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SP: capital recebe recertificação por eliminação da transmissão vertical do HIV


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Capital recebe recertificação por eliminação da transmissão vertical do HIV
Reproductive Health Supplies Coalition

Capital recebe recertificação por eliminação da transmissão vertical do HIV

Dois anos após ser certificada pelo Ministério da Saúde (MS) como município que eliminou a transmissão vertical do HIV (sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana) , quando o vírus é transmitido durante o período de gestação, parto ou amamentação do bebê, a cidade de São Paulo conseguiu a recertificação neste ano.

“Ter recebido a recertificação só reforça que a  Saúde de São Paulo conta com uma rede que proporciona cuidado integral, desde a Unidade Básica de Saúde (UBS) até os serviços mais complexos”, afirma o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

A capital possui uma rede de saúde complexa e integrada que resulta em uma cadeia de cuidados e proteção envolvendo a Atenção Básica, Especializada, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, áreas que cuidam da Vigilância em Saúde, maternidades, entre outras. Outro fator é a adoção de programas como Mãe Paulistana, e as ações da Coordenadoria Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids, com todas as iniciativas de assistência e prevenção. A disponibilização do teste de HIV, monitoramento das gestantes e a capacitação dos profissionais para o cuidado contínuo estão entre as medidas adotadas pelo município de São Paulo.

“Neste ano, a cidade de São Paulo já fez história por ter diminuído, pelo quarto ano seguido, o número de novos casos de HIV. E é com muito orgulho que recebemos a recertificação, pois nos dá a certeza de que estamos no caminho certo”, diz Cristina Abbate, coordenadora do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)/Aids de São Paulo.

A certificação

De acordo com o MS, municípios com mais de 100 mil habitantes são elegíveis para a certificação. Para isso, devem atender a uma série de critérios estabelecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a qualidade dos programas e serviços de saúde, da vigilância epidemiológica, dos laboratórios, das questões relativas ao respeito aos direitos humanos, igualdade de gênero e a participação da comunidade.

A certificação leva em conta também indicadores epidemiológicos dos últimos três anos, como contar com taxa de incidência (casos novos) menor que 0,3 crianças em cada mil nascidos vivos e proporção anual de crianças infectadas pelo HIV, entre as crianças expostas ao vírus, acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), menor que 2%.

Ainda é exigido que, nos últimos dois anos, mais de 95% das gestantes tenham realizado pelo menos quatro consultas de pré-natal, que mais de 95% das grávidas tenham realizado pelo menos um teste de HIV, que pelo menos 95% das gestantes diagnosticadas com HIV estejam em uso de terapia antirretroviral (Tarv) e que pelo menos 95% das crianças expostas ao HIV estejam em uso de Tarv.

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Transmissão vertical

Para além das relações sexuais sem uso do preservativo, compartilhamento de seringas no uso de drogas e acidentes com materiais biológicos contaminados, o HIV também pode ser transmitido diretamente da pessoa gestante, que vive com o vírus, para o bebê.

Esse tipo de transmissão pode acontecer durante a gestação, o parto — caso os procedimentos preventivos não forem seguidos — e ainda na amamentação. O pré-natal, portanto, é fundamental para o diagnóstico da gestante e início do tratamento o quanto antes. Dessa forma, o vírus não é transmitido para a criança. Na cidade de São Paulo, as gestantes recebem todo o apoio e orientação para a realização de pelo menos sete consultas do pré-natal, como uma das diretrizes do programa Mãe Paulistana.

Em 1º de outubro de 2019, a SMS publicou uma portaria que estabelece a linha de cuidados para o HIV, que trouxe algumas novidades. Entre elas está o aumento do número de testes a serem realizados durante o pré-natal, passando a ser na primeira consulta, segundo e terceiro trimestres e na internação para o parto.

Além dessa importante mudança, a secretaria mantém a Comissão de Normatização e Avaliação das Ações de Controle da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis do Município de São Paulo, que instituiu comitês regionais com o objetivo de monitorar e avaliar os casos de transmissão vertical. A ideia é identificar potenciais falhas e aperfeiçoar os fluxos de trabalho.

Para potencializar o trabalho dessa comissão, a SMS implantou um sistema online que concentra todos os dados das gestantes e das crianças, como consultas e exames, e tem ainda a função de notificar as unidades de saúde caso alguma etapa no acompanhamento esteja pendente.

Como o HIV pode ser transmitido pelo aleitamento, a Coordenadoria de IST/Aids oferta para todas as mães que vivem com HIV a fórmula láctea para alimentação do bebê e para os irmãos. Essa fórmula é dada até o primeiro ano de vida do bebê e depois substituída pelo leite integral até os cinco anos de idade. Antes mesmo de sair da maternidade, a mãe recebe um medicamento para inibir a produção de leite e sai de alta com a fórmula láctea.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES

Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.

No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.

“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete

Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade

A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.

Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.

No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.

A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.

A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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