Mulher
O medo e a falsa sensação de estar seguro
Sentir medo é bom? Diante dessa pergunta, muitas pessoas podem responder que sim, o medo é bom, pois é ele que nos protege. Mas será que isso é, realmente, verdade?
Imagine que chegou o dia em que você irá fazer um concurso público para o qual vem se preparando há mais de um ano. Você se senta na cadeira e recebe a prova. As mãos começam a suar, a musculatura do pescoço e ombros está travada e o coração disparado, tudo reflexo do medo que está sentindo. E aí, esse medo fez você ir melhor na prova?
Pense agora na situação de alguém que vem em sua direção com uma atitude que você considera suspeita. As pernas amolecem, o coração bate mais intensamente, você começa a tremer. Sentir o medo evitou que o assalto ocorresse?
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Você pode dizer: “Ah, mas é medo faz com que eu não me coloque em uma situação de risco”, ou “devido ao medo, procuro me prevenir e, assim, não me vejo em perigos”.
Mas, o nome disso não é medo, é instinto de sobrevivência. É esse instinto, que naturalmente faz parte do ser humano, que faz com que exista sempre a tendência à preservação e continuidade da vida.
O medo é, praticamente, o contrário disso. Pois, ao invés de garantir que a vida se expresse em sua máxima potência, ele freia e retrai, em um movimento de paralisar. Assim, por causa do medo, ideias deixam de se concretizar na forma de atitudes e projetos.
Por isso, apesar de parecer que se está protegido, na realidade, o que está ocorrendo é um bloqueio da potencialidade da pessoa. Nesse contexto, até a disposição para tentar fazer algo ou fazer de maneira diferente fica afetada, acarretando em sentimento de frustração e, em última instância, na sensação de vazio e falta de plenitude .
Como nossos pais
O grande problema é que a educação dada às crianças, de maneira geral, é baseada no medo: medo de levar uma bronca, medo de repetir de ano, medo do homem do saco… e esse padrão tem se perpetuando, sendo passado de geração a geração.
E, com o sistema “instalado” na infância, na vida adulta as pessoas vivem sob a mesma ótica: medo de serem mandadas embora, medo de serem criticadas, medo de ficarem sozinhas…
Isso resulta em pessoas paralisadas, limitadas e até mesmo aprisionadas em problemas que, muitas vezes, nem existem, sem raciocinar se o que observam em si mesmas e ao seu redor faz sentido.
E, até mesmo vivendo da maneira como disseram que a vida deveria ser vivida ou no caminho que alguém disse que era o que levaria à felicidade. Sem fazer o que realmente alimenta seu coração, sua alma.
Controle e manipulação
Em termos biológicos, o medo ativa mecanismos primitivos de luta e de fuga no sistema humano. Isso faz com que o corpo físico e o campo energético se contraiam, visando correr ou enfrentar uma ameaça em potencial, como se a todo momento estivesse iminente o risco de morte.
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Com isso, ocorrem descargas hormonais e a pessoa vive de maneira reativa, tomando atitudes que não desejava, metendo os pés pelas mãos . Em termos energéticos, ocorre uma baixa em sua frequência, e ela fica mais suscetível a influências externas em sua vibração, pensamentos, emoções e ações.
Portanto, estar sob a influência do medo é a maneira mais fácil de ser controlado e manipulado. Observe os estímulos para a venda de produtos como um exemplo: o medo da doença faz consumir planos de saúde e remédios, o medo da violência faz adquirir seguros e itens de proteção.
Atenção, não que exista algum problema com esses produtos em si. A questão é a pessoa viver apenas com foco nessas perspectivas e, assim, se tornar alvo fácil de quem tem o interesse de “criar um problema” para “vender a solução”.
Tem saída
Tomar consciência de que a maioria das pessoas está sob influência deste processo já é um primeiro passo para não viver sob o domínio do medo.
A segunda etapa é buscar o autoconhecimento, identificando as causas e os gatilhos que estão despertando essas questões em sua vida, além de identificar o que realmente faz você feliz, “limpando” as interferências de medos e padrões já estabelecidos.
O acompanhamento de um terapeuta pode potencializar esse processo, atuando conjuntamente no ganho de consciência de na limpeza energética-espiritual de todas questões relacionadas à situação do medo.
Jornada da transformação
Quer aprender mais um pouco sobre autoconhecimento e subconsciente? Participe da Jornada da Transformação , um webinário que abordará temas como inteligência emocional, numerologia e autoconhecimento.
Texto: Bia Albuquerque ( @biaaterapeuta ) , humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico
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Mulher
Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Mulher
Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres
Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.
A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.
Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
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