Mulher
Merkel escolhe música de ícone punk, para deixar seu cargo após 16 anos
Angela Merkel está deixando seu cargo de chanceler federal da Alemanha, depois de 16 anos na posição mais importante do país, e nessa ocasião, será realizada na noite desta quinta-feira (2/12) uma cerimônia em sua homenagem.
E como ocorreu com seus antecessores, Merkel escolheu três canções para a banda militar tocar na chamada Großer Zapfenstreich, a cerimônia militar mais importante da Alemanha, que inclui uma procissão de soldados carregando tochas, tocando músicas e marchando.
As músicas escolhidas
O hino cristão do século 18, Großer Gott, wir loben dich (“Santo Deus, Louvamos o Teu Nome”);
A canção popular da cantora alemã Hildegard Knef, Für mich, soll’s rote Rosen regnen (“Devem chover rosas vermelhas para mim”) uma música fortes, com letra com versos como “Eu quero tudo ou nada”.
E a última, que deixou todos surpreendidos, é o sucesso cantado pela roqueira punk Nina Hagen, Du hast den Farbfilm vergessen (“Você esqueceu o filme colorido”).
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Nina Hagen tornou-se um ícone punk da Alemanha Ocidental após a queda do Muro de Berlim.
De acordo com o Deutsche Welle, é uma escolha musical ímpar, pois Merkel raramente refere-se à sua criação na Alemanha Oriental, na cidade de Templin, região de Brandemburgo. Na sua juventude, ela ouviu a canção na qual Hagen reclama com seu namorado por ele ter trazido apenas um filme preto e branco para as suas férias.
Foi um sucesso tão grande na época que muitos que viviam na antiga Alemanha Oriental ainda se lembram da letra, especialmente da famosa frase: “Ninguém irá acreditar em como aqui era lindo”.
Embora não tenha sido censurada pelo governo, a canção foi amplamente interpretada como uma crítica à comunista República Democrática Alemã, onde o filme colorido era uma mercadoria rara.
Mulher
Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Mulher
Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres
Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.
A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.
Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
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