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SP: capital paulista registra quedas em casos de HIV pelo quarto ano seguido


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Pelo quarto ano seguido, a capital paulista registrou diminuição da incidência do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, na sigla em inglês)
Reproductive Health Supplies Coalition / Unsplash

Pelo quarto ano seguido, a capital paulista registrou diminuição da incidência do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, na sigla em inglês)

Pelo quarto ano seguido, a capital paulista registrou diminuição da incidência do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, na sigla em inglês) . Em 2020, foram computados 2.472 novos casos, 16,4% menor do que o de 2019, com 2.958 registros. Quando a comparação é feita com as 3.839 notificações de 2016, a diminuição chega aos 35,6%.

Dos quase 2,5 mil novos casos de HIV em 2020, mais de 80% (2.073) foram em homens. A faixa etária entre 25 e 29 anos de idade concentra o maior número de casos notificados (26,3%), sendo 28,1% do sexo masculino e 16,5%, do feminino.

Segundo dados, a principal via de transmissão continua sendo a sexual, com praticamente 90% dos casos. Além disso, o centro da cidade de São Paulo também mantém maior taxa de infecção, com 62,4 casos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão as regiões sudeste (18,7); leste (17,6); sul (17); oeste (16,2) e região norte (15,3).

Em relação ao quesito raça/cor, em 2020, a taxa de detecção é de 57,1 entre pretos, 33,6 entre pardos e 17 entre brancos.

Aids

Já sobre a Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (Aids, da sigla em inglês), foi notada a mesma tendência de queda, continuando o decréscimo ininterrupto desde 2016. Naquele ano, foram notificadas 2.395 ocorrências da doença causada pelo vírus HIV , contra 1.502 em 2020, ou seja, uma redução de 37,3%.

Oitenta por cento dos novos casos de Aids na cidade, em 2020, são de homens. Já em relação à faixa etária, o maior percentual em ambos os sexos é de 25 a 29 anos, com 19,4%. Sobre raça/cor, a taxa de detecção é de 53,7 na população autodeclarada como negra e de 10,3 na população autodeclarada como branca.

Em relação à taxa de mortalidade, o índice se manteve em 4,8, o menor desde 1988.

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Os números são um reflexo do trabalho de prevenção e assistência que a Coordenadoria de IST/Aids e a Rede Municipal Especializada (RME), com outros órgãos da Secretaria Municipal da Saúde na capital.

Serviços oferecidos

Em conjunto com a Coordenadoria de IST/Aids da cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde oferece a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), um método de prevenção à infecção pelo HIV . O medicamento deixa o organismo preparado para enfrentar um possível contato com o vírus.

O projeto é uma inciativa pioneira que disponibiliza Profilaxia Pré-Exposição ao HIV fora das unidades de saúde. Além do medicamento, outras ações como a entrega de autotestes para HIV, preservativos internos, externos e gel lubrificante e encaminhamento para tratamento do HIV, caso a pessoa tenha resultado positivo, também estão disponíveis.

Também houve uma diminuição no tempo médio de início da terapia antirretroviral (Tarv) em mais de 80% de 2016 a 2020 nos serviços municipais especializados em IST/Aids, sendo a média atual de aproximadamente 20 dias entre o resultado do teste e o começo do tratamento.

No último domingo (28), a Prefeitura de São Paulo entregou uma unidade itinerante do Centro de Testagem e Aconselhamento, o CTA da Cidade, que se deslocará pelo município oferecendo todos os serviços existentes nos outros 26 CTAs do município, como diagnóstico para HIV, hepatites B e C, sífilis e demais Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), profilaxia pré e pós-exposição para HIV, atendimento e acolhimento aos pacientes, orientações e encaminhamentos aos serviços da RME, distribuição de kits de autotestes para HIV, camisinhas externas e internas e gel lubrificante.

