Pets
Patos são divertidos e carinhosos, saiba o que é preciso para tê-los como pet
Embora possa parecer uma ideia bem diferente e até inusitada para muitas pessoas, ter patos como animais de estimação pode ser bem cativante e divertido. Os anatidae, que é o grupo que inclui aves aquáticas como cisnes e gansos – além dos próprios patos, é claro – são aves muito sociáveis e que amam e precisam estar sempre juntos.
Os patos são animais muito inteligentes e emocionais. Apesar de muitos estarem acostumados a ver essas aves somente em parques onde, geralmente, é proibido alimentá-los ou ter maiores interações, eles são facilmente adaptáveis à vida como animais de estimação e são capazes não apenas de atender pelo nome que lhes é dado, como também podem aprender truques e a brincar com brinquedos, até mesmo a de ir buscar um objeto e trazê-lo de volta ao tutor.
Passear com o pato
Pessoas que moram em áreas menos urbanizadas, e que têm patos de estimação, conseguem passear com o animal mesmo solto – a ave pode ir caminhando ou mesmo voando ao lado do tutor. Mas, dependendo da localidade, pode ser perigoso e – por mais incomum que possa parecer – é possível comprar coleiras para levar a ave para um passeio, desde que ela esteja acostumada e não vá se sentir ansiosa e assustada com a interação.
Onde o pato deve viver
Os patos são animais que prezam pela higiene e, na natureza, gastam boa parte do dia limpando a si mesmos e ao ambiente onde vivem. Por isso, o tutor deve estar sempre disposto a limpar o local onde o pato passa a maior parte do tempo sempre limpinho, e realizando uma higienização geral ao menos uma vez a cada duas semanas.
Os patos precisam ter um abrigo para se proteger do tempo, como sol, chuva e vento. O tamanho do local varia, dependendo da estatura do animal e de quantas aves o tutor tiver. Podem ser usadas casinhas de cachorro, com tamanho suficiente para as aves se acomodarem, levando em conta que será usado apenas como abrigo caso queiram, e não para ficarem presos lá dentro.
A entrada da casa precisa estar protegida do vento. Pode ser isolada, mas não é tão necessário. Caso fique muito frio, a porta pode ser fechada, o que também ajuda a proteger de predadores – como cães e gatos, ou até outras aves.
Para manter confortável e bem aquecida, a casa deve ser forrada com palha limpa ou aparas de madeira, que serão eventualmente trocadas. Caso o tutor more em um ambiente aberto, talvez seja necessário o uso de uma cerca, com ao menos um metro de altura e niveladas ao solo, que pode ser de náilon ou arame usado em galinheiros. Caso o quintal seja totalmente fechado, o tutor pode simplesmente deixar os animais soltos livremente.
Caso o ambiente de natação das aves seja uma piscina, é importante que eles tenham um local para que posam entrar e sair com segurança – eles precisam de uma rampinha – e a água não deve ficar muito suja.
Quanto ao comedouro e bebedouro, a limpeza deve ser diária. A água precisa ser trocada uma ou mais de uma vez ao dia, caso fique suja (ou seja, água sempre fresca). Caso a ave não consuma toda a comida disponível no mesmo dia, os restos devem ser descartados, para que não haja o risco de consumir alimento estragado.
Mas, antes de se empolgar em ter um pato como pet, o tutor deve levar em consideração alguns quesitos fundamentais para a saúde física e mental da ave.
Os patos são muito sociáveis e precisam de companhia, jamais devem ficar sozinhos por muito tempo, portanto, caso pense em ter um pato como animal de estimação, o tutor já deve se preparar para ter, no mínimo, dois.
Morar em apartamento não é o mais indicado. Por mais que eles possam se adaptar ao ambiente, os patos precisam de ar livre e ambientes abertos para viver plenamente felizes. De preferência em locais onde eles possam ter acesso livre à água para nadar, mesmo que seja uma piscina de plástico com um tamanho razoável.
Eles podem viver perfeitamente com outros pets, como cães e gatos, mas apenas se esses não representarem perigo para a ave.
