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Bailarinas da Cidade de Deus fazem vaquinha para estudar em Nova York
A dança é um meio de expressão e de realizar sonhos . O começo do sonho das bailarinas Giovanna Mendes (12), Luana Amara (18), Kemilly Lacerda (15), foi passar em uma avaliação de ballet clássico por Audição da Companhia Ajkun Ballet Theatre, na qual foram aprovadas para o curso de inverno em Nova York com 75% de bolsa. Agora elas precisam arrecadar fundos para chegar lá. Elas são alunas da Academia Valéria Martins, um projeto de dança para todos na comunidade Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.
Segurando a faixa onde se lê: “Da Cidade de Deus para Nova York”, o grupo tem pedido colaborações em semáforos para levantar dinheiro com visto, passagens aéreas e alimentação das três participantes deste ano. Três outros dançarinos se juntarão a elas: Ana Caroline (16), Daniel Coelho (20) e Gabrielle Bezerra 17. Eles foram aprovados na seletiva do ano passado, mas a viagem não aconteceu devido à pandemia da Covid-19. Todos são colegas no projeto.
“É isso que a favela produz: talento!”
“Eu sempre dancei, eu danço desde muito novinha e me profissionalizei, dancei fora, tive umas experiências bacanas. Consegui morar em outro país por uma temporada de dança e foi bem interessante. Alguns anos atrás, eu comecei a namorar um rapaz que morava nessa comunidade, Cidade de Deus. Uma vez, a minha sogra foi ver um espetáculo meu de dança. Ela ficou encantada e falou: ‘nossa, eu sempre quis isso na minha vida e eu nunca tive oportunidade'”, conta Valéria, a professora do espaço.
“Então minha sogra fala: ‘estou a fim de fazer uma loucura. Se eu reformar o meu quarto lá em cima, que fica no segundo andar, você daria aula para as crianças aqui da comunidade, que não tem condição de pagar?’ Eu falei que daria. No primeiro dia de inscrições já tinham 60 crianças.”
“Nós estamos lá há sete anos, atendemos 105 crianças no projeto. A sala continua pequena – é uma sala 7 por 3 (metros), que era o quarto da minha sogra.”
Nenhum apoio
Valéria conta que tudo o que elas mais querem é um apoio governamental para investir no projeto, realizar uma obra, ampliar o espaço e oferecer uma estrutura melhor. “Mas mesmo assim, a gente tem conseguido colocar ali, naquelas crianças, algo grande no peito delas. Pela luta. Elas lutam pelo o que elas querem, elas são disciplinadas, elas têm um objetivo.” A professora diz que as meninas representam essa luta.
O processo seletivo
Luana, 18 anos, passou na sua terceira tentativa para conseguir uma bolsa de 75% na Ajkun Ballet School, localizada em Nova York. Antes dela, outros bailarinos já haviam tentado uma oportunidade na escola que mais abre portas para bailarinos de outros países. A escola é dirigida por Chiara Ajkun, uma bailarina famosa nos Estados Unidos e realizou diversas apresentações internacionais.
“Ela tem um apoio do governo para apoiar imigrantes”, conta Valéria, que explica que o corpo da companhia de Chiara conta com um bailarino albanês e uma japonesa na posição de destaque.
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Eventualmente, Chiara viaja para algum lugar e abre audições para selecionar novos bailarinos. “Eles vão para lá e recebem aula por um tempo, e ela aproveita os melhores, mais dedicados e perseverantes.” Entretanto, desde a pandemia, ela faz audições on-line.
Vaquinha e ajuda de custo
Este é o terceiro ano que a escola consegue bolsas para bailarinas e, todas as vezes, são realizadas vaquinhas para arcar com os custos. O valor levantado para as duas bailarinas e um bailarino que passaram nas audições do ano passado já foram levantados e o das meninas que passaram este ano também.
Contudo, a bolsa é somente de 75% e eles ainda terão outros custos além dos passaportes, vistos, passagens e alimentação.
“A gente bateu o valor da meta bem rápido, mas eu deixei a vaquinha aberta – ela vai ficar aberta até dezembro, quando nós vamos poder sacar o valor que tem – porque a gente calculou o valor da porcentagem descontado pelo site da vaquinha e os gastos colocados na descrição. O que passou, as meninas vão comprar sapatilhas porque algumas fazem aulas até sem sapatilhas. É difícil comprar uma sapatilha de ponta por R$ 200,00.”
As cinco bailarinas e um bailarino vão ano que vem (2022) para Nova York, realizar o sonho da bolsa alcançada. Para quem quiser ajudar na vaquinha, o link está aqui.
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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres
A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar
Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.
A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).
Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.
“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.
O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.
Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.
Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.
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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista
Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe
Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social
Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.
A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.
O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.
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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
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