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Ômicron: Alemanha e Itália detectam primeiros casos da variante do coronavírus


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Variante Ômicron chega à Alemanha e à Itália
Reprodução/FreePic

Variante Ômicron chega à Alemanha e à Itália

A Alemanha confirmou os dois primeiros casos da variante Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus na tarde deste sábado (27), enquanto a Itália confirmou o primeiro caso da variante em uma pessoa que havia voltado de Moçambique. Os dois casos alemães foram detectados na Bavária, afirmou o Ministro de Saúde do país. Os dois indivíduos contaminados entraram no país pelo aeroporto de Munique no dia 24 de novembro e estão em isolamento. 

Nesta manhã, o secretário de Saúde do Reino Unido, Sajid Javid,  afirmou que as autoridades de saúde britânicas identificaram dois casos de pessoas contaminadas pela variante Ômicron  no país. De acordo com o jornal The Guardian, os dois indivíduos contaminados pela cepa estão em isolamento. Na sexta-feira, a Bélgica já havia confirmado o primeiro caso da variante no continente europeu.

Na República Tcheca, o governo também anunciou neste sábado que investiga um possível caso da Ômicron. Autoridades de saúde holandesas informaram neste sábado que  detectaram 61 casos de Covid-19 entre pessoas que voaram da África do Sul na sexta-feira e que agora realizam mais testes para ver se alguma delas está infectada com a variante.

Na quinta-feira, o Reino Unido anunciou o banimento de voos vindos de Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia, África do Sul e Zimbábue em um esforço para impedir a chegada da cepa do vírus ao país. Neste sábado, adicionou Malawi, Moçambique, Zâmbia e Angola à “lista vermelha”. Isso significa que residentes britânicos e irlandeses vindos desses países terão de ficar em quarentena num hotel aprovado pelo governo britânico durante dez dias. Não residentes terão a entrada rejeitada.

A nova variante do coronavírus foi identificada na África do Sul e preocupa as autoridades de saúde do mundo todo por parecer se espalhar relativamente rápido.

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Desde o início da pandemia, diversas cepas surgiram, mas, até o momento, apenas quatro foram alvo de preocupação por alterarem negativamente o efeito do vírus no organismo. A Ômicron é a quinta delas e, de acordo com o médico geneticista Salmo Raskin, diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, essa é a variante que mais acumulou mutações.

“Ela tem uma mistura de mutações presentes nas outras quatro variantes de preocupação e ainda tem uma série de mutações inéditas. Esse é o ponto principal que chamou a atenção nela. Embora existem evidências de que ela pode ser mais transmissível e escapar das defesas do sistema imunológico, ainda é muito precipitado fazer qualquer afirmação sobre isso”, explica o especialista.

África do Sul se sente ‘castigada’

O governo sul-africano lamentou o fechamento de fronteiras aos seus cidadãos e viajantes e considerou que o fato de ter descoberto a nova variante Ômicron do coronavírus graças à qualidade de seus cientistas está “castigando” o país.

“Essas proibições de viagem castigam a África do Sul pela sua capacidade avançada no sequenciamento de genomas e em detectar mais rapidamente as novas variantes. A excelência científica deveria ser aplaudida e não castigada”, disse o governo em um comunicado. “Vemos também que há novas variantes detectadas em outros países. Nenhum desses casos tem relação recente com o sul da África. E a reação com esses países é radicalmente diferente da gerada pelos casos no sul da África”, lamentou o Ministério das Relações Exteriores no comunicado.

O governo destaca que a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda que sejam tomadas medidas semelhantes e pediu uma “abordagem científica, baseada nos riscos”. O ministro sul-africano da Saúde denunciou na sexta-feira a reação de vários países de fecharem suas portas para essa região do mundo antes inclusive de saberem os perigos da nova variante. “Alguns líderes buscam bodes expiatórios para resolver um problema que é mundial”, disse Joe Phaahla.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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