Caso não venha a ter tempo para se dedicar ao animal, nem pense em tê-lo como pet. Um pato pode viver, em média, de 10 a 15 anos e, assim como qualquer outro animal de estimação, ele precisará da atenção e interação do tutor.
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Cuidados com a alimentação
Os custos com a alimentação de um pato não costumam ser altos, já que se alimentam muito bem com verduras, sementes, grãos, pequenos insetos e alguns peixes. Também podem ser compradas rações especiais, mas com cuidado, pois as rações que são disponibilizadas para patos de granja são feitas pensando em engordar os animais, o que pode trazer muitos problemas à saúde. Um pato adulto consome entre 150 e 200 gramas de alimento por dia, variando de acordo com a espécie, idade ou sexo.
O tutor pode oferecer o mesmo que ele consome, mas sem tempero. Como parte do “lanchinho” também se pode cortar pães e massas em pedaços bem pequenos. Lembrando que todos os alimentos oferecidos devem estar sempre frescos e bem limpos.
Os bebedouros dos patos, além de conter água limpa e fresca, deve ser relativamente profundo, já que os patos precisam afundar o bico na água para beber.
Cuidado com os filhotes
Na maioria das vezes, quando o tutor começa a criar um pato, ele pega uma ave ainda filhote. Os patinhos precisam ser mantidos bem aquecidos e em ambiente seco durante as quatro primeiras semanas de vida. Uma caixa ou gaiola em um local aquecido (com cerca de 30°C), ou mesmo fornecendo calor por meio de uma lâmpada. Os patinhos devem ter passagem livre, para entrar ou sair do calor sempre que quiserem, por isso é indicado que a lâmpada seja instalada em um dos cantos e não no centro da gaiola.
Os patos são exímios nadadores, mas quando filhotes eles não devem ter acesso a água, pois podem se afogar sem supervisão, ou mesmo podem se resfriar e morrer por isso. O peito dessas aves costuma ficar coberto de penas por volta das cinco semanas de vida, só então poderão ser colocados em segurança ao ar livre, a menos que esteja um dia frio, aí é melhor evitar.
O tutor deve tentar acostumar os filhotes a saírem ao ar livre aos poucos, colocando a caixa ou gaiola por períodos mais longos a cada dia. Caso esteja um dia quente, os pequenos podem ficar por mais tempo, sem muitos problemas.
Macho ou fêmea?
Quando muito pequenos é muito difícil identificar o sexo das aves, quando maiores podem ser identificados de acordo com a coloração ou pela “voz”, sendo os machos um pouco mais roucos que as fêmeas.
Outros detalhes, como a cor, vão depender muito da espécie da ave. Uma coisa é certeza, se começar a botar ovo, é fêmea.
Higiene
Mesmo que sejam animais muito limpos e inteligentes, não é possível ensinar um pato a fazer as necessidades em um local específico. Assim como acontece com os galos, também é possível comprar fraldas para patos, que variam conforme o tamanho ou espécie da ave.
As fraldas devem ser trocadas, em média, a cada quatro horas, mas não é nada que dê tanto trabalho ou gastos – considerando que os patos passaram a maior parte do tempo livremente pelo quintal. A vantagem aqui é que a sujeira pode ser usada como compostagem para jardins, hortas, ou mesmo para a criação de minhocas.
Saúde
Assim como qualquer outro animal de estimação, os patos precisam de cuidados e devem ter um acompanhamento com veterinários. O tutor deve estar atento a sinais como mudanças de comportamento e diferença na consistência e cor das fezes. A aparência física, como diferença nas penas, também pode indicar doenças.
Ter cuidados com a higiene e a alimentação será sempre fundamental para uma boa saúde do animal, além de nunca os deixar sozinhos. Reforçando que sempre vale mais prevenir do que remediar, então será sempre indispensável tirar qualquer dúvida com um médico veterinário.
Pets
Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo
Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.
Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.
Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz, alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.
“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.
O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.
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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.
Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.
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Pets
Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes
Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.
Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.
Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.
Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.
Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até mudança na posição de dormir.
“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.
Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.
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Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.
Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.
“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.
Mais conforto ao medicar os pets
Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.
“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.
- Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
- Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
- Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.
“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.
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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’
Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.
Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.
A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.
“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.
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