Além disso, caso o paciente seja diagnosticado com HIV ou sífilis, ele pode realizar o primeiro tratamento no próprio CTA da Cidade e pode continuar o acompanhamento e tratamento, por meio da vinculação nos serviços da RME.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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Saúde

Saquinhos de chá liberam milhões de microplásticos, alerta estudo

Pesquisa internacional mostra contaminação por plásticos em chás e possíveis impactos na saúde humana

Pesquisadores do projeto PlasticHeal, em colaboração com a Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) e o Centro Helmholtz de Investigação Ambiental de Leipzig, Alemanha, descobriram que bolsitas de chá comerciais liberam milhões de microplásticos e nanoplásticos (MNPL) nas infusões.

 

Este estudo, divulgado em 03.jan.2025, revela que essas partículas podem penetrar nas células intestinais humanas e potencialmente alcançar a corrente sanguínea, destacando a necessidade de abordar a contaminação por plásticos em produtos de consumo diário.

A pesquisa focou em bolsitas de chá feitas de polímeros como nailon-6, polipropileno e celulose. Os resultados mostraram que o polipropileno foi o material que mais liberou partículas, com aproximadamente 1.200 milhões por mililitro de infusão.

As técnicas analíticas avançadas utilizadas incluíram microscopia eletrônica de barrido (SEM), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), espectroscopia infravermelha (ATR-FTIR), dispersão dinâmica de luz (DLS), velocimetria laser Doppler (LDV) e análise de seguimento de nanopartículas (NTA), afirmou Alba García, investigadora da UAB.

O estudo também observou a interação dessas partículas com células intestinais humanas, descobrindo que as células produtoras de muco absorvem uma quantidade significativa desses MNPL, que podem inclusive penetrar no núcleo celular.

Isso sugere um papel crucial do muco intestinal na absorção dessas partículas e ressalta a necessidade de investigar mais a fundo os efeitos da exposição crônica a MNPL na saúde humana.

Os pesquisadores enfatizam a importância de desenvolver métodos padronizados para avaliar a contaminação por MNPL em materiais plásticos em contato com alimentos e a necessidade de políticas regulatórias para mitigar essa contaminação. 

 

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Saúde

Alegrete convoca doadores para enfrentar escassez de sangue O-

Com estoque crítico, Hemocentro de Alegrete organiza coleta externa e estende horários para receber doações

O Hemocentro Regional de Alegrete enfrenta uma situação crítica em seu estoque de sangue, com especial urgência para o tipo O-. A instituição possui apenas uma unidade disponível e busca atender às crescentes demandas por transfusões.

 

 

A crise levou ao pedido de auxílio ao Hemocentro de Santa Maria, que foi solicitado a enviar mais bolsas de sangue. A situação foi divulgada nesta 4ª feira (26 de dezembro de 2024), com o objetivo de mobilizar a comunidade para doações urgentes.

Fernanda Soares, assistente social do Hemocentro, destacou a necessidade de doações. “Devido à alta demanda por sangue do tipo O- e outras tipagens, foi lançada uma campanha de urgência para mobilizar doadores a comparecerem ao hemocentro e realizarem suas doações,” afirmou.

A meta é alcançar dez unidades até o final da manhã de 6ª feira (27 de dezembro de 2024).

Para facilitar o acesso dos doadores, o Hemocentro de Alegrete manterá o atendimento normal nesta 5ª e 6ª feira. Uma coleta externa está programada para a próxima 2ª feira (30 de dezembro de 2024) na cidade de Itaqui. “Fazemos um apelo para que a população se dirija ao Hemocentro de Alegrete e contribua com as vidas que dependem dessas doações,” reforçou Soares.

Localizado na Rua General Sampaio, 10, bairro Canudos, o Hemocentro opera das 7h às 13h. A necessidade de sangue do tipo O- é urgente devido à sua capacidade de ser transfundido em pacientes de qualquer tipo sanguíneo, o que o torna vital em emergências.

 

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