o trigo, que será implantado por volta de maio, são baseados em modelos estatísticos e análises de mercado.
Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa
Agro Notícia
Rio Grande do Sul enfrenta perdas bilionárias devido à estiagem
De 2020 a 2024, estado acumula prejuízo de R$ 117,8 bilhões em sua produção agrícola, segundo Farsul
Desde dezembro do ano passado, o governo federal reconheceu os decretos de situação de emergência em 65 municípios do Rio Grande do Sul.
Esses municípios foram afetados por uma severa estiagem que comprometeu a produção agrícola do estado. A falta de chuvas resultou em uma perda estimada de 50% da produção agrícola gaúcha.
As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), oficializando a situação de emergência em diversas cidades. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a emergência em 22 municípios entre os dias 6 e 7 de março de 2025.
Entre os afetados estão Caçapava do Sul, Canguçu e Colorado, entre outros. Notavelmente, 12 desses municípios estão localizados na metade Sul do estado.
A situação em Bagé ilustra a gravidade da estiagem. A cidade anunciou racionamento de água a partir de 8 de março, evidenciando a crise hídrica.
A Barragem de Arvorezinha, esperança para mitigar os efeitos da seca, tem sua conclusão prevista apenas para 2028, após 17 anos de obras intermitentes. Em Bagé, as perdas na agricultura já superam R$ 70 milhões.
Em Canguçu, o impacto financeiro atingiu R$ 61 milhões até o momento do decreto de emergência. A estiagem não é um problema novo para o Rio Grande do Sul. De 2020 a 2024, o estado enfrentou perdas estimadas em R$ 117,8 bilhões, conforme dados da Assessoria Econômica da Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul).
Confira as cidades gaúchas com situação de emergência oficializada pelo governo federal até agora
- 07/03 – Alecrim, Bossoroca, Entre-Ijuís, Esmeralda, Guarani das Missões, Inhacorá, Lavras do Sul, Maximiliano de Almeida, Monte Belo do Sul, Pinhal Grande, Porto Vera Cruz, São José do Inhacorá e São Valério do Sul;
- 06/03 – Caçapava do Sul, Canguçu, Colorado, Miraguaí, Quatro Irmãos, Salvador das Missões, Santa Maria, Santa Rosa e São Borja;
- 26/02 – Dilermando de Aguiar, Entre Rios do Sul, Erval Seco, Quevedos, Rio dos Índios, Rolador, Sant’Ana do Livramento, Santa Bárbara do Sul e São Paulo das Missões;
- 25/02 – São Pedro do Butiá e Vitória das Missões;
- 20/02 – Faxinalzinho, Jaguari e Pirapó;
- 17/02 – Itacurubi, Jari, Roque Gonzales, São Gabriel, São Miguel das Missões e Silveira Martins;
- 14/02 – São Francisco de Assis e Unistalda;
- 12/02 – Cacequi, Esperança do Sul, Itaqui, Santiago e São Nicolau;
- 10/02 – Capão do Cipó, Independência, Maçambará, Porto Lucena, Toropi e Tupanciretã;
- 07/02 – Júlio de Castilhos, Nova Esperança do Sul, Rosário do Sul, Uruguaiana e Vila Nova do Sul;
- 03/02 – Manoel Viana e Santa Margarida do Sul;
- 19/02 – Doutor Maurício Cardoso e Arambaré
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