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SP: Saúde reúne gestores para definir novas ações contra a Covid-19


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Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde de SP
Foto: Reprodução/Prefeitura de SP

Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde de SP

Durante uma reunião comandada pelo secretário municipal da saúde, Edson Aparecido, com a equipe técnica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Vigilância em Saúde e diretores de hospitais, ficou definido que a partir desta terça-feira (30), a capital vai utilizar a vacina da Pfizer para segunda dose de quem foi vacinado com o imunizante da Janssen.

Com a descoberta da variante ômicron, a expectativa é vacinar rapidamente as mais de 300 mil pessoas que receberam a dose da Janssen. A intercambialidade segue o documento técnico da Campanha de Vacinação Covid-19 do governo de São Paulo, que permite a utilização do imunizante da Pfizer em caso de indisponibilidade de doses da Janssen.

Também ficou definido que deixa de ser obrigatória a apresentação de comprovante de endereço para tomar qualquer uma das doses da capital. Com o alto índice de imunização para primeira e segunda doses na capital e para fortalecer a vacinação nacional, qualquer pessoa pode se apresentar para receber o imunizante, independentemente do local de residência. O órgão esclarece que possíveis casos da variante ômicron terão como referência o Hospital Municipal Tide Setúbal, além do Hospital Geral Guaianazes, do governo estadual.

Situação epidemiológica

Na reunião também foi apresentado um estudo da situação epidemiológica do município, que será enviado aos gerentes das unidades de saúde do município e também para os diretores dos hospitais municipais.

No encontro, foram pactuadas algumas diretrizes e processos de trabalho seguindo as seguintes recomendações: o fortalecimento da vigilância genômica para a identificação da circulação da nova variante, reafirmação das orientações do Ministério da Saúde e da Anvisa referentes as medidas não farmacológicas, orientação de isolamento de pacientes e familiares, a importância da quarentena para pacientes e comunicantes, além de estipular os critérios na avaliação de suspeitos e observação de condições clínicas.

Vale ressaltar que a Secretaria mantém um contínuo contato com os órgãos de vigilâncias municipais, estaduais e federal, seguindo todas as diretrizes da Anvisa referente a todas outras medidas necessárias.

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Até o momento, a SMS não registrou novas variantes em circulação na capital. Desde a descoberta da cepa delta, a Prefeitura não interrompeu e sempre ampliou o monitoramento genômico na cidade.

Semanalmente, a Pasta envia para os institutos Butantan, de Medicina Tropical da USP, e Adolfo Lutz, cerca de 300 amostras para análise, sequenciamento genômico e monitoramento dos casos. Neste momento, 100% das amostras das últimas semanas epidemiológicas apontam ser da variante delta.

A coleta continuará a ser feita em todas as regiões da cidade, mas também serão feitas coletas de pacientes suspeitos (sintomáticos) vindos da África e demais países informados pelo Ministério, e das regiões onde eles forem residir. Toda a rede de saúde da cidade já foi orientada a questionar todo paciente sintomático se esteve na África nos últimos 14 dias e, se a resposta for sim, então a amostra coletada será encaminhada para o sequenciamento.

Da mesma forma como aconteceu no esquema de monitoramento da variante delta, desta vez, todas as pessoas que chegarem da África terão os dados (nome, contato e endereço) enviados pela Anvisa aos municípios e a vigilância em saúde da cidade de São Paulo orientará que mantenham quarentena de 14 dias, além de realizar um monitoramento (via contato telefônico) do estado de saúde de cada um. Quem apresentar sintomas da doença, terá a amostra coletada e encaminhada para genotipagem.

Na semana passada, a Prefeitura já ampliou a atividade de pesquisa e genotipagem com o Instituto Butantan realizando, em locais de grande circulação, coletas aleatórias de pacientes assintomáticos.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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