Saúde
Covid-19: ‘Difícil evitar a entrada da Ômicron no RJ’, diz secretário de Saúde
O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, disse nesta terça-feira, em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, que “é muito difícil evitar a entrada e a circulação” da nova variante do coronavírus, a Ômicron, no estado. Até agora, nenhum caso da cepa foi identificado no Rio.
“É importante ter clareza de que é difícil evitar a entrada e a circulação dessa variante, haja vista a grande circulação de pessoas no mundo todo. O Brasil adotou algumas medidas que dizem respeito à restrição de voos de entrada de estrangeiros de alguns países, mas, por outro lado, essa variante já foi identificada em alguns países da Europa, com uma possível transmissão autóctone, ou seja, transmissão local. Agora é avançar o mais rápido possível com a vacinação no país, que eu diria que é a principal estratégia para a gente se preparar para a entrada (dela). Não tem jeito, a gente vai ter que conviver com essa nova variante. Mas vacinados estaremos mais protegidos”, disse.
No cerco à Ômicron, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) anunciou nesta segunda-feira uma força-tarefa de monitoramento genômico que sequenciará amostras de todos os viajantes estrangeiros que buscarem a rede de saúde do Rio com sintomas de Covid-19. Nesta terça, Chieppe também reforçou a importância de outras medidas de combate à nova variante, como um maior controle sanitário nos portos, aeroportos e fronteiras, que cabe ao governo federal.
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O Ministério da Casa Civil proibiu, a partir de segunda-feira, a entrada no país de viajantes de seis países da África, onde a cepa surgiu: África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini. No entanto, para o secretário de Saúde do Rio, a União também deveria restringir a chegada de pessoas não vacinadas contra a Covid-19, exigindo o chamado “passaporte da vacina”. Ainda nesta terça-feira, o governador Cláudio Castro participará de reunião com representantes do governo federal em Brasília para discutir o tema.
“É importante que o Ministério da Saúde se posicione, porque é ele quem faz efetivamente o controle de portos e aeroportos, e é onde, obviamente, vai se dar a entrada de qualquer viajante contaminado”, diz Chieppe.
No Rio, reuniões têm sido realizadas para discutir a viabilidade das festas de réveillon e carnaval diante do surgimento da nova cepa. Nesta semana ou na próxima, acontecerá um um encontro de representantes da Secretaria municipal de Saúde (SMS) do Rio com o grupo de assessoramento técnico da SES, equivalente ao comitê científico da capital, e com o Conselho das Secretarias municipais de Saúde (Cosems).
“O conhecimento acerca da nova variante ainda é muito pequeno. Não sabemos ao certo quanto ela é agressiva do ponto de vista da transmissibilidade ou do ponto de vista de risco de evolução para formas graves. Além disso, outra questão que se está tentando entender é, como essa variante tem um número de mutações muito maior do que as variantes anteriores, a gente também ainda não sabe se existe alguma alteração em relação à eficácia da vacina. Tudo indica que não. Até o momento, com os dados que a gente tem, a nova variante, apesar de agressiva, não está relacionada a casos graves e possivelmente a vacina tem uma eficácia importante contra a nova cepa”, disse o secretário.